domingo, 22 de fevereiro de 2015

A indústria de mentiras contra Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Todos sabem qual foi a primeira grande mentira pública sobre Lula. No segundo turno da campanha eleitoral à Presidência de 1989, Miriam Cordeiro, ex-namorada do então candidato do PT à Presidência, Lula, apareceu no programa eleitoral de seu adversário, Fernando Collor, para acusar o pai de sua filha Lurian de supostos defeitos morais.

Acabou o Carnaval: agora é guerra!

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Não vai ter refresco nem para curar a ressaca do Carnaval. Em plena Sexta-feira de Cinzas, Dilma e Aécio reapareceram em público, ao mesmo tempo, em Brasília, para dar uma amostra do clima de guerra que nos aguarda neste ano de 2015.

Dilma, mais magra e falante, atacou primeiro:

As delações contra o demo Agripino Maia

Por Daniel Dantas Lemos, no blog De olho no discurso:

Abril de 2012. O empresário paulista Alcides Barbosa está preso, em São José do Rio Preto, desde a deflagração da Operação Sinal Fechado em novembro de 2011.
 
Assistido por advogados pagos pelos demais envolvidos, Alcides percebe que a sua defesa, na verdade, não o defende e seu objetivo é mantê-lo encarcerado para garantir o seu silêncio.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Agiotas tentam estrangular a Grécia

Por Altamiro Borges

Não é só no Brasil que a direita não aceita a derrota nas urnas e tenta impor o seu programa rejeitado pelos eleitores. Na Grécia rebelde, que deu uma guinada à esquerda no pleito de janeiro passado, as forças do capital também se articulam para emparedar o governo do Syriza. Depois de uma longa negociação, concluída nesta sexta-feira (20), os chefões da zona do euro conseguiram impor o seu calendário de pagamento da draconiana dívida externa do país. Pelo acordado, os gregos terão quatro meses para garantir o resgate financeiro. O novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, reivindicava um prazo maior, mas teve que ceder sob a chantagem da exclusão da Grécia da zona do euro e da implosão econômica no país.

Lava-Jato e o terror econômico

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Determinados acontecimentos históricos tem uma reconhecida capacidade de iludir seus contemporâneos.

O mais recente envolve a multa de R$ 4,47 bilhões que o Ministério Público pretende aplicar contra seis empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O MP também pretende impedir que participem de licitações, que recebam benefícios fiscais e juros subsidiados em seus investimentos.

A solidariedade a Miguel do Rosário

Por Fernando Brito, no blog O Cafezinho:

Miguel do Rosário, por um post em O Cafezinho, foi condenado, já em segunda instância, a indenizar por Ali Kamel, que, como se sabe, tem conseguido diversas condenações a blogueiros.

Não entro no mérito – porque, ao que parece, não se pode mais discutir o que dizem juízes – e tento não abrir o flanco a processos judiciais deste senhor, é evidente. Razão pela qual este posts não será aberto a comentários, pois não disponho de uma equipe para triá-los todos e no que sair nas intervenções dos leitores, pode-se explorar uma eventual co-responsabilidade do autor, ainda que seja nenhuma, nestes tempos de redes sociais.

Por que os jornalistas não reagem?

Por Fabio Lau, no jornal Correio do Brasil:

A atitude do jornalista inglês do The Daily Telegraph, Peter Oborne, que pediu demissão por não concordar com a linha editorial do jornal na cobertura do escândalo Swissleaks/HSBC, não repercutiu na mídia tradicional brasileira. Nas suas páginas, telas ou ondas de rádio, naturalmente. Mas no meio profissional, nas rodas de conversa, o caso foi debatido – aos sussurros – durante todo o dia.

A graça da não-notícia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A leitura crítica dos jornais brasileiros pode produzir momentos interessantes, não propriamente pelo que dizem, mas principalmente pelo que tentam esconder. O hábito de analisar criticamente o conteúdo da mídia tradicional produz calos no cérebro, e eventualmente o observador passa a enxergar não mais a notícia, mas a não-notícia, ou seja, aquilo que o noticiário dissimula ou omite.

Mexeu com o Cafezinho, mexeu comigo

Por Renato Rovai, em seu blog:

Miguel do Rosário, autor do blogue O Cafezinho, foi condenado em segunda instância, sem possibilidade de recurso, a pagar R$ 20 mil de indenização ao diretor-geral de jornalismo da Globo, Ali Kamel. Com os custos judiciais, o blogueiro terá que desembolsar algo em torno de R$ 30 mil.

O episódio é simbólico por vários motivos. Rosário fez uma crítica política ao jornalista global por conta da sua função, e os adjetivos mais pesados utilizados por ele foram “sacripanta” e “reacionário”. Nada perto do que se escreve a respeito de Lula e Dilma, por exemplo, na mídia tradicional. É bom lembrar, aliás, que a Globo de Kamel emprega em um de seus canais um jornalista cuja principal obra literária se chama “Lula é minha anta”.

A primeira grande batalha da Grécia

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Precisamente no instante em que este texto for ao ar – às 12h de sexta-feira, 20/2 – começará em Bruxelas a primeira grande batalha entre o novo governo grego e os 19 ministros das Finanças da zona do euro, aflitos por enquadrá-lo. Será um encontro de algumas horas e enormes implicações globais. Desde 2009, a União Europeia é o território em que a aristocracia financeira – o 1% ou 0,1% de super-ricos do planeta – foi capaz de impor melhor sua resposta à crise econômica aberta um ano antes.

Globo cavou sua própria sepultura

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Se o caos precede a ordem e o vácuo a nova era, a situação brasileira está como os sociólogos gostam.

Tem-se um governo Dilma decididamente sem rumo e uma oposição medíocre, alimentando-se apenas de golpismo; um Congresso entregue nas mãos do pior negocismo; um sistema partidário fragmentado.

E, finalmente, grupos de mídia enfrentando de forma inglória um fim de ciclo, um período em que reinaram absolutos no universo da opinião pública, e que está prestes a se encerrar.

Caso HSBC e a "independência" da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quanto há de independência real na imprensa que os suspeitos de sempre gostam de chamar, peitos estufados, de “independente”?

O episódio da estrepitosa demissão de um colunista do jornal britânico Daily Telegraph joga luzes sobre este assunto.

Peter Oborne disse que saía porque a cobertura do jornal do caso HSBC é uma “fraude contra os leitores”.

Viração diz 'não' ao dinheiro da Globo

Da revista Fórum:

Depois de um amplo debate com os seus colaboradores, a ONG Viração Educomunicação, que desenvolve projetos para jovens de todo o Brasil voltados para a área da comunicação, resolveu recusar a oferta de doação da Rede Globo no valor de R$130 mil.

Desde 2003 a ONG fomenta e divulga processos e práticas de educomunicação para jovens, adolescentes e comunicadores, tendo encabeçado inúmeros projetos e publicado cartilhas e revistas ao longo desse tempo. Neste sentido, a organização se posiciona favoravelmente à regulação e democratização da mídia, o que serviu de mote para a recusa da doação.

A mão da democracia na rua

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A Islândia é uma nação diminuta perto do Brasil, uma espécie de Santa Catarina de gelo, com população menor que a de Jundiaí. Apenas 320 mil habitantes.

Se é possível dizer que essas características lhe dão flexibilidade para soluções impensáveis aos ‘baleias’ - viver de turismo e pesca, por exemplo - também é verdade que o seu poder de barganha é infinitamente menor.

Guiar-se pelo imperativo dos mercados seria o previsível no seu caso, deixando-se levar de forma mais ou menos passiva pela maré dos interesses graúdos que dominam a cena global.

Quando juízes viram censores

Por Audálio Dantas 

A Constituição Federal de 1988, uma conquista do povo brasileiro, garante plena liberdade de expressão no país. No entanto, a censura que garantiu a permanência da ditadura civil-militar por mais de vinte anos, durante os quais foram praticadas as mais graves violações dos Direito Humanos, ainda não foi totalmente eliminada.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Boatos sobre a poupança. Cadê a PF?

Por Altamiro Borges

Na semana passada circularam fortes boatos nas redes sociais, principalmente via Whatsapp, de que o governo Dilma estaria prestes a realizar um confisco na poupança e em outras aplicações financeiras. De imediato, o Ministério da Fazenda publicou nota oficial desmentido os rumores. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que acionaria a Polícia Federal para investigar as origens das mensagens criminosas. Até agora, porém, os delegados da PF – alguns deles conhecidos pelo exibicionismo midiático – não encontraram nenhum boateiro e ninguém foi processado ou preso pelo crime de lesa-economia. Será que a Polícia Federal só serve para investigar o próprio governo federal, deixando impunes os seus opositores e outros criminosos? E cadê a gritaria da mídia privada contra estes internautas aloprados?

A canção "Impitiman é meuzovo"

Greve e protestos sacodem Beto Richa

Por Esmael Morais, em seu blog:

Enquanto o governador Beto Richa (PSDB) se esconde, diversas categorias de servidores estão em greve e realizam manifestações por todo o Paraná. É a pior crise de governabilidade na História do Estado. A batalha contra a venda da Copel, travada no final do governo Lerner, virou café pequeno perto da imobilidade do tucano.

O Globo mente para sacralizar Moro

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

A manchete da página três de O Globo desta quinta-feira (19), "Moro denuncia ‘interferência’ ", é mentirosa. Para desmascará-la não é preciso muito esforço: basta ler a própria matéria. Os demais jornalões e veículos da mídia hegemônica, com poucas nuances, repetem a mesma mentira.

A manchete de O Globo diz que Moro “denuncia interferência”. A interferência em questão seria a reunião de advogados de presos na operação Lava a Jato com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Mas a própria matéria informa que o juiz Moro declarou que a reunião foi, em sua opinião, “uma indevida, embora malsucedida, tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter uma interferência política em seu favor”.

As eleições imperiais dos EUA

Por Antonio Luiz M.C. Costa, na revista CartaCapital:

O congresso saiu do recesso do fim de ano sob nova direção, republicana. De agora em diante, seus debates serão cada vez menos sobre políticas necessárias ao país e ao mundo e mais sobre as eleições de 2016, mesmo se pretenderem parecer outra coisa. O mesmo pode se dizer das propostas legislativas de Barack Obama. Ao apresentar um projeto orçamentário de 3,99 trilhões e anunciar o fim da austeridade, a salvação da classe média e o aumento dos impostos dos ricos e das empresas para financiar projetos sociais e de infraestrutura, sabe perfeitamente serem zero as chances de aprovação na Câmara ou no Senado.