segunda-feira, 16 de março de 2015

O "ético" Agripino Maia vai ao protesto!

Por Altamiro Borges

As manifestações deste domingo (15), tão festejadas pela mídia privada e pela oposição demotucana, atraíram alguns seres exóticos. Direitistas com suas suásticas nazistas, saudosos da ditadura militar, ricaços metidos em sonegação e muita gente da chamada classe média - com sua postura egoísta e sua visão tacanha. Elas também serviram de palanque para os falsos moralistas, mais sujos do que pau de galinheiro. Uma presença no protesto de Brasília chamou a atenção dos menos alienados. No meio da multidão, lá estava o "ético" Agripino Maia, senador pelo Rio Grande do Norte, presidente nacional do DEM e coordenador-geral da campanha derrotada do cambaleante Aécio Neves.

Primo de Beto Richa é preso no PR

Por Altamiro Borges

As emissoras privadas de rádio e tevê, sempre tão seletivas no seu denuncismo, não deram qualquer destaque para uma notícia bombástica desta segunda-feira (16) - na verdade, a maioria dos telejornais sequer informou seus pobres ouvintes. Segundo o repórter Fábio Silveira, do Jornal de Londrina, "foi preso na tarde desta segunda-feira Luiz Abi, primo do governador Beto Richa (PSDB). A prisão foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), motivada por uma suposta fraude no Departamento de Transporte Oficial (Deto) do Governo do Estado. Abi foi detido em Curitiba e está sendo levado para Londrina, onde o Gaeco investiga os casos de exploração sexual de adolescentes e o esquema de corrupção na Receita Estadual".

Stedile, o neofascismo e o 15 de março

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Geraldo Galindo

Poucos dias antes das manifestações ocorridas no dia 15 de Março, circulou nas redes sociais um cartaz com os seguintes dizeres: "“Procurado: João Pedro Stedile, líder do MST.– Inimigo da Pátria – vivo ou morto, recompensa de R$ 10 mil"”. Como se sabe, Stedile é a liderança maior do MST, um movimento dos mais organizados, dinâmicos e combativos em atividade no país, que luta pela reforma agrária, contra o latifúndio e o agronegócio. É um dirigente respeitado da esquerda brasileira e internacional e não vacila em momento algum quando é para fazer o enfrentamento com as classes dominantes do país. Em novembro de 2014 se encontrou com o papa Francisco, o que provocou a ira e a inveja dos reacionários de plantão. Ao líder da Igreja Católica, disse ter relatado as injustiças no campo e que dele teria ouvido que “distribuir o latifúndio é uma questão ética”.

A classe média vai ao paraíso

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais fazem nas edições de segunda-feira (16/3) o balanço das manifestações realizadas no domingo em todos os estados. A data coincide com os trinta anos da posse do primeiro presidente civil após a ditadura, e a imprensa usa esse fato para comparar os eventos de 2015 com os de 1985.

Jornalistas gostam de datas redondas. Não há qualquer relação possível entre o período da redemocratização após os anos da ditadura militar e o protesto contra um governo eleito democraticamente, mas a comparação serve para legitimar a adesão à campanha produzida pela mídia.

A anatomia do golpismo no Brasil

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Desde que o mundo é mundo, prever o futuro tem sido um desafio constante. Da cigana que lê a mão aos videntes e futurólogos de todos as matizes, ainda não se conheceu ninguém que fosse capaz de predizê-lo regularmente e com precisão. Seria absurdo, portanto, esperar que os “analistas” políticos que proliferam na mídia formassem um gênero diferenciado e mais eficaz de pitonisas. Eles sempre erram, e isso qualquer observador do mundo político que se preze sabe. Mas, convenhamos, suas bolas de cristal talvez poucas vezes estiveram tão ativas como agora.

Antipetismo marca protesto em Brasília

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

A Esplanada dos Ministérios foi ocupada, na manhã do domingo 15, por um ruidoso protesto contra governo da presidenta Dilma Rousseff. Inicialmente concentrados na frente da Catedral Metropolitana de Brasília e ao lado Museu da República, os manifestantes caminharam em direção ao Congresso Nacional e depois retornaram em direção à rodoviária do Plano Piloto, onde a dispersão começou, por volta das 14 horas, embora um volumoso grupo demonstrasse disposição para permanecer mais tempo.

SP e Globo querem outro 32. E o Brasil?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Vamos por partes: já escrevi sobre a megaoperação da Globo – que usou o seu poder de agitação para chamar a manifestação durante toda a manhã de domingo.

A estratégia foi um “esquenta”, inflando os atos da manhã (em geral, fracos), mas concentrando tudo no ato na Paulista à tarde.

Havia um discurso ensaiado dos repórteres, em que se escondia do público todo viés militaresco dos manifestantes. Na Globo, tudo se resumia a uma “manifestação das famílias, pela Democracia, contra Dilma e a corrupção” (clique aqui para ver mais).

A "revolução" da elite branca de SP

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Residente da região da avenida Paulista, onde centenas de milhares de cidadãos organizados se reuniram no último domingo (15/3) para exigir a deposição da presidente Dilma Rousseff, ao sair de casa, por volta do meio dia, para ir registrar imagens, vejo-os saindo dos condomínios ao lado daquele em que resido.

Espalhafatosos e reluzentes em suas “armaduras” verde-amarelas, deixavam imóveis que custam entre 1 e 20 milhões de reais, em média, na região.

Qual será a resposta de Dilma e do PT?

Manifestação em Londrina (15/3/15) - Foto:Fábio Calsavara
Por Breno Altman, em seu blog:

A escalada contra a presidente Dilma Rousseff se transformou, a partir deste domingo, em movimento reacionário de massas. A última vez que assistimos fenômeno dessa natureza foi às vésperas do golpe militar de 1964, com as marchas que abriram alas para os tanques.

Ainda que a situação política seja distinta e não estejamos às beiras de uma ruptura constitucional, menos ainda da intervenção militar apregoada por frações do antipetismo, mudou de qualidade a disputa entre os dois campos nos quais se divide atualmente o país.

Por que sou contra o impeachment

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

A mídia e a direita estão tentando plantar na cabeça do brasileiro a ideia de impeachment da presidenta Dilma Rousseff menos de seis meses após sua reeleição. Parece (e é) coisa de quem não se conforma com a derrota. O candidato deles, Aécio Neves, do PSDB, quer queiram, quer não, perdeu. Foi derrotado nas urnas. E a próxima eleição é só daqui a quatro anos. Mas, desesperados, tanto a oposição quanto a imprensa tentam irresponsavelmente insuflar a revolta popular contra Dilma, embora saibam que não há clima político nem justificativa legal para o impeachment.

Dilma terá de escolher seu lado

Editorial da revista Fórum:

O governo não tem outra opção. Ou ficará com a sexta-feira que mostrou sua força e deu provas de que pode ser muito maior em todo o Brasil se Dilma vier a apostar num governo mais popular. Ou fica com a Globo, as estimativas da PM e boa parte do eleitorado de São Paulo que quer um governo liberal e conservador.

O tom golpista da marcha na Paulista

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Da Rede Brasil Atual:

O ódio ao Partido dos Trabalhadores e o apoio a um improvável impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que nem mesmo os partidos políticos apoiam, e a indignação com a corrupção deram o tom das manifestações conservadoras na Avenida Paulista neste domingo (15). “O que vimos nas ruas brasileiras hoje foi um desfile de raivosos analfabetos políticos desde uma mulher pregando feminicídio, a faixas com suásticas, cartazes pedindo o fim de Paulo Freire (!!!!!) até atentado a bomba no diretório do PT, em Jundiaí”, escreveu a blogueira Maria Frô.

domingo, 15 de março de 2015

Fascistas incendeiam sede do PT

Por Altamiro Borges

Envenenados pela mídia tucana, a elite nativa beira rapidamente o fascismo. Neste domingo (15), dia das marchas inconstitucionais pelo impeachment da presidenta Dilma, a sede do diretório do PT em Jundiaí, cidade a 57 quilômetros da capital paulista, foi alvo de um ato terrorista. Uma bomba do tipo molotov destruiu parte do imóvel situado na região central da cidade. O atentado ocorreu logo após a manifestação local contra o governo federal, que foi organizada por notórios tucanos e por entidades ligadas à elite empresarial do município. Segundo integrantes do diretório petista, o ato resultou na queima de documentos, de móveis e de parte do teto da sede. Os muros do prédio foram pichados. A PM informou que "não houve feridos".

Direita mostra suas garras. E agora?

Por Altamiro Borges

A direita brasileira, expressão dos interesses dos ricaços, mostrou a sua força nas manifestações deste domingo (15). Os sites dos jornalões e as emissoras de rádio e tevê difundem que mais de um milhão de pessoas participaram dos atos realizados em várias capitais e centros urbanos. Nas fotos e vídeos, imagens assustadoras de suásticas nazistas e pedidos da volta dos militares ao poder e do 'Fora Dilma' - reeleita há menos de cinco meses num pleito democrático. Com as suas diferenças históricas, elas lembraram as fatídicas 'Marchas com Deus pela Família' que prepararam o clima para o golpe militar de 1964. Diante deste cenário, o que fazer? Como dar resposta a essa barulhenta ofensiva da direita?

Dilma assegura o golpismo da Globo

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O papel da #globogolpista na cobertura da Lava Jato e, neste domingo, das manifestações – vão ficar quatro anos se manifestando e batendo panela … – foi, “por enquanto”, diria o Fernando Henrique, o ponto culminante do Golpe.

Sob o pretexto de “informar”, a Globo, a GloboNews e seus “repórteres” militantes – no Brasil, o jornalista é pior do que o patrão, diz o Mino – convocaram e ajudaram a organizar as manifestações Golpistas.

O protesto que é uma vergonha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Lembrando da malfadada Marcha com Deus pela Familia e pela Liberdade, que ajudou a derrubar João Goulart, cinco décadas atrás, é justo perguntar quando o país começará a dar gargalhadas dos protestos contra a democracia programados para hoje.

Explico. Não existe, em nossa época, iniciativa mais ridícula do que atacar um regime democrático nem tentação mais vergonhosa do que tentar derrubar os poderes soberanos do povo.

Globo insuflou as marchas golpistas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A tática foi muito clara: de manhã, manifestações fracas Brasil afora (com exceção de Belo Horizonte e Brasília) serviram pra Globo fazer o “esquenta” para a tarde.

O que interessava era um “show” na tela, pra animar a paulistada a sair de casa. O Esporte Espetacular da Globo era interrompido a cada dez minutos para “giros de repórteres”. O âncora Alex Escobar (aquele que Dunga humilhou em 2010 - “tu és um cagão de merda”) tinha a frase pronta pra chamar as entradas ao vivo: “Vamos acompanhar as manifestações pela Democracia, contra a corrupção e contra Dilma”.

A imagem símbolo da marcha da Globo


Por Renato Rovai, em seu blog:

A Globo iniciou logo cedo a mobilização para bombar as manifestações de hoje. Desde às 8h da manhã as imagens alternavam planos fechados com imagens aéreas. E a palavra multidão era a mais repetida, juntando-se ao registro de que as manifestações eram pacíficas.

A imagem que o leitor Luiz Carlos Cruz Fabiano postou no seu Facebook de uma ação em Jundiaí, no entanto, dá a ideia clara do que uma parte dos que protestaram hoje querem: sangue.

Globo cria comoção golpista







Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Milhares de pessoas lotaram hoje a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para pedir o impeachment de Dilma Rousseff.

A manifestação foi majoritariamente da classe média branca que vive na Zona Sul da cidade.

A revoltada com conta no HSBC


Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Interessante a informação publicada no blog do jornalista Fernando Rodrigues sobre Fernanda Mano de Almeida, filha de Paulo Celso Mano Moreira da Silva, 70 anos.

Trata-se de um engenheiro e ex-diretor de operações do Metrô de São Paulo, durante o governo de José Serra, do PSDB.