quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Brasil no mês do 'cachorro louco'

Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:

O mês de agosto é popularmente conhecido como o “mês do cachorro louco”. Apesar de a alcunha estar ligada ao fato de o mês de agosto registrar uma maior quantidade de cadelas no período fértil (o que deixaria os machos “loucos” atrás delas), é fato que diversos eventos políticos marcantes tiveram lugar neste fatídico mês: Desde o início da primeira grande guerra e a ascensão de Hitler ao cargo de Fuhrer, no âmbito internacional, até o suicídio de Getúlio Vargas, a morte de JK e a deposição de Collor, na política brasileira.

A extrema-direita que quer aparecer

Por Glauco Faria, na revista Fórum:

Se os principais dados que ganharam as manchetes da pesquisa CNT/MDA divulgada na terça-feira (21) foram aqueles relativos à avaliação positiva da presidenta Dilma (7,7%) e ao apoio a seu eventual impeachment (60%), um deles também merece atenção. Em três dos cenários analisados pelo levantamento para as eleições presidenciais de 2018, Jair Bolsonaro, ex-PP e postulante declarado ao Planalto, aparece com índices que variam entre 4,6% e 5,5% ou 5,8% a 7,3%, descontando-se os votos brancos e nulos e os indecisos.

Globo promove o apartheid no futebol

Por Emanuel Leite Jr., no blog Viomundo:

Até 2011, os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro eram negociados pelo Clube dos Treze.

A entidade realizava, também, a divisão dos recursos – o que ficou conhecido por “cotas de TV”. Cenário que mudou em 2012. Após um racha na associação [*], cada clube acordou individualmente com a Rede Globo.

O futebol brasileiro passou, então, de um modelo de negociação coletiva com divisão que não agredia a isonomia (causando, por isso, o que denominei apartheid futebolístico), para o modelo de negociação individual (trazendo o risco da “espanholização”, em alusão à concentração em apenas dois clubes – na Espanha, Real Madrid e Barcelona).

Dilma colhe sinais de reação à crise

Foto: Ichiro Guerra/PR
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A presidente Dilma colheu nesta terça-feira os primeiros sinais de que ainda existe vida a seu favor no país em crise.

No lançamento do programas "Dialoga Brasil", foi aplaudida de pé ao entrar e sair do palco. Estava ali para lançar uma plataforma que buscará ouvir críticas e sugestões da sociedade aos principais programas do governo. Uma ideia inteligente do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Em sistema de revezamento, os ministros irão ao portal, onde há resumos de suas principais políticas, para dialogar com os internautas.

Lava-Jato em nome de Deus

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Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Quem nos relata o ocorrido é o colunista do jornal Folha de S. Paulo, Bernardo Mello Franco, em texto publicado na edição desta terça-feira (28). Bernardo informa que o procurador da República Deltan Dallagnol, destacado membro da Operação Lava Jato, esteve nesta segunda-feira (27) em uma igreja Batista na Tijuca, Rio de Janeiro. Lá fez uma espécie de sermão onde revela que está participando de uma missão sagrada, conduzida por forças superiores (e não estamos falando da PGU).

O lulismo, ontem e hoje

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A última pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada em maio, perguntou aos entrevistados como se sentiam em relação à possibilidade de votar em Lula. Não se especificou se em uma eleição presidencial e menos ainda se na próxima, mas é razoável supor que muitos responderam com a cabeça em 2018.

Havia seis opções de resposta, da simples “certamente votaria nele” à inversa “nunca votei e nunca votaria nele”. A primeira foi escolhida por 29% dos entrevistados e a segunda por 16%.

As manchetes para derrubar Dilma

Romário desmoraliza repórteres da 'Veja'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O senador e eternamente marrento Romário tocou de lado para que seus eleitores chutassem.

Ontem, publicou no Facebook a pergunta “inocente”:

Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando que tenho R$ 7,5 milhões não declarados na Suíça? E do diretor de redação Eurípedes Alcântara? Dos redatores-chefes Lauro Jardim, Fábio Altman, Policarpo Junior e Thaís Oyama?

Gostaria que eles explicassem como conseguiram este documento falso.


Eleição na Espanha e o papel da mídia

Foto: Rafael Mayoral
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

“O Brasil é protagonista quando se trata de reconstruir a soberania dos povos do mundo e tornar o sul importante para o mundo”, defendeu Rafael Mayoral, em coletiva a veículos da mídia alternativa nesta quarta-feira (29), em São Paulo. Um dos líderes do Podemos, da Espanha, o Secretário de Relações com a Sociedade Civil e o Movimento Social esteve na sede do Barão de Itararé e falou, entre outros temas, sobre a grave crise econômica que assola a Europa e as próximas eleições espanholas (assista à íntegra da coletiva ao final da matéria).

O Brasil sob ataque!

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É muito chocante o que está acontecendo.

Setores tucanos incrustados nos aparelhos de repressão, e reunidos na força-tarefa da Lava Jato, estão fazendo o papel de traidores do interesse nacional.

E os coxinhas ainda tem a coragem de sair às ruas, defendendo esse tipo de jogo sujo, vestindo a camisa do Brasil (o fato da camisa ser da corruptíssima CBF é apenas um detalhe irônico)!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Aécio reaparece pronto para a guerra

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Mais para Carlos Sampaio, o Bolsonaro do PSDB, do que para seu avô Tancredo, o conciliador, Aécio Neves reapareceu em cena na segunda-feira com a corda toda, dando apoio às manifestações de rua contra o governo marcadas para o próximo dia 16.

"Aqueles que estiverem indignados ou até mesmo arrependidos mas, principalmente, cansados, devem se movimentar, ir às ruas", disse Aécio, ao anunciar que o PSDB vai usar suas inserções no rádio e na TV, a partir da próxima semana, para convocar a população a participar dos protestos que pedirão o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Por que Lula é tão perseguido?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que Lula fez para merecer uma perseguição tão vergonhosa da imprensa?

Todos sabemos, ou devíamos saber. Ele colocou a desigualdade na agenda nacional, um anátema para os bilionários donos da mídia.

Mas vamos abordar o caso por outro ângulo.

O que Lula não fez para sofrer caçada tão impiedosa?

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Google e a manipulação midiática

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Quando as grandes empresas de internet surgiram, nascidas nas universidades, e não nos grandes grupos de comunicação que já existiam, houve esperança de que elas viessem a contribuir para a consolidação de um ambiente de produção, publicação e troca de informações realmente livre.

Um novo espaço que privilegiasse o indivíduo no lugar do Sistema, ajudando-o a libertar-se do deletério domínio da mídia tradicional, umbilicalmente ligada, de parte a parte, por milhares de tentáculos, aos maiores grupos empresariais privados, que, no mundo inteiro, e em cada país, trabalham para manter o status quo e defender seus interesses, entre eles o de continuar - mesmo depois do surgimento da Rede Mundial de Computadores - a manipular e a explorar, do nascimento à morte, o homem comum.

O encontro da poesia com a política

Por André Vieira, no jornal Brasil de Fato:

Quando um grupo de pessoas se reúne para declamar poesias, cantar músicas, apresentar uma peça de teatro, conversar, tudo em um mesmo espaço, esse encontro é conhecido como sarau. Com mais de dois anos de existência, o Sarau Divergente é um desses exemplos. Realizado na 2ª quinta-feira de cada mês em frente à Ocupação Manuel Congo, no centro do Rio, a atividade abre espaço para diferentes formas de arte.

Denunciar ao mundo o golpe no Brasil


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A matéria de capa da última edição da revista Veja ultrapassou qualquer limite aceitável pelas forças políticas progressistas deste país. E quando cito forças políticas progressistas não me refiro, tão-somente, a partidos de esquerda da base aliada, como PT e PCdoB, mas a todos os partidos de esquerda – inclusive os de oposição – e a movimentos sociais.

Nas garras do Estado policial

Por Bepe Damasco, em seu blog:                        

Me situo com muito orgulho na contracorrente da maioria que delira com prisões sem provas, delações em série e vivem a repetir o mantra de que “desta vez os poderosos estão indo para a cadeia”.

Durante o julgamento midiático da Ação Penal 470, juristas conceituados, a blogosfera progressista, jornalistas que não rezam na cartilha do PIG, lutadores sociais, ativistas políticos e todos aqueles que não se deixaram arrastar pelo senso comum alertavam para o precedente perigosíssimo dos rumos tomados pelo julgamento.

"Diálogo" com FHC é perda de tempo

Por Altamiro Borges

Na semana passada, com base em mais um patético vazamento, a mídia tucana especulou que o ex-presidente Lula pretendia "abrir o diálogo" com o grão-tucano FHC. A notícia plantada serviu apenas para criar confusão política e gerar cizânia nas bases governistas. De imediato, o Instituto Lula negou a intenção. Mesmo assim, setores do Palácio do Planalto caíram na armadilha da mídia, que agora se diverte com a recusa dos tucanos ao fantasioso diálogo. "PSDB diz que é 'tarde' para aceno do PT à oposição", afirma a Folha neste sábado (25). Colunistas "cheirosos", como Eliane Cantanhêde e Dora Kramer, também tiraram uma casquinha da cena ridícula. Por último, o vaidoso FHC aproveitou para posar de valentão, recusando o "conchavo... para salvar o que não deve ser salvo".

'Veja' mentiu sobre Lula. Até quando?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, num artigo editorializado, a revista Veja advertiu os seus leitores-militantes – os fanáticos "midiotas" – de que as condições para o impeachment de Dilma ainda não estavam maduras. O texto foi encarado por alguns mais otimistas como um recuo da famiglia Civita. Mas é bom não se iludir. A publicação golpista apenas mudou de tática. Já que não dá para derrubar a presidenta, ela vai investir em outro caminho: "sangrar" Dilma, desgastando seu governo, e "matar" Lula, inviabilizando sua candidatura em 2018. A edição desta semana – com mais uma capa terrorista (uma foto sombria do ex-presidente e a manchete "A vez dele") – evidencia a tática escrota da revista do esgoto.

O embrião fascista no Brasil


Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

O Brasil está assistindo ao crescimento de uma onda conservadora e autoritária, de cunho fascista, que pode lançar o País em um grave retrocesso político, econômico e social nos próximos anos. Toda vez que o país se deixou dominar pelo pensamento de direita, acabou sendo tomado pelos valores do autoritarismo, que vem das raízes escravocratas das nossas chamadas elites, preguiçosas, incultas e profundamente perversas. A advertência é do cientista político, escritor e um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, que esteve em Porto Alegre na última sexta-feira para lançar e debater seu mais recente livro, “A serpente sem casca. Da crise à Frente Popular” (Altadena Editorial) . O lançamento ocorreu no início da noite de sexta-feira, no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e região, reunindo lideranças políticas e sindicais, jornalistas, estudantes e professores universitários.

'Veja', Merval e a patifaria na mídia

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Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

O lixo semanal da revista Veja traz na capa um close do rosto desfigurado do Lula com uma chamada ameaçadora: “A vez dele”. No subtítulo, faz alusão a supostas revelações do empreiteiro da OAS, que incriminariam Lula. De sobremesa, a revista oferece uma chanchada: “como o filho Lulinha ficou milionário”.

A Veja não surpreende; iludidos são aqueles seres humanos de boa fé que ainda se surpreendem com a vilania daquela revista. A Veja apenas ensina que a patifaria, o ódio e o desprezo de classe não têm limites.