terça-feira, 17 de novembro de 2015

Globo não fará editorial contra golpe?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Globo acaba de publicar matéria sobre boneco inflável em homenagem a militar golpista demitido pelo governo federal.

Segundo a reportagem, os grupos que pedem intervenção militar querem derrubar os três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo.

Ou seja, os caras não estão de brincadeira.

É doido triplo X.

Terror: Ocidente prepara a pior resposta

Por Patrick Cockburn, no site Outras Palavras:

O “Estado Islâmico” (ISIS) ficará satisfeito com o resultado do seu ataque em Paris. Mostrou que pode retaliar com a usual selvageria um país que está bombardeando seu território, e é um poder a ser temido num momento em que está sob séria pressão militar. Bastou a ação de oito homens-bombas e atiradores suicidas do grupo para que este dominasse a agenda da mídia internacional por muito tempo.

A marcha nacional das mulheres negras

Por Fania Rodrigues, no jornal Brasil de Fato:

As mulheres negras representam cerca de 25% da população brasileira. São 49 milhões de brasileiras que fazem parte do grupo social com as piores condições econômicas do país.

Para discutir essas questões, está sendo organizada a primeira Marcha das Mulheres Negras do Brasil, que será realizada na próxima quart-feira (18), em Brasília (DF). Confira a entrevista com Ana Gomes, coordenadora do Fórum de Mulheres Negras.


Derrotado no golpe, PSDB busca alternativa

Do site Vermelho:

Os atos convocados pelos golpistas vêm perdendo o fôlego. O último aconteceu neste domingo (15), Dia da Proclamação da República, e reuniu cerca de duas mil pessoas em Brasília. Com isso, o projeto de governo dos tucanos – tomar o poder por meio de um golpe – vai minguando cada vez mais.

Como confessou o deputado Paulinho da Força (SD-SP), aliado fiel dos tucanos, eles estavam fazendo o impeachment pela mídia e, como fracassou, buscam uma estratégia para sair do buraco em que se enfiaram.

Elite troca impeachment por golpe do PMDB

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Depois de passar um ano só tentando reverter a derrota nas urnas, sem sucesso, o senador Aécio Neves (MG) e seu partido, o PSDB, descobrem agora que foram destituídos do posto de principais representantes do poder econômico em Brasília.

Desde a proclamação do resultado das eleições presidenciais no ano passado, Aécio passou o tempo todo ora estimulando e recebendo o apoio de tresloucados como os grupos "Revoltados Online" e "Vem Pra Rua", em sua tentativa de emplacar um golpe paraguaio contra um governo legitimamente eleito, ora comandando os parlamentares do PSDB para votar medidas que sabotam a economia do Brasil, na base do "quanto pior, melhor".

Os dentes do capital de Armínio Fraga

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha, hoje, traz uma entrevista que é franca favorita ao Prêmio Paulinho da Força de “o nosso negócio é derrubar a Dilma” e ao Troféu Carlos Sampaio de negação da realidade.

A longa “aula” com o “homem dos juros” de Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga é tão carregada de ódio e irracionalidade que nem mesmo sua autora deixa de registrar que ele sequer consegue falar o nome de Dilma, ou chama-la de presidente, por conta do pequeno detalhe de ter sido eleita.

Fechar escolas e superlotar salas é crime

Por Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), no site da CUT:

Temos dito, e reafirmamos, que esta verdadeira bagunça que o governo Alckmin está fazendo, com o fechamento de 94 escolas e mudanças em outras 752 unidades, visa tão somente o corte de gastos, a “racionalização” administrativa e financeira, o “enxugamento” da máquina do Estado, enfim, a aplicação do receituário neoliberal do Estado mínimo, concepção sempre implementada pelo PSDB aos serviços públicos.

As tragédias e a cobertura seletiva

Por Mônica Mourão e Helena Martins, na revista CartaCapital:

Nos últimos dias, diversas tragédias assolaram o mundo. Aqueles que, como nós, não vivenciaram os acontecimentos diretamente, tomaram conhecimento deles a partir do recorte e da construção midiática dos fatos: dos atentados em Paris, passando pelo crime ambiental em Minas Gerais e a chacina em Fortaleza.

A história se repete: um desastre em algum lugar do mundo gera manifestações de solidariedade, hashtags e avatares nas redes sociais. De imediato, um grupo reage lembrando outros casos de atentados, mortos e desabrigados em lugares em guerra, famílias vivendo em situações insalubres.

As mentiras para justificar o fiasco

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A manifestação pró-impeachment convocada para o último domingo em Brasília foi um retumbante fracasso. Reuniu cerca de duas mil pessoas quando os organizadores esperavam as multidões de março e agosto. Para justificar o fiasco, semearam algumas mentiras toscas internet afora, identificadas e desmontadas pelo deputado petista Paulo Pimenta.

Para acabar com o terrorismo

Por Alain Gresh, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Foi uma batalha homérica, coberta hora a hora por todos os meios de comunicação do mundo. A Organização do Estado Islâmico (OEI), que havia conquistado Mossul em junho de 2014, prosseguia em seu avanço fulgurante em direção a Bagdá e à fronteira turca, e ocupava 80% da cidade de Kobane, na Síria. Os combates se agravaram durante meses. Os milicianos curdos locais, apoiados pela aviação norte-americana, receberam armas e a ajuda de cerca de 150 soldados enviados pelo governo regional do Curdistão no Iraque. Seguidos com paixão pelas TVs ocidentais, os enfrentamentos terminaram no início de 2015 com a retirada da OEI.

O antipetismo e o moralismo de fancaria

Por Roberto Amaral, em seu blog:

A tarefa prioritária, ingente e agônica da esquerda e dos liberais progressistas é esmagar o ovo da serpente antes que a peçonha contamine por completo o corpo social, costurando as bases de um Estado reacionário, conservador, autoritário e, ninguém se engane, protofascista. Assim se vem modificando o caráter da sociedade brasileira, aos poucos mas sistematicamente.

Ele se manifesta sob as mais variadas facetas, no Parlamento e na vida social.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Herdeiro do Itaú foi à marcha golpista?

Por Altamiro Borges

Numa nota minúscula, o site da Época postou uma curiosa informação na semana passada: "Roberto Setubal, presidente do Itaú, diz amiúde não haver razões para que Dilma sofra impeachment. Parece que Guilherme Setubal Souza e Silva, seu sobrinho, filho de Neca Setubal, pensa diferente. Ele conversa com movimentos anti-Dilma e participou, em março, de uma manifestação em que já se pedia o afastamento da presidente". A pergunta que fica é se o jovem ricaço também pagou mico nas marchas golpistas deste domingo (15), que foram um vergonhoso fiasco em todo o Brasil.

Homenagem a Vito Giannotti


Contra o terror, a política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Convém prestar atenção às vozes que fazem o possível para manter um patamar mínimo de lucidez e racionalidade diante do inaceitável atentado terrorista de sexta-feira, em Paris. O risco é repetir a reação de George W Bush aos ataques de 11 de setembro de 2001: guerras colossais, que custaram US$ 4 trilhões, mataram centenas de milhares de seres humanos e ajudaram a derrubar a economia mundial, com custos impagáveis que se projetam até hoje no atual pântano planetário -- e nenhum problema resolvido.

A liberdade de falar sozinho

Por Luis Felipe Miguel, no Blog da Boitempo:

A recente aprovação do PLS 141/2011, relativo ao direito de resposta nos veículos de comunicação, despertou uma reação enfurecida das empresas de mídia, seja por meio das suas associações (ANJ, ABERT), seja por meio de editoriais e de artigos e entrevistas de seus porta-vozes formais e informais. Como sempre, no discurso deles, qualquer tentativa de regulação pública da atividade jornalística empresarial aparece como uma ameaça à liberdade de expressão.

Je Suis Paris... Bagdá, Tripoli e Damasco

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Foram lamentáveis e brutais, sob todos os aspectos, os atentados ocorridos em Paris, que acarretaram centenas de mortos e feridos inocentes, franceses e estrangeiros.

Nas horas que se seguiram, na frágil cobertura da TV estatal francesa, que parecia só dispor de uma equipe e entrava, ao vivo, em contato, por telefone, com o seu repórter que estava no interior da Boate Bataclan, o foco foi mantido na solidariedade e na reação das autoridades e do governo.

A pobreza de argumentos de Miriam Leitão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os colunistas da mídia têm que melhorar seus argumentos contra o direito de resposta se quiserem ser levados a sério.

Existe um lugar comum que provoca risadas tão logo lido: mordaça. Foi o que Míriam Leitão escreveu dias atrás.

Ora, isso coloca numa situação ridiculamente de vítima uma mídia que não tem limites e vive que mamatas do Estado há décadas.

Monopólios da mídia e a onda conservadora

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A presidenta Dilma Rousseff sancionou na noite desta quarta (12) a lei que regulamenta o direito de resposta, uma conquista democrática da sociedade civil brasileira prevista na Constituição de 1988, mas suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2009, quando a corte cassou a Lei de Imprensa.

Mas não sem antes abrir mais uma concessão aos grandes oligopólios de mídia do país, em especial àquele que detém a maior emissora de TV da América Latina: Dilma vetou o artigo que permitia ao ofendido requerer o direito de fazer a retificação pessoalmente ou delegá-la a pessoa de sua escolha, quando se tratar de rádio ou TV.

Miriam Leitão e o direito de resposta

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

As duas são colunistas em jornais importantes: Vera Guimarães Martins, na Folha, Miriam Leitão, em O Globo.

Em seminário sobre imprensa, neste final de semana em Tiradentes, Miriam acalmou os jovens estudantes quanto ao receio de não terem liberdade para praticar jornalismo nos grandes jornais:

- Em trinta anos no Globo, jamais tive uma opinião minha censurada.

Os jovens jornalistas arregalaram os olhos; os veteranos, sorriram e trocaram olhares divertidos. Só jamais teve uma matéria censurada quem jamais ousou arrostar os limites impostos pelo jornal.

Marchas golpistas caem no ridículo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para quem esperava grandes "manifestações de protesto" contra o governo, fartamente comentadas pela imprensa durante as últimas semanas, o domingo foi frustrante. Às 10h49, o portal do Estadão já tinha jogado a toalha: "A manifestação marcada para a manhã deste domingo, 15, na Esplanada dos Ministérios reúne poucas pessoas. Boa parte dos que protestam no momento está ligada a movimentos de apoio à intervenção militar".