Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Chegamos a uma situação na política brasileira em que dois elementos definem a conjuntura: o diagnóstico da crise e a cobertura da mídia, e a Câmara dos Deputados eleita em 2014.
O primeiro elemento é que os setores conservadores conseguiram impor uma agenda de questões que pauta, inclusive, os movimentos do governo e de sua base de sustentação política.
Segundo Francisco de Oliveira, “impor a agenda não significa necessariamente ter êxito, ganhar a disputa; antes, significa criar um campo específico dentro do qual o adversário é obrigado a se mover, isto é, obriga o adversário a jogar com as linguagens, situações, instituições e cultura inventadas, as quais se tornam, assim, a cultura dominante”.
Chegamos a uma situação na política brasileira em que dois elementos definem a conjuntura: o diagnóstico da crise e a cobertura da mídia, e a Câmara dos Deputados eleita em 2014.
O primeiro elemento é que os setores conservadores conseguiram impor uma agenda de questões que pauta, inclusive, os movimentos do governo e de sua base de sustentação política.
Segundo Francisco de Oliveira, “impor a agenda não significa necessariamente ter êxito, ganhar a disputa; antes, significa criar um campo específico dentro do qual o adversário é obrigado a se mover, isto é, obriga o adversário a jogar com as linguagens, situações, instituições e cultura inventadas, as quais se tornam, assim, a cultura dominante”.