terça-feira, 24 de novembro de 2015

FHC, o cínico, pede renúncia de Cunha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Fernando Henrique sobre a permanência de Eduardo Cunha na Presidência da Câmara, há menos de duas semanas, dia 10 de novembro:

“O afastamento se dá depois que é culpado, antes não. Apenas abre a investigação.

O mesmo FHC, hoje:

“Se ele tivesse um pouco mais de visão de Brasil renunciaria ao cargo”, mas, “não tendo, vai ter que ser renunciado”.

Golpismo tenta sobreviver na Lava-Jato

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Vigésima primeira etapa da Lava Jato.

Eu tenho uma curiosidade: já vivemos algo parecido? Uma operação sem fim, se desdobrando politicamente ad infinitum, sempre seguindo uma agenda estritamente midiática e eleitoral?

Ah, sim, tivemos: o mensalão, cujos julgamentos eram marcados sempre às vésperas de eleições.

A Lava Jato perdeu qualquer pudor de parecer uma investigação séria. A prova está no fato de ter prendido o "amigo de Lula" apenas para fornecer manchetes à mídia e dar continuidade à conspiração midiático-judicial.

Os políticos donos da mídia estão no alvo

Por Bia Barbosa, na revista CartaCapital:

Você pode até não saber que a prática é ilegal, tamanha sua frequência Brasil afora. Mas, segundo a Constituição Federal (art.54), políticos titulares de mandato eletivo não podem ser sócios ou associados de empresas concessionárias do serviço público de radiodifusão. Ou seja, políticos não podem ser donos de emissoras de rádio e TV.

A prática, porém, chega a fazer parte do imaginário da população brasileira, que se acostumou a ver “grandes nomes” da política local também como os proprietários dos meios de comunicação de massa de seus estados. Não à toa, os coronéis da mídia substituíram os antigos coronéis, e hoje dominam o espaço público da comunicação em todo o país.

A palestra esvaziada de Sérgio Moro

Por Pedro Zambarda de Araujo, no blog Diário do Centro do Mundo:

De acordo com o site oficial do hotel Renaissance, em São Paulo, a maior sala para eventos é o auditório com espaço de 496 m² e capacidade máxima de 420 pessoas. Com cadeiras de cor azul confortáveis, o espaço estava vazio no final da tarde de segunda-feira (23) pouco antes da palestra do juiz Sérgio Fernando Moro. A conferência estava prevista para começar às 16hrs e todos – sem exceção – atrasaram.

A ação no MPF contra os coronéis da mídia

Do site do FNDC:


Treze organizações da sociedade civil protocolaram, nesta segunda (23/11), representação no Ministério Público Federal (MPF) contra 32 deputados e oito senadores sócios de emissoras de rádio e TV. A representação se baseia no Art. 54, I e II da Constituição Federal, que proíbe a políticos titulares de mandato eletivo possuírem ou controlarem empresas de radiodifusão e empresas que gozem de favor decorrente de contrato com a União. Além de pedir o cancelamento das concessões, permissões e autorizações de funcionamento dessas emissoras, as signatárias também pedem a responsabilização do Ministério das Comunicações pela falta de fiscalização do serviço público de radiodifusão.

A derrota do impeachment e os erros do PT

Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:

Embora ainda existam golpistas de plantão, o impeachment de Dilma, a rigor, já foi derrotado. A proposta, que não conseguiu se viabilizar institucionalmente, já perdeu as ruas, como mostram as últimas manifestações, que minguaram drasticamente. Apenas grupos que pedem intervenção militar conseguem mobilizar algumas centenas de pessoas.

Uma proposta tão drástica como a de um impeachment só se viabiliza mediante a presença de algumas condições necessárias: um fundamento jurídico sólido que a legitime; a combinação da ação institucional com a ação de rua; forças politicas organizadas comandando as ações de rua; a completa erosão das forças de sustentação do governante.

Tragédia em Mariana é herança do PSDB



Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A privatização da Companhia Vale do Rio Doce - operada pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997 - não apenas entregou à iniciativa privada um dos mais rentáveis patrimônios do país, como deixou a exploração do minério brasileiro totalmente à mercê do capital internacional.

Quem afirma é o deputado Rogério Correia (PT-MG), relator da Comissão Extraordinária de Barragens da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), criada para apurar as responsabilidades pelo desastre ambiental de Mariana (MG). “É mais uma herança maldita que o PSDB nos deixou”, disse.

Macri pediu ajuda aos EUA na Argentina

Por Vanessa Martina Silva, de Buenos Aires, no site Opera Mundi:

O hoje presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri (Cambiemos), teve conversas suas com a embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires vazadas em 2011. De acordo com o Wikileaks, o novo mandatário, que assume o comando do país em 10 de dezembro, se assumiu, em conversas ao longo de três anos, como abertamente "pró-mercado", se colocou como o mais próximo ao governo norte-americano, falou que o governo de Cristina Kirchner 'duraria mais 60 dias' e pediu que os EUA fossem mais enfáticos em suas críticas à Argentina.

Obstrução da oposição é hipocrisia barata

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A semana parlamentar começa nesta terça com a incógnita sobre a prometida obstrução das votações em plenário pela oposição para forçar a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Para o vice-líder do governo Silvio Costa (PSC-PE) a oposição promete um espetáculo de hipocrisia barata e se comporta como ratos abandonando o navio. “Durante todo o ano eles sustentaram Cunha, jogaram confete em Cunha e sabiam quem era Cunha. Agora querem bloquear as votações sabendo que isso não vai acelerar a saída dele, que vai acontecer, mas na hora certa”, diz o deputado que foi um opositor solitário do presidente da Câmara quando ele ainda era o rei do plenário.

Paris e as lágrimas de crocodilo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Comecemos pelo incontroverso: o terrorismo não tem justificativa nem ética, nem moral, nem religiosa, nem política, nem tática, nem estratégica. É um ato de lesa-humanidade, primitivo e brutal que nega a civilização e a própria evolução humana. A medida de sua ignomínia independe de suas vítimas, se europeus ou norte-americanos ou judeus, se asiáticos ou árabes ou africanos ou persas ou turcos, ou palestinos, ou cristãos ou muçulmanos ou hindus. Se brasileiros. Onde quer que ocorra um só ato terrorista, a vítima é a humanidade como coletivo.

A direita volta ao poder na Argentina

Por Emir Sader, no site da Adital:

Esta vez as pesquisas não erraram, a oposição venceu e Mauricio Macri será o próximo presidente da Argentina. É a primeira vez, desde que Hugo Chávez se elegeu presidente da Venezuela, em 1998, que um governo progressista da América Latina é derrotado e se interrompe a construção de alternativa ao neoliberalismo.

Eleições anteriores, na Venezuela e no Brasil, pressagiavam dificuldades para a continuidade desses governos, com vitórias eleitorais estreitas. Mas as tendências indicavam que o governo de Cristina Kirchner conseguiria eleger seu sucessor.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Sheherazade e Gentili morderam a língua

Por Altamiro Borges

A "apresentadora" Rachel Sheherazade e o "humorista" Danilo Gentili costumam usar seus espaços privilegiados no SBT - emissora privada que explora uma concessão pública - para difundir opiniões preconceituosas e partidarizadas. Esta mania, porém, tem gerado críticas nas redes sociais e já chegou aos ouvidos de Silvio Santos, empresário que construiu o seu império midiático graças às benesses da ditadura e que sempre foi ardiloso na condução dos seus negócios. Temendo represálias, o dono do SBT parece que resolveu conter a fúria reacionária dos seus serviçais. Uma notinha postada por Keila Jimenez, no site R7 deste sábado (20), sinaliza que os dois falastrões morderam a língua:  

#ForaCunha e leva o Aécio junto!

Por Altamiro Borges

A situação do lobista Eduardo Cunha é tão calamitosa que até antigos aliados, que frequentavam sua residência tramando golpes e orquestrando a votação de projetos retrógrados, já evitam tirar "selfies" ao seu lado. Na semana passada, o cambaleante Aécio Neves, que curtiu dez meses de namoro com o correntista suíço, pediu seu afastamento da presidência da Câmara Federal. Como no navio à deriva, o tucano virou um rato! Esse quadro de isolamento ajuda a entender o desespero de Eduardo Cunha, que usou seu cargo para sabotar a reunião da Comissão de Ética que discutiria sua cassação. O abuso do poder revoltou os deputados e cerca de cem deixaram o plenário da Câmara na quinta-feira (19).

Facebook volta a promover censura política

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

As restrições às liberdades individuais decretadas por governos do Ocidente a pretexto da “guerra ao terror” parecem ter chegado ao Facebook. A plataforma bloqueou, desde a manhã desta segunda-feira (23/11) a difusão de um texto do jornalista britânico Robert Fisk, que denuncia a dupla moral da França, diante da ação dos ultra-fundamentalistas do ISIS.

Manifesto: Escreva, Lola, escreva!

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A professora da Universidade Federal do Ceará Lola Aronovich escreve há quase 8 anos um dos maiores blogs feministas do Brasil, o Escreva Lola Escreva. Por causa de sua incansável defesa pelos direitos das mulheres e de outros grupos historicamente oprimidos, a blogueira vem sendo difamada, caluniada e ameaçada de morte, tortura e estupro desde 2011, sem que a polícia ou demais autoridades tomem qualquer atitude.

A inspiração para o prefeito Haddad

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em junho de 2013 a bela vitória de Haddad contra o atual senador José Serra se tornou poeira.

O novo homem para um novo tempo foi engolido pela arrogância de não reconhecer o movimento social que tomava as ruas pedindo anulação do aumento da passagem de ônibus. E por não ouvir o Conselho da Cidade que criara exatamente para lhe aconselhar em momentos como aquele.

Haddad saiu daquele episódio como um mero espectro do que se esperava dele.

Mas era cedo.

E o prefeito tinha como se recuperar.

A construção de uma mídia democrática

Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

A suspensão da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão, o fim da Lei de Imprensa - ambas medidas tomadas por decisão do STF - aliada à concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucas empresas faz da mídia brasileira uma das mais controversas dentre os países democráticos. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e a Federação Nacional dos Jornalistas -Fenaj realizam nos dias 25 e 26 de novembro, o debate "A construção de uma mídia democrática para o Brasil".

Os inimigos das escolas públicas em SP

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Em 9 de novembro, o Viomundo publicou denúncia de Antônio de Souza: o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve aumentar impostos de paulistas em R$ 3 bilhões por ano e ainda quer fechar 94 escolas.

A maior parte do aumento virá do projeto de lei nº 1.404/2015, de 28/10/2015, que reduz o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias) para remédios genéricos (18% para 12%) e aumenta o da cerveja (de 18% para 23%) e o do fumo (de 25% para 30%).

Mauricio Macri, Boca Juniors e as máfias

Do site Vermelho:

O líquido tóxico jogado contra os jogadores do River Plate que entravam para jogar o segundo tempo no estádio La Bombonera, em jogo da Copa Libertadores deste ano, se transformou num escândalo de conotações políticas que afetou Maurício Macri, homem forte do Boca Juniors e candidato presidencial mais importante da direita, além de arqui-inimigo da presidenta Cristina Fernández de Kirchner.

Paraguaios convocam segunda greve geral

Por Leonardo Wexell Severo, de Assunção

“Vamos à greve no próximo dia 18 de dezembro para acabar com a política neoliberal de arrocho salarial, privatização do patrimônio público e criminalização das lutas sociais implementada pelo desgoverno do presidente Horacio Cartes”, afirmou o secretário-geral da Central Unitária de Trabalhadores Autêntica (CUT-A) Paraguai, Victor Ferreira, durante coletiva realizada em Assunção. Na oportunidade, as centrais lançaram a convocatória “por um modelo de desenvolvimento inclusivo”.