Por Adriana Dias, na revista Fórum:
Uma das questões mais complicadas no conjunto de temas que envolvem o golpe brasileiro é a questão religiosa. O golpe tem evidentemente uma agenda conservadora, pautada por uma bancada, dita da Bíblia, que exige cargos tidos como essencialmente ligados a questões fundamentais ao tema de Direitos Humanos e, inclusive, a Tratados Internacionais. Na verdade, a incapacidade dos governos de esquerda de negociar com a bancada dita evangélica, ao longo do tempo, por uma série de motivos, culminou numa estratégia que levou esses parlamentares e sua pauta ao protagonismo no golpe. O conservadorismo do atual Congresso Nacional, tão falado e tão pouco entendido em suas raízes, tem um núcleo expressamente pentecostal e neopentecostal, e falta a muitos analistas uma caracterização desses grupos com mais precisão.
Uma das questões mais complicadas no conjunto de temas que envolvem o golpe brasileiro é a questão religiosa. O golpe tem evidentemente uma agenda conservadora, pautada por uma bancada, dita da Bíblia, que exige cargos tidos como essencialmente ligados a questões fundamentais ao tema de Direitos Humanos e, inclusive, a Tratados Internacionais. Na verdade, a incapacidade dos governos de esquerda de negociar com a bancada dita evangélica, ao longo do tempo, por uma série de motivos, culminou numa estratégia que levou esses parlamentares e sua pauta ao protagonismo no golpe. O conservadorismo do atual Congresso Nacional, tão falado e tão pouco entendido em suas raízes, tem um núcleo expressamente pentecostal e neopentecostal, e falta a muitos analistas uma caracterização desses grupos com mais precisão.