terça-feira, 5 de julho de 2016
Por que gritamos golpe?
Do site da Boitempo Editorial:
A Boitempo lança no início de julho a coletânea Por que gritamos Golpe? – Para entender o impeachment e a crise política no Brasil, na coleção Tinta Vermelha.
Somando-se ao debate público sobre a crise política no Brasil, a obra proporciona ao leitor diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea são inéditos e buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São trinta autores (a lista completa segue abaixo), entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas.
Somando-se ao debate público sobre a crise política no Brasil, a obra proporciona ao leitor diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea são inéditos e buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São trinta autores (a lista completa segue abaixo), entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas.
Golpe veio para tirar pobres do Orçamento
Os governos do PT colocaram os pobres no orçamento. Na esteira do que a Constituição de 88 timidamente apontava, esses governos resolveram investir a sério nos cidadãos mais necessitados, nos excluídos históricos que não entravam nos orçamentos, nas universidades, nos hospitais, nos empregos com carteira, nos aeroportos e nos shoppings.
O resultado foi que 36 milhões de cidadãos deixaram a miséria e outros 40 milhões entraram na classe média, ou na nova classe trabalhadora. O resultado foi que o índice de Gini (indicador que mede a desigualdade) do Brasil caiu de 0,610 pra 0,490. O resultado foi o filho do pedreiro que virou doutor. O resultado foi a filha da Senzala que virou médica. O resultado foi mais democracia, mais soberania e maior dinamização da economia real.
A agenda do usurpador Michel Temer
Por Jeferson Miola
A agenda do presidente usurpador Michel Temer desta terça-feira, 5 de julho, é um retrato fidedigno do esquema que tenta tomar o Poder de assalto através do processo fraudulento de impeachment.
À primeira vista, salta aos olhos a curta jornada de trabalho do usurpador, cujos compromissos somente começam na metade da manhã, são interrompidos por um intervalo confortável de almoço, e terminam antes do sol se pôr. Afinal, uma rotina muito diferente da maioria do povo brasileiro, que madruga todos os dias para só regressar ao lar na noite já feita.
A agenda do presidente usurpador Michel Temer desta terça-feira, 5 de julho, é um retrato fidedigno do esquema que tenta tomar o Poder de assalto através do processo fraudulento de impeachment.
À primeira vista, salta aos olhos a curta jornada de trabalho do usurpador, cujos compromissos somente começam na metade da manhã, são interrompidos por um intervalo confortável de almoço, e terminam antes do sol se pôr. Afinal, uma rotina muito diferente da maioria do povo brasileiro, que madruga todos os dias para só regressar ao lar na noite já feita.
O STF e os privilégios da toga
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
Sopra um vento forte de desentendimento entre os 11 componentes do Supremo Tribunal Federal (STF). A origem da ventania surgiu da proposta de uma nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman) apresentada, em recente reunião administrativa, pelo ministro-presidente Ricardo Lewandowski. A reunião foi tensa. O texto recebeu críticas duras.
Prevaleceu entre os pares o ditado popular: cada cabeça uma sentença. Só houve união em torno da condenação das regalias propostas no texto apresentado por Lewandowski.
Sopra um vento forte de desentendimento entre os 11 componentes do Supremo Tribunal Federal (STF). A origem da ventania surgiu da proposta de uma nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman) apresentada, em recente reunião administrativa, pelo ministro-presidente Ricardo Lewandowski. A reunião foi tensa. O texto recebeu críticas duras.
Prevaleceu entre os pares o ditado popular: cada cabeça uma sentença. Só houve união em torno da condenação das regalias propostas no texto apresentado por Lewandowski.
O treinamento de Moro nos EUA
Revelado pelo Wikileaks, documento interno do governo dos EUA mostra como o país treinou agentes judiciais brasileiros, incluindo o juiz federal Sérgio Moro. Datado de 2009, o informe pede um treinamento aprofundado em Curitiba, vara do juiz que comanda a Operação Lava Jato.
Chamado de "Projeto Pontes", o seminário pretendia consolidar a aplicação bilateral de leis e habilidades rpáticas de contraterrorismo, e contou com a participação de juízes federais e promotores dos 26 estados brasileiros, além de 50 policiais federais. Também estavam presentes representantes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.
A desigualdade no Brasil
Por Clemente Ganz Lúcio, na revista Caros Amigos:
Tempos difíceis no mundo e no Brasil. Crise econômica profunda, desemprego, arrocho salarial, precarização dos direitos, violência crescente, migrantes em fuga, xenofobia, descontentamento com as instituições e insatisfação com a política compõem uma lista e tanto, mas são apenas parte dos problemas. Em busca de solução, há o desafio de entender o que está acontecendo, identificar causas e consequências. E há um desafio maior ainda que é transformar, pelo conhecimento, os problemas em questões que mobilizem a sociedade para atuar e intervir.
Tempos difíceis no mundo e no Brasil. Crise econômica profunda, desemprego, arrocho salarial, precarização dos direitos, violência crescente, migrantes em fuga, xenofobia, descontentamento com as instituições e insatisfação com a política compõem uma lista e tanto, mas são apenas parte dos problemas. Em busca de solução, há o desafio de entender o que está acontecendo, identificar causas e consequências. E há um desafio maior ainda que é transformar, pelo conhecimento, os problemas em questões que mobilizem a sociedade para atuar e intervir.
Temer promete 'medidas impopulares'. Quais?
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Em um evento, nesta segunda (4), em São Paulo, o presidente interino Michel Temer agradeceu o apoio que recebeu de representantes do agronegócio e avisou: “a partir de certo momento, começaremos com medidas, digamos assim, mais impopulares''.
Como assim “mais impopulares''? Mais impopulares do que ele já está fazendo? Isso significa que ele nem começou?!
Seu governo indicou que vai propor a limitação dos investimentos públicos em educação e saúde e que vai apoiar mudanças legislativas que podem tornar uma parte grande da CLT letra morta (como a autorização da terceirização de todas as atividades de uma empresa e da negociação com patrões ficar acima da lei, mesmo em prejuízo ao trabalhador). Além disso, já informou que vai fazer uma reforma da Previdência Social, provavelmente fixando uma idade mínima de 65 a 70 anos – quando muito trabalhador pobre nem chega a viver até isso.
Como assim “mais impopulares''? Mais impopulares do que ele já está fazendo? Isso significa que ele nem começou?!
Seu governo indicou que vai propor a limitação dos investimentos públicos em educação e saúde e que vai apoiar mudanças legislativas que podem tornar uma parte grande da CLT letra morta (como a autorização da terceirização de todas as atividades de uma empresa e da negociação com patrões ficar acima da lei, mesmo em prejuízo ao trabalhador). Além disso, já informou que vai fazer uma reforma da Previdência Social, provavelmente fixando uma idade mínima de 65 a 70 anos – quando muito trabalhador pobre nem chega a viver até isso.
Por que Moro não prende o Lula?
Por Antônio Barbosa Filho, em seu blog:
O sonho da direita brasileira e de seus mentores da extrema-direita norte-americana é eliminar a possibilidade de Lula ser candidato a presidente da República em 2018. Aliás, de ser candidato a qualquer cargo - como tudo ainda está indefinido ele pode muito bem decidir candidatar-se a governador de São Paulo, para derrubar o continuísmo tucano no Palácio dos Bandeirantes, que já dura mais de vinte anos.
O sonho da direita brasileira e de seus mentores da extrema-direita norte-americana é eliminar a possibilidade de Lula ser candidato a presidente da República em 2018. Aliás, de ser candidato a qualquer cargo - como tudo ainda está indefinido ele pode muito bem decidir candidatar-se a governador de São Paulo, para derrubar o continuísmo tucano no Palácio dos Bandeirantes, que já dura mais de vinte anos.
O grande ataque aos serviços públicos
Por Grazielle David, no site Outras Palavras:
O artigo 3º da Constituição Federal esclarece quais são os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para isso, o artigo 6º elenca os direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
O artigo 3º da Constituição Federal esclarece quais são os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para isso, o artigo 6º elenca os direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
"Fora Temer" chega à Arena Corinthians
Por José Luiz Teixeira, no site Vermelho:
Mais conhecido como "O Clássico das Multidões", o jogo entre os clubes mais populares do Brasil, Corinthians versus Flamengo, entrou para a história de lutas pela retorno da democracia, gravemente atingida por um golpe parlamentar.
Mais conhecido como "O Clássico das Multidões", o jogo entre os clubes mais populares do Brasil, Corinthians versus Flamengo, entrou para a história de lutas pela retorno da democracia, gravemente atingida por um golpe parlamentar.
Faixa erguida no setor Leste Inferior da Arena Corinthians exige: "Fora Temer"
Faixas pela "Volta da Democracia" e "Fora Temer" foram erguidas nas arquibancadas em Itaquera. Também houve manifestação contra a Globo golpista e repúdio à cultura do estupro e machismo.
Faixas pela "Volta da Democracia" e "Fora Temer" foram erguidas nas arquibancadas em Itaquera. Também houve manifestação contra a Globo golpista e repúdio à cultura do estupro e machismo.
Resistência democrática contra o retrocesso
Segundo ironia de um economista que já teve trânsito no governo, tipo Delfim Netto, o kaiser do regime ditatorial militar, “o mal da Presidenta foi acreditar que o Datafolha era a voz de Deus”. Nos dois episódios em que Dilma interveio, forçando a queda dos juros e a queda da tarifa de energia, “ela se deixou levar pela visão de curto prazo da sociedade e adotou medidas populistas”. Ora, “populismo” é como a visão esnobe enxerga tudo que beneficia o povo – não aos empresários…
No corte de juros, na desoneração fiscal da folha de pagamentos e na redução do custo da energia, a parte do setor produtivo não beneficiado diretamente, no lugar de aplaudir, criticou. Para uma parcela dos empresários-golpistas, “Dilma e sua equipe avançaram o sinal sobre regras básicas do capitalismo, dando um tom mais estatizante à condução da economia”. Porém, o salvamento anticíclico foi por eles mesmos solicitado…
PT, MP e o peixe morre pela boca
Por Breno Altman, na revista Fórum:
O PT nasceu sob vários influxos. Um deles foi a crítica contra o socialismo real, a experiência forjada pela revolução de outubro e liderada pela URSS.
O centro desta crítica era a questão democrática. Muitos dos formuladores dessa crítica não escondiam reverência a ideias liberais, prestando homenagem ao suposto caráter universal dos princípios de Montesquieu, sobre a separação de poderes.
Alem desta influência cultural, o pensamento democrático hegemônico no PT também foi construído a partir do espírito da luta contra a ditadura e da vivência corporativo-sindical.
O PT nasceu sob vários influxos. Um deles foi a crítica contra o socialismo real, a experiência forjada pela revolução de outubro e liderada pela URSS.
O centro desta crítica era a questão democrática. Muitos dos formuladores dessa crítica não escondiam reverência a ideias liberais, prestando homenagem ao suposto caráter universal dos princípios de Montesquieu, sobre a separação de poderes.
Alem desta influência cultural, o pensamento democrático hegemônico no PT também foi construído a partir do espírito da luta contra a ditadura e da vivência corporativo-sindical.
Atentado à democracia na Folha
Por Jorge Luiz Souto Maior, no site Carta Maior:
O jornal Folha de S. Paulo dedicou dois de seus editoriais, publicados em menos de um mês [1], para criticar a greve na USP. A insistência no tema é, no entanto, reveladora do quanto a ausência de conhecimento faz mal, principalmente para quem se arvora na tarefa de informar e de formar opinião. Com seus editorais a Folha apenas provou que o desprezo pela educação de qualidade gera grave dano às pessoas, às instituições e à sociedade.
O jornal Folha de S. Paulo dedicou dois de seus editoriais, publicados em menos de um mês [1], para criticar a greve na USP. A insistência no tema é, no entanto, reveladora do quanto a ausência de conhecimento faz mal, principalmente para quem se arvora na tarefa de informar e de formar opinião. Com seus editorais a Folha apenas provou que o desprezo pela educação de qualidade gera grave dano às pessoas, às instituições e à sociedade.
Com desmonte, MEC adia Fies
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O Ministério da Educação anunciou hoje o adiamento, para o dia 15 de julho, da conclusão das inscrições dos estudantes pré-selecionados para ter acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), cujo prazo começaria nesta sexta-feira, primeiro de julho. A medida, que conturbará a vida de milhares de estudantes, é consequência do desmonte das estruturas do MEC e da demissão de funcionários e técnicos familiarizados com a gestão dos programas. A justificativa do governo foi a de que serão necessários ajustes no sistema por conta da elevação do teto de renda familiar, de 2,5 para 3 salários mínimos, o que não explica tamanho atraso. Se com o Fies está acontecendo isso, imagine com o Enem, um programa mais complexo, que envolve número muito maior de estudantes e a aplicação de provas em todo o pais, dizem funcionários do MEC, que esta semana fizeram um “trancaço” na porta do ministério em protesto contra o desmonte.
O Ministério da Educação anunciou hoje o adiamento, para o dia 15 de julho, da conclusão das inscrições dos estudantes pré-selecionados para ter acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), cujo prazo começaria nesta sexta-feira, primeiro de julho. A medida, que conturbará a vida de milhares de estudantes, é consequência do desmonte das estruturas do MEC e da demissão de funcionários e técnicos familiarizados com a gestão dos programas. A justificativa do governo foi a de que serão necessários ajustes no sistema por conta da elevação do teto de renda familiar, de 2,5 para 3 salários mínimos, o que não explica tamanho atraso. Se com o Fies está acontecendo isso, imagine com o Enem, um programa mais complexo, que envolve número muito maior de estudantes e a aplicação de provas em todo o pais, dizem funcionários do MEC, que esta semana fizeram um “trancaço” na porta do ministério em protesto contra o desmonte.
'Fenômeno' Bolsonaro só existe no Facebook
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Não fosse por uma refrega na altura da Igreja da Consolação, em que a tropa de choque da PM jogou algumas bombas contra meia dúzia de garotos, o ato em defesa de Jair Bolsonaro em São Paulo não teria sido notado.
Pelo menos 3 mil pessoas confirmaram presença na página do Facebook que convocava para a manifestação em defesa do deputado.
Havia, no auge, 300 malas sem alça, por volta das 14h de domingo, dia 3. O figurino e o repertório eram os clássicos da direita indigente: bandeiras do Brasil e do Estado de São Paulo, jovens criados a leite com pera vestindo camisetas com a foto do “mito”, cartazes defendendo intervenção militar e a inocência do heroi.
Não fosse por uma refrega na altura da Igreja da Consolação, em que a tropa de choque da PM jogou algumas bombas contra meia dúzia de garotos, o ato em defesa de Jair Bolsonaro em São Paulo não teria sido notado.
Pelo menos 3 mil pessoas confirmaram presença na página do Facebook que convocava para a manifestação em defesa do deputado.
Havia, no auge, 300 malas sem alça, por volta das 14h de domingo, dia 3. O figurino e o repertório eram os clássicos da direita indigente: bandeiras do Brasil e do Estado de São Paulo, jovens criados a leite com pera vestindo camisetas com a foto do “mito”, cartazes defendendo intervenção militar e a inocência do heroi.
Por que o Congresso brasileiro é tão ruim?
Por Emir Sader, na Revista do Brasil:
Os Congressos brasileiros nunca tiveram boa fama com o povo. A própria mídia, responsável pela eleição de Congressos ruins, se encarrega de desmoralizá-los, assim como a politica, o Estado e os governos. Quanto mais fracos, mais força terá o mercado e a própria mídia, como tutores dos governos.
As estruturas politicas tradicionais no Brasil sempre se apoiaram nos parlamentares eleitos nos seus estados por meio de ações despolitizadas, de distribuição de benesses, de formação de associações fajutas, de cooptação de lideranças locais, de organização de redes de apoio baseadas nas vantagens materiais. Suas lideranças são locais, a partir das quais se elegem para os parlamentos estaduais ou nacionais, onde se perpetuam, em partidos sem identidade ou naqueles que vivem de negociar seu apoio aos governos, de que o PMDB é o exemplo clássico.
As estruturas politicas tradicionais no Brasil sempre se apoiaram nos parlamentares eleitos nos seus estados por meio de ações despolitizadas, de distribuição de benesses, de formação de associações fajutas, de cooptação de lideranças locais, de organização de redes de apoio baseadas nas vantagens materiais. Suas lideranças são locais, a partir das quais se elegem para os parlamentos estaduais ou nacionais, onde se perpetuam, em partidos sem identidade ou naqueles que vivem de negociar seu apoio aos governos, de que o PMDB é o exemplo clássico.
A vergonhosa banalização da deduragem
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Matéria de capa da revista CartaCapital desta semana mostra "la dolce vita" levada pelos criminosos que deduraram gente ligada ao PT e ao governo na Lava Jato, pois, decididamente, o juiz de 1ª instância Sérgio Moro e a força-tarefa da República de Curitiba não se interessam quando o dedo acusador dos corruptos mira tucanos de alta plumagem.
Um delator chegou a ouvir ao citar Aécio a resposta cortante :"isso interessa, mas não agora." E quem ousou inocentar o presidente Lula da acusação ridícula sobre as obras no apartamento do Guarujá e o sítio em Atibaia se deu deu mal. É o caso de Léo Pinheiro, executivo da empreiteira OAS, que teve a delação premiada anulada e não escapou da volta para a cadeia.
Matéria de capa da revista CartaCapital desta semana mostra "la dolce vita" levada pelos criminosos que deduraram gente ligada ao PT e ao governo na Lava Jato, pois, decididamente, o juiz de 1ª instância Sérgio Moro e a força-tarefa da República de Curitiba não se interessam quando o dedo acusador dos corruptos mira tucanos de alta plumagem.
Um delator chegou a ouvir ao citar Aécio a resposta cortante :"isso interessa, mas não agora." E quem ousou inocentar o presidente Lula da acusação ridícula sobre as obras no apartamento do Guarujá e o sítio em Atibaia se deu deu mal. É o caso de Léo Pinheiro, executivo da empreiteira OAS, que teve a delação premiada anulada e não escapou da volta para a cadeia.
O STF e o império da lei
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Na última semana, juízes e procuradores de São Paulo declararam-se “perplexos” e manifestaram-se contra a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA.
Na última semana, juízes e procuradores de São Paulo declararam-se “perplexos” e manifestaram-se contra a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA.
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