Por Jandira Feghali
A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época.
Os invasores da Câmara bradavam por intervenção militar no Brasil e contra um comunismo gigantesco que “teria” dominado o país, o Parlamento e todos os políticos que rodeiam Brasília. Seria irônico se isso não fosse dito a partir de uma das legislaturas mais conservadoras das últimas décadas, em que bancadas inteiras tentam a todo custo evaporar direitos sociais civilizatórios conquistados pela sociedade.
A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época.
Os invasores da Câmara bradavam por intervenção militar no Brasil e contra um comunismo gigantesco que “teria” dominado o país, o Parlamento e todos os políticos que rodeiam Brasília. Seria irônico se isso não fosse dito a partir de uma das legislaturas mais conservadoras das últimas décadas, em que bancadas inteiras tentam a todo custo evaporar direitos sociais civilizatórios conquistados pela sociedade.