terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Capitalismo, dinheiro e excrementos
Por Mauro Lopes, no site Outras Palavras:
O filósofo italiano Giorgio Agamben, um dos relevantes protagonistas do pensamento crítico na virada do século XX para o XXI disse numa entrevista em 2012 que “Deus não morreu, ele se tornou Dinheiro” (aqui). A afirmação de Agamben inspirou-se em outro filósofo, este um protagonista da primeira metade do século XX, um pensador fora da curva, Walter Benjamin. Em seu curto e denso “O Capitalismo como Religião”, de 1921 (aqui), Benjamin escreveu que o capitalismo é em si mesmo a religião mais implacável que já existiu, e promove um culto ininterrupto ao Dinheiro, “sem trégua nem piedade”, uma religião que não visa a reforma da pessoa, “mas seu o seu esfacelamento” [1].
O filósofo italiano Giorgio Agamben, um dos relevantes protagonistas do pensamento crítico na virada do século XX para o XXI disse numa entrevista em 2012 que “Deus não morreu, ele se tornou Dinheiro” (aqui). A afirmação de Agamben inspirou-se em outro filósofo, este um protagonista da primeira metade do século XX, um pensador fora da curva, Walter Benjamin. Em seu curto e denso “O Capitalismo como Religião”, de 1921 (aqui), Benjamin escreveu que o capitalismo é em si mesmo a religião mais implacável que já existiu, e promove um culto ininterrupto ao Dinheiro, “sem trégua nem piedade”, uma religião que não visa a reforma da pessoa, “mas seu o seu esfacelamento” [1].
CPI da Previdência já pode ser instalada
Da Rede Brasil Atual:
Um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a real situação da Previdência Social no país já conta com 29 assinaturas – duas a mais que o mínimo necessário –, coletadas pelo mandato do senador Paulo Paim (PT)-RS). "O governo diz que a Previdência é deficitária, mas nós dizemos que é superavitária. Queremos, então, tirar a prova e saber quem são os maiores devedores, além de entender como é a história das fraudes, sonegações e anistias", argumenta Paim,
Um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a real situação da Previdência Social no país já conta com 29 assinaturas – duas a mais que o mínimo necessário –, coletadas pelo mandato do senador Paulo Paim (PT)-RS). "O governo diz que a Previdência é deficitária, mas nós dizemos que é superavitária. Queremos, então, tirar a prova e saber quem são os maiores devedores, além de entender como é a história das fraudes, sonegações e anistias", argumenta Paim,
Temer e a pouca vergonha de nossos tempos
Por Eugênio Aragão
As frações de informação tornadas públicas na entrevista do advogado José Yunes, insistentemente apresentado pelos esbulhadores do Palácio do Planalto como desconhecido de Michel Temer, embrulham o estômago, causam ânsia de vômito em qualquer pessoa normal, medianamente decente.
Conclui-se que Temer e sua cambada prepararam a traição à presidenta Dilma Vana Rousseff bem antes das eleições de 2014. A aliança entre o hoje sedizente presidente e o correntista suíço Eduardo Cunha existia já em maio daquele ano, quando o primeiro recebeu no Palácio do Jaburu, na companhia cúmplice de Eliseu Padilha, o Sr. Marcelo Odebrecht, para solicitar-lhe a módica quantia de 10 milhões de reais. Não para financiar as eleições presidenciais, mas, ao menos em parte, para garantir o voto de 140 parlamentares, que dariam a Eduardo Cunha a presidência da Câmara dos Deputados, passo imprescindível na rota da conspiração para derrubar Dilma.
As frações de informação tornadas públicas na entrevista do advogado José Yunes, insistentemente apresentado pelos esbulhadores do Palácio do Planalto como desconhecido de Michel Temer, embrulham o estômago, causam ânsia de vômito em qualquer pessoa normal, medianamente decente.
Conclui-se que Temer e sua cambada prepararam a traição à presidenta Dilma Vana Rousseff bem antes das eleições de 2014. A aliança entre o hoje sedizente presidente e o correntista suíço Eduardo Cunha existia já em maio daquele ano, quando o primeiro recebeu no Palácio do Jaburu, na companhia cúmplice de Eliseu Padilha, o Sr. Marcelo Odebrecht, para solicitar-lhe a módica quantia de 10 milhões de reais. Não para financiar as eleições presidenciais, mas, ao menos em parte, para garantir o voto de 140 parlamentares, que dariam a Eduardo Cunha a presidência da Câmara dos Deputados, passo imprescindível na rota da conspiração para derrubar Dilma.
Empresas devem R$ 426 bilhões ao INSS
Por Ana Magalhães, no site Repórter Brasil:
Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS. O valor da dívida equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma do governo Michel Temer.
“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
Tabapuã Papers: a suruba Temer e Globo
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Não é fácil entender a papelada divulgada pelo grupo anonymous na semana passada, chamada de Tabapuã Papers. Mas como o trabalho do jornalismo deve ser simplificar, em vez de complicar, este Blog vai tentar trocar em miúdos do que se trata.
Em 31 de dezembro do ano passado, duas pessoas – um homem chamado Joel Assis e uma mulher chamada Larissa Monteiro – colocaram no ar o blog Tabapuã Papers. Esse nome remete a empresa criada pelo presidente Michel Temer e sua filha Luciana em 2010, a Tabapuã Investimentos e Participações.
Não é fácil entender a papelada divulgada pelo grupo anonymous na semana passada, chamada de Tabapuã Papers. Mas como o trabalho do jornalismo deve ser simplificar, em vez de complicar, este Blog vai tentar trocar em miúdos do que se trata.
Em 31 de dezembro do ano passado, duas pessoas – um homem chamado Joel Assis e uma mulher chamada Larissa Monteiro – colocaram no ar o blog Tabapuã Papers. Esse nome remete a empresa criada pelo presidente Michel Temer e sua filha Luciana em 2010, a Tabapuã Investimentos e Participações.
As empresas suspeitas de José Yunes
Por Renato Rovai, em seu blog:
José Yunes que delatou sem a necessidade de acordo com o MP o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é um empresário de sucesso. De muito sucesso. E de muitas empresas, muitas delas difíceis de entender para quem está acostumando com negócios de formato tradicional. Há muitas formas de colocar uma lupa sobre elas, uma é atentar para o nome de Arlito Caires Santos, morador de Barueri, que o blogue procurou para conversar antes desta publicação. Arlito, ou alguém que tem sua senha do Facebook, visualizou a mensagem e preferiu não responder.
José Yunes que delatou sem a necessidade de acordo com o MP o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é um empresário de sucesso. De muito sucesso. E de muitas empresas, muitas delas difíceis de entender para quem está acostumando com negócios de formato tradicional. Há muitas formas de colocar uma lupa sobre elas, uma é atentar para o nome de Arlito Caires Santos, morador de Barueri, que o blogue procurou para conversar antes desta publicação. Arlito, ou alguém que tem sua senha do Facebook, visualizou a mensagem e preferiu não responder.
As novas ofensivas do golpe no Brasil
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Eu gostaria de comentar duas notícias, relacionadas ao mesmo tema: a nova ofensiva do golpe.
No Estadão
O ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga a chapa presidencial de 2014 formada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo e ouvir executivos da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), segundo fontes informaram ao Estado. A ação que tramita no TSE foi proposta pelo PSDB e pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de Dilma. Benjamin pretende ouvir delatores da empresa a partir do mês de março.
Eu gostaria de comentar duas notícias, relacionadas ao mesmo tema: a nova ofensiva do golpe.
No Estadão
O ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga a chapa presidencial de 2014 formada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo e ouvir executivos da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), segundo fontes informaram ao Estado. A ação que tramita no TSE foi proposta pelo PSDB e pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de Dilma. Benjamin pretende ouvir delatores da empresa a partir do mês de março.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Noblat angustiado: ‘Temer subiu no telhado’
O jornalista Ricardo Noblat, blogueiro de estimação da famiglia Marinho, até que se entusiasmou com o Judas Michel Temer e, principalmente, com Marcela Temer – a “primeira-dama recatada e do lar”. Na patética entrevista coletiva com o golpista, realizada em novembro passado, a pergunta mais crítica e incisiva que ele conseguiu fazer foi: “Temer, como você conheceu Marcela?”. Haja subserviência e chapa-branquismo! Agora, porém, ele parece angustiado. Em artigo postado nesta sexta-feira (24) em seu blog, hospedado no site do jornal O Globo, ele lamentou: “O governo Temer subiu no telhado”.
Desemprego em alta e Temer em queda
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Nesta sexta-feira (24), o IBGE divulgou a taxa de desemprego no país, que segue crescendo em ritmo acelerado. No trimestre concluído em janeiro, ela atingiu 12,6% da População Economicamente Ativa (PEA), o que representa uma alta de 0,8% na comparação com o trimestre encerrado em outubro. É a maior taxa já verificada desde o início desta série histórica, em 2012. Ela aumentou também na comparação anual do indicador. No trimestre encerrado em janeiro de 2016, durante o governo de Dilma Rousseff, ela estava em 9,5%. Ou seja: houve uma alta de 3,1 pontos percentuais no intervalo de um ano – o que deve ser debitado na conta dos golpistas que desestabilizaram a economia do país para assaltar o poder com o Judas Michel Temer.
O pacote de Yunes virou bomba para Temer
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os jornais mostram que o pacote de Yunes é coisa que o Palácio do Planalto está muito longe de desembrulhar.
Funaro é um bandido que trabalha no grito e na chantagem explícitas e o pacote de Eliseu Padilha o levou direto para dentro da Presidência.
A mídia passou a exigir a “execução sumária” de Padilha que, na prática, já não existe mais como peça útil a Michel Temer.
Os jornais mostram que o pacote de Yunes é coisa que o Palácio do Planalto está muito longe de desembrulhar.
Funaro é um bandido que trabalha no grito e na chantagem explícitas e o pacote de Eliseu Padilha o levou direto para dentro da Presidência.
A mídia passou a exigir a “execução sumária” de Padilha que, na prática, já não existe mais como peça útil a Michel Temer.
Só as ruas podem frear destruição de Temer
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Somente a mobilização popular será capaz de frear a ofensiva da direita ultraliberal que ameaça os direito. é o que afirma a líder do PCdoB na Câmara, a deputada Alice Portugal (BA), em entrevista ao Portal Vermelho.
Com uma trajetória política forjada nas lutas, a deputada assumiu a liderança do PCdoB na Câmara, sucedendo o deputado Daniel Almeida (BA). Aos 57 anos, com quatro mandatos federais, Alice Portugal é farmacêutica, funcionária do Hospital das Clínicas, ex-sindicalista e duas vezes deputada estadual.
Segundo a parlamentar, o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff ainda está em curso, tendo como objetivo a aplicação de uma agenda conservadora.
Somente a mobilização popular será capaz de frear a ofensiva da direita ultraliberal que ameaça os direito. é o que afirma a líder do PCdoB na Câmara, a deputada Alice Portugal (BA), em entrevista ao Portal Vermelho.
Com uma trajetória política forjada nas lutas, a deputada assumiu a liderança do PCdoB na Câmara, sucedendo o deputado Daniel Almeida (BA). Aos 57 anos, com quatro mandatos federais, Alice Portugal é farmacêutica, funcionária do Hospital das Clínicas, ex-sindicalista e duas vezes deputada estadual.
Segundo a parlamentar, o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff ainda está em curso, tendo como objetivo a aplicação de uma agenda conservadora.
O Itamaraty na bacia do fisiologismo
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O Brasil já teve ministros das Relações Exteriores com filiação partidária, tais como Afonso Arinos ou Oswaldo Aranha, para ficar em dois exemplos notáveis. O que nunca aconteceu, seja no Império ou na República, foi a captura do Itamaraty por um partido político, com o rebaixamento do cargo de chanceler e da própria política externa à condição de mercadoria no jogo de barganhas fisiológicas, como faz Temer ao tornar a pasta um feudo do PSDB.
O Brasil já teve ministros das Relações Exteriores com filiação partidária, tais como Afonso Arinos ou Oswaldo Aranha, para ficar em dois exemplos notáveis. O que nunca aconteceu, seja no Império ou na República, foi a captura do Itamaraty por um partido político, com o rebaixamento do cargo de chanceler e da própria política externa à condição de mercadoria no jogo de barganhas fisiológicas, como faz Temer ao tornar a pasta um feudo do PSDB.
Por que o governo Temer ainda segue vivo?
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Todos os presidentes após a redemocratização poderiam ter sofrido impeachment. Haveria razões para tanto – ou elas nasceriam pelas mãos da inventividade política. Isso não aconteceu porque contaram com o apoio político do Congresso Nacional e o respeito do Supremo Tribunal Federal.
Um impeachment de Temer é, ainda hoje, algo impensável. Uma parte considerável dos deputados federais, senadores e da classe política deposita nele a esperança de que poderá frear, de alguma forma, a operação Lava Jato, impedindo-os de ir para o xilindró ou devolver milhões roubados. Menos impensável, mas ainda assim remota, é a chance de cassação da chapa Dilma-Temer durante a gestão Gilmar Mendes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Até aí, nada de novo.
Todos os presidentes após a redemocratização poderiam ter sofrido impeachment. Haveria razões para tanto – ou elas nasceriam pelas mãos da inventividade política. Isso não aconteceu porque contaram com o apoio político do Congresso Nacional e o respeito do Supremo Tribunal Federal.
Um impeachment de Temer é, ainda hoje, algo impensável. Uma parte considerável dos deputados federais, senadores e da classe política deposita nele a esperança de que poderá frear, de alguma forma, a operação Lava Jato, impedindo-os de ir para o xilindró ou devolver milhões roubados. Menos impensável, mas ainda assim remota, é a chance de cassação da chapa Dilma-Temer durante a gestão Gilmar Mendes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Até aí, nada de novo.
O elo desconhecido entre Temer e Yunes
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Qual a razão do primeiro amigo de Michel Temer, José Yunes, ter entrado em pânico, quando seu nome apareceu em delação de executivo da Odebrecht, a ponto de procurar o Ministério Público Federal para uma delação sem sentido.
A jornalistas, Yunes disse que lhe foi solicitado por Elizeu Padilha – Ministro-Chefe licenciado da Casa Civil – que recebesse “documentos” em seu escritório. Os tais “documentos”, na verdade, eram propinas pagas pela Odebrecht e levadas até ele pelo notório doleiro Lúcio Funaro.
Aos jornalistas, Yunes declarou ter sido apanhado de surpresa. E, assim que se deu conta do ocorrido, procurou o amigo Temer, que o acalmou.
Qual a razão do primeiro amigo de Michel Temer, José Yunes, ter entrado em pânico, quando seu nome apareceu em delação de executivo da Odebrecht, a ponto de procurar o Ministério Público Federal para uma delação sem sentido.
A jornalistas, Yunes disse que lhe foi solicitado por Elizeu Padilha – Ministro-Chefe licenciado da Casa Civil – que recebesse “documentos” em seu escritório. Os tais “documentos”, na verdade, eram propinas pagas pela Odebrecht e levadas até ele pelo notório doleiro Lúcio Funaro.
Aos jornalistas, Yunes declarou ter sido apanhado de surpresa. E, assim que se deu conta do ocorrido, procurou o amigo Temer, que o acalmou.
Lava-Jato rompe a aliança golpista
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto lula |
Uma pesquisa CNT-MDA informa que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ganha as eleições presidenciais de 2018 com maioria relativa no primeiro turno e absoluta no segundo. Não há tucanos ou peemedebistas entre seus adversários mais cotados. No rol figuram Jair Bolsonaro, como fruto do discurso do ódio, e Marina Silva, a resultar da ilusão. Os números são trágicos para os golpistas no poder.
Pergunto aos meus intrigados botões que efeito haverá de ter a pesquisa sobre o comportamento da República de Curitiba em relação ao destino de Lula. No mês passado, dois graúdos delegados divergiam. Um dizia ter-se esgotado o timing para a prisão do ex-presidente, o outro não concordava. Em que medida a pesquisa divulgada na quarta-feira 15 atiça os propósitos de Sergio Moro e da sua turba de promotores milenaristas?
Pergunto aos meus intrigados botões que efeito haverá de ter a pesquisa sobre o comportamento da República de Curitiba em relação ao destino de Lula. No mês passado, dois graúdos delegados divergiam. Um dizia ter-se esgotado o timing para a prisão do ex-presidente, o outro não concordava. Em que medida a pesquisa divulgada na quarta-feira 15 atiça os propósitos de Sergio Moro e da sua turba de promotores milenaristas?
Lula vem aí – e isso é muito bom
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
No Brasil que transformou o Carnaval de 2017 num protesto inesquecível contra Michel Temer, o esforço para construir a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva ganhará novo fôlego após a Quarta-Feira de Cinzas.
Estimulado por personalidades ligadas à resistência democrática, a começar por Chico Buarque e Leonardo Boff, em conversas reservadas ocorridas nos últimos dias, Lula tem deixado claro que está inteiramente convencido de que deve assumir de uma vez por todas a candidatura a presidente da República na sucessão de Michel Temer.
Quando os interlocutores perguntam se estaria disposto a voltar à presidência do Partido dos Trabalhadores, que em 2017 enfrenta a mais grave crise em quase 40 anos de história, a resposta de Lula tem sido um não categórico. Ele deixa claro que compreende a necessidade de ocupar cargos na direção do partido e participar dos debates essenciais que irão ocorrer antes e depois do próximo Congresso, a realizar-se em junho.
No Brasil que transformou o Carnaval de 2017 num protesto inesquecível contra Michel Temer, o esforço para construir a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva ganhará novo fôlego após a Quarta-Feira de Cinzas.
Estimulado por personalidades ligadas à resistência democrática, a começar por Chico Buarque e Leonardo Boff, em conversas reservadas ocorridas nos últimos dias, Lula tem deixado claro que está inteiramente convencido de que deve assumir de uma vez por todas a candidatura a presidente da República na sucessão de Michel Temer.
Quando os interlocutores perguntam se estaria disposto a voltar à presidência do Partido dos Trabalhadores, que em 2017 enfrenta a mais grave crise em quase 40 anos de história, a resposta de Lula tem sido um não categórico. Ele deixa claro que compreende a necessidade de ocupar cargos na direção do partido e participar dos debates essenciais que irão ocorrer antes e depois do próximo Congresso, a realizar-se em junho.
Doria não tira Lula da mente e da boca
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
E então chamou o outro de “Lula”. Antes de um vexame maior, os assessores o colocaram no veículo e todos partiram rumo ao desconhecido.
Doria tem uma fixação com Lula que é parte estratégia, parte patologia.
O destempero e a falta de inteligência emocional na reação de Doria diante da hostilidade de foliões em Pinheiros tinha um elemento barbudo a mais.
A alturas tantas, no final de seu tour desastroso, um rapaz o xingou. Estavam perto do bar Pirajá, na Rua Pedroso de Morais. Doria ficou irritado. Enquanto entrava no carro, visivelmente transtornado, fez menção de partir para a briga.
A alturas tantas, no final de seu tour desastroso, um rapaz o xingou. Estavam perto do bar Pirajá, na Rua Pedroso de Morais. Doria ficou irritado. Enquanto entrava no carro, visivelmente transtornado, fez menção de partir para a briga.
E então chamou o outro de “Lula”. Antes de um vexame maior, os assessores o colocaram no veículo e todos partiram rumo ao desconhecido.
Doria tem uma fixação com Lula que é parte estratégia, parte patologia.
Reforma da Previdência: Minuto da verdade
Por Jandira Feghali, no Blog do Renato:
O governo Temer vem alardeando de forma manipulada dados do orçamento brasileiro e também da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para justificar a reforma da previdência. A OCDE usa dados da realidade dos 34 países, entre eles os mais industrializados e desenvolvidos do mundo, para a formulação de políticas públicas. Aqui, com realidade tão diversa, só com muita má fé ou desconhecimento do Brasil é que se justifica a perda de direitos para a maioria pobre do povo e a entrega ao mercado de parcela importante dos e das nossas trabalhadoras. É possível imaginar que podemos reformar a previdência de forma a igualar as regras de países como Canadá, Austrália, Suécia, Noruega, entre outros?
O governo Temer vem alardeando de forma manipulada dados do orçamento brasileiro e também da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para justificar a reforma da previdência. A OCDE usa dados da realidade dos 34 países, entre eles os mais industrializados e desenvolvidos do mundo, para a formulação de políticas públicas. Aqui, com realidade tão diversa, só com muita má fé ou desconhecimento do Brasil é que se justifica a perda de direitos para a maioria pobre do povo e a entrega ao mercado de parcela importante dos e das nossas trabalhadoras. É possível imaginar que podemos reformar a previdência de forma a igualar as regras de países como Canadá, Austrália, Suécia, Noruega, entre outros?
O ocaso deles já está em curso
No fascismo os dissidentes eram colocados em ilhas distantes e nas cadeias fétidas, no “stalinismo” nos “gulags” ou nos porões da Lubianca, nas ditaduras latino-americanas nas cadeias e na tortura, ou perante os pelotões informais de fuzilamento. No golpismo “suave”, a palavra blindada pela mídia, as repressões contra quem protesta contra as “reformas”: as saídas suaves e programadas do Governo, como se fossem atos de heroísmo para proteger o bem comum.
Quando nas “jornadas de junho” de 2013 a cobertura partidária e altamente politizada da Rede Globo e da maioria dos órgãos de comunicação do país desfecharam uma forte campanha contra a corrupção, uma boa parte da sociedade acreditou que o gigante iria “acordar”. E ninguém pensava que os propósitos políticos daquele amplo movimento, que uniu vastos setores da classe média “neutra”, grupos espontaneístas de várias origens, frações anticomunistas radicais, devedores do Tesouro Público, sonegadores de todas as ordens, conservadores e reacionários de todos os quadrantes, bem como pessoas sinceras que queriam passar o “país à limpo” - aqueles propósitos políticos - seriam tão claramente espúrios como estes que estamos assistindo hoje.
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