sábado, 8 de abril de 2017

O Brasil na rota do apartheid social

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Quando foi apresentado na Câmara dos Deputados há quase 20 anos, o Projeto de Lei nº 4.302, de 1998, tinha o objetivo principal de alterar a legislação do trabalho temporário urbano no Brasil, mas também sugeria mudanças na prestação de serviços terceirizados.

Depois de ser aprovado na Câmara, em 2000, e no Senado, em 2002, foi alvo de um pedido de arquivamento por parte do ex-presidente Lula, em 2003. Deveria ter sido arquivado, mas ficou nas gavetas do Congresso Nacional até ser ressuscitado e aprovado de forma definitiva no dia 22 de março.

O que liga a Lava-Jato aos EUA?

Doria fica ao lado do fascistoide Holiday

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, está no lugar errado. Ele tomou a atitude corajosa de criticar publicamente o vereador Fernando Holiday, do DEM.

O líder do MBL resolveu fazer blitze em instituições de ensino para enquadrar os docentes que estiverem praticando “doutrinação” esquerdista. Holiday trabalha para os estúpidos da Escola Sem Partido.

Schneider escreveu no Facebook, corretamente, que o rapaz “exacerbou suas funções e não pode usar de seu mandato para intimidar professores”. Perfeito.

Lava-Jato assumiu o controle do TSE

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A “República de Curitiba”, expressão que os ignorantes procuradores passaram a adotar com orgulho, sem entender que é uma sarcástica referência à “república do Galeão”, núcleo da conspiração lacerdista que levou Vargas ao suicídio, conseguiu mais uma proeza: assumiu o controle político do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Não foi tão difícil. A Lava Jato despejou, assim como Trump fez agora na Síria, um monte de mísseis sobre o TSE, na forma de delatores devidamente “preparados”, ou seja, previamente torturados, aterrorizados, e plenamente conscientes de quais histórias precisam contar para fugir às masmorras eternas de Sergio Moro.

Dilma desmascara o golpe em Havard

Síria: Trump ameaça a humanidade

Por Miguel Urbano Rodrigues, no site Opera Mundi:

Ao bombardear a Síria, os EUA colocam a humanidade à beira de uma guerra apocalíptica cujo desfecho poderia ser o fim da humanidade.

O ataque com mísseis contra uma base aérea síria na província de Homs foi lançado a partir de navios da US Navy baseados na base naval de Rota, na Espanha.

O presidente sírio, Bassar Al Assad, já tinha negado qualquer responsabilidade no bombardeio com armas químicas e reafirmou a condenação dessa ação terrorista.

"Lava-Jato tem um pacto com a imprensa"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Lula deu entrevista hoje pela manhã, por telefone, ao jornalista Luiz Viana, da Rádio O Povo/CBN, do Ceará, transmitida ao vivo na página do ex-presidente no facebook. Mais uma vez, Lula exortou o juiz Sergio Moro a apresentar “provas” de que cometeu crimes, e se disse “ansioso” para depor no próximo dia 3 de maio em Curitiba.

“Se tem um cidadão brasileiro, dos 204 milhões, que quer a verdade, a mais pura verdade dos fatos, sou eu. Prova significa documento, coisa escrita, conta bancária. Eles já quebraram minha conta bancária, meu sigilo telefônico, sigilo da conversa da minha mulher com meus filhos, sinceramente não sei qual é o limite deles em invadir a minha vida. Estou ansioso pelo dia 3 porque é a oportunidade que eu tenho de responder.”

Temer perde base no Congresso Nacional

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O recuo do governo de Michel Temer em alguns pontos da reforma da Previdência demonstra que o presidente da República já sofre os efeitos das manifestações populares e dos cálculos que deputados e senadores já fazem para as eleições de 2018. Os ataques do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), às reformas governistas e ao próprio Temer indicam que o ocupante do Palácio do Planalto corre grande risco de ser abandonado no meio do caminho, pelo menos na reforma que seria a grande “bandeira” de seu governo.

Bolsonaro agora também vende armas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após a celeuma gerada pelo show de ódio e preconceito de Jair Bolsonaro durante evento no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, muitos podem pensar que sabem tudo de ruim que há para ser dito sobre esse indivíduo. Todavia, fatos ocorridos nos últimos dias mostram que esse homem é um problema ainda maior do que parece.

Como todos sabem, Bolsonaro pretende armar a população brasileira até os dentes. Está atuando no Congresso para reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima para o cidadão poder adquirir uma arma.

Lula condena agressão dos EUA na Síria

Ataque de um império em decadência

Por John Wight, no site Outras Palavras:

Descrever o ataque dos Estados Unidos à Síria como uma medida séria é ser incapaz de avaliação.

Sem nenhum respaldo do direito internacional ou na ONU, o governo Trump cometeu um ato de agressão contra mais um Estado soberano do Oriente Médio, o que confirma que os neoconservadores retomaram seu domínio sobre a política externa de Washington. Este ato de agressão acaba com qualquer perspectiva de desanuviamento entre EUA e Rússia no futuro próximo. Ao contrário: aumenta consideravelmente as tensões entre os dois países, não apenas no Oriente Médio como também no Leste Europeu, onde há algum tempo tropas da OTAN vem realizando exercícios militares a uma distância de ataque do território russo.

O povão se aburguesou?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Espectador interessado no sucesso do Partido dos Trabalhadores para superar a mais grave crise de sua existência, confesso minha decepção diante da pesquisa "Percepções e valores políticos nas periferias de São Paulo", publicada pela Fundação Perseu Abramo. Com todo respeito que o trabalho da Fundação merece, sem a menor intenção de diminuir o esforço dos responsáveis pela pesquisa, minha opinião é que o documento não ajuda a compreender as derrotas recentes sofridas pelo partido nem abre caminho a uma reorientação segura para o futuro.

Demissões e a privatização dos Correios

Por Pedro Rafael Vilela, no jornal Brasil de Fato:

Fundada em 1663, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), uma das mais antigas do país, vive no governo do presidente golpista, Michel Temer, a pior fase de sua história. A direção da estatal alega um déficit acumulado de mais R$ 4 bilhões nos últimos dois anos para impor uma agenda de reestruturação, que passa pela demissão de milhares de funcionários e o fechamento de mais de 250 unidades próprias em todo o país.

Gilmar Mendes e a escalada de censura

Temer chama Boni. E o Bonner?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Poder360 noticia que Michel Temer chamou para ser consultor do governo o ex-global José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.

Sem trocadilho, o repórter Marcelo Barbiéri diz que Boni trabalhará “pró-bono”, sem salário, “movido pelo espírito do ‘bom brasileiro’, interessado em ajudar o Planalto e a imagem do presidente”.

Esqueça-se o fato, constrangedor, de Boni ser agora um concessionário do Governo, desde que ganhou uma emissora do Governo Fernando Henrique, em 2001, na região do Vale do Paraíba.

Greve geral: Argentina mostra o caminho

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Buenos Aires, Córdoba, Rosário e todas as grandes cidades argentinas vivem nesta quinta-feira, 6 de abril, um clima de feriado. A greve geral no país platino é um sucesso. O "paro general", em língua espanhola, se alastrou até mesmo por municípios remotos de todas as províncias.

Não funcionam trens, metrôs, ônibus, escolas e universidades, bancos e os voos comerciais. É grande também a adesão entre servidores públicos de todas as esferas de poder. Acuado, o presidente Maurício Macri apelou para a repressão.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Bancos públicos estão sob ataque

Por Joana Rozowykwiat, no site Vermelho:

Redução do corpo de funcionários, fechamento de agências, aumento das taxas de juros, descapitalização do BNDES e pressão para privatização de bancos estaduais. Essas e outras medidas sinalizam que os bancos públicos estão sob ataque na gestão Michel Temer. Para subsidiar o debate sobre esse processo de desmonte, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza, no próximo dia 10, o seminário “Em Defesa dos Bancos Públicos”, no qual será lançada cartilha sobre o tema.

A ideia é esclarecer a sociedade sobre o assunto, apontando tanto as mentiras amplamente difundidas quanto as verdades omitidas nas discussões sobre as instituições financeiras públicas. O seminário acontece das 9h às 18h, no Braston Hotel, centro de São Paulo. Confira a programação abaixo.

A metamorfose ambulante da Constituição

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Mexe-se muito na Constituição brasileira. E mexe-se, cada vez mais, para piorá-la. Prestes a completar 30 anos, ela já coleciona quase 100 emendas. É a constituição mais emendada de todas as que já tivemos, salvo a de 1967, que foi totalmente reescrita em 1969 com uma canetada da Junta Militar que governava o país durante o regime de exceção.

A Carta de 1988, quando recém nascida, já previa uma revisão e se manteve preservada em seus primeiros anos. Dali para nunca mais. Considerando-se desde que passou a ser emendada, a média já é de quase quatro modificações ao ano.

Temer mata em silêncio o 'Mais Médicos'

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Desde que foi criado, em julho de 2013, pela então presidenta Dilma Rousseff (PT), o Programa Mais Médicos está no fogo cruzado.

Primeiro, a forte oposição das entidades médicas e da grande mídia.

Mesmo assim, tem a aprovação de mais de 90% dos usuários.

Lá fora, é elogiado.

Em junho de 2016, a Organização das Nações Unidas (ONU), no documento Good Practices in South-South and Triangular Cooperation for Sustainable Development, diz que é “prática relevante” para se atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

BNDES: Desenvolvimento para quem?

Do site do Clube de Engenharia:

Comunicado do Banco Central publicado hoje detalha os procedimentos para modificar item relevante da política operacional do BNDES, a taxa de juros de longo prazo (TJLP) aplicada aos contratos prioritários. É um golpe mortal na atuação do órgão que promove, há mais de sessenta anos, o desenvolvimento brasileiro.

O objetivo da alteração busca assemelhar a taxa de juros cobrada pelo BNDES – órgão de Estado - àquela cobrada pelos bancos privados, a taxa de Mercado. Embora pelas regras estabelecidas essa transição deva ocorrer em cinco anos, a medida constitui o inverso do que seria necessário para a retomada do investimento em atividades produtivas. Vem na contramão da retomada do desenvolvimento sustentável.