Beto Albuquerque |
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, o PSB abandonou seu passado progressista – construído por Miguel Arraes e tantos outros líderes de esquerda –, uniu-se a direita nativa e ajudou a alçar ao poder a quadrilha de Michel Temer. A sigla chegou até a ocupar um posto no governo ilegítimo, com o “ministro” das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho. Com o anúncio das reformas trabalhista e previdenciária, o partido sinalizou uma volta às origens, criticando as regressões sociais impostas pelos neoliberais no poder. Esta postura errática, porém, cobra seu preço. Nos últimos dias, cresceram os boatos de que o PSB perderá mais de 10 deputados devido à sua incoerência política.