Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não adianta ficar fazendo previsões otimistas de que o aumento dos combustíveis terá pouco impacto na inflação ou que o repasse será reduzido.
Fui atrás dos preços dos postos mostrados no G1 e posto o resultado que as reportagens não dão, expressamente, em todos os casos.
Como o preço da gasolina varia muito de estado para estado, o valor absoluto mostra pouco, o que revela muito é o “antes e depois”.
Nos posto da Pituba, em Salvador, que registrava, semana passada, preço de (R$ 3,75 a R$ 3,79), usando o valor médio, e comparado com a “promoção” de pagamento à vista, de R$ o reajuste é de 12,2%. Com o preço “normal”, 14,8%.
“O litro da gasolina chega a R$ 3,59 em João Pessoa, R$ 0,40 a mais que a média de R$ 3,19 verificada no município antes do reajuste”, o aumento representa 12,5%.
No posto usado como exemplo em Vitória, “o litro que custava antes R$ 3,49 passou a custar R$ 3,99”, o que faz o aumento ser de 14,3%.
No exemplo de Recife, “um posto próximo a Ponte do Limoeiro, na região central da cidade, o litro da gasolina era R$ 3,09 até a quinta-feira (20). Nesta sexta-feira (21), é vendido a R$ 3,59.” Dá um aumento de 16,2%.
Em São Paulo, onde um posto anuncia em faixas o litro a R$ 3,39 e as bombas ainda marcavam de manhã o preço antigo, de R$ 2,99 o aumento de preço representa 13,4%.
Admitindo um reajuste de 12%, só o aumento da gasolina – isoladamente – joga 0,5% de aumento no IPCA de julho ( a menor parte) e agosto. O etanol, mais 0,1%. O diesel praticamente não tem impacto direto, porque o IPCA mede o consumo das famílias e diesel não tem esta característica.
Vai se expressar é no frete, imediatamente, tanto mais quanto estes envolvam uma relação baixo preço/alto preço, como é próprio dos alimentos.
A Folha publicou hoje um gráfico que relaciona a variação do PICA com a variação dos preços dos combustíveis. Sem rigor científico, usando apenas a variação da gasolina e tomando como base a comparação ponta-a-ponta de julho do ano passado (preço médio ANP de R$ 3,638) de para agora, estimando que vão se somar 40 centavos ao preço médio deste mês (que era de R$ 3,479), dá para ter ideia do que isso representa.
Não adianta ficar fazendo previsões otimistas de que o aumento dos combustíveis terá pouco impacto na inflação ou que o repasse será reduzido.
Fui atrás dos preços dos postos mostrados no G1 e posto o resultado que as reportagens não dão, expressamente, em todos os casos.
Como o preço da gasolina varia muito de estado para estado, o valor absoluto mostra pouco, o que revela muito é o “antes e depois”.
Nos posto da Pituba, em Salvador, que registrava, semana passada, preço de (R$ 3,75 a R$ 3,79), usando o valor médio, e comparado com a “promoção” de pagamento à vista, de R$ o reajuste é de 12,2%. Com o preço “normal”, 14,8%.
“O litro da gasolina chega a R$ 3,59 em João Pessoa, R$ 0,40 a mais que a média de R$ 3,19 verificada no município antes do reajuste”, o aumento representa 12,5%.
No posto usado como exemplo em Vitória, “o litro que custava antes R$ 3,49 passou a custar R$ 3,99”, o que faz o aumento ser de 14,3%.
No exemplo de Recife, “um posto próximo a Ponte do Limoeiro, na região central da cidade, o litro da gasolina era R$ 3,09 até a quinta-feira (20). Nesta sexta-feira (21), é vendido a R$ 3,59.” Dá um aumento de 16,2%.
Em São Paulo, onde um posto anuncia em faixas o litro a R$ 3,39 e as bombas ainda marcavam de manhã o preço antigo, de R$ 2,99 o aumento de preço representa 13,4%.
Admitindo um reajuste de 12%, só o aumento da gasolina – isoladamente – joga 0,5% de aumento no IPCA de julho ( a menor parte) e agosto. O etanol, mais 0,1%. O diesel praticamente não tem impacto direto, porque o IPCA mede o consumo das famílias e diesel não tem esta característica.
Vai se expressar é no frete, imediatamente, tanto mais quanto estes envolvam uma relação baixo preço/alto preço, como é próprio dos alimentos.
A Folha publicou hoje um gráfico que relaciona a variação do PICA com a variação dos preços dos combustíveis. Sem rigor científico, usando apenas a variação da gasolina e tomando como base a comparação ponta-a-ponta de julho do ano passado (preço médio ANP de R$ 3,638) de para agora, estimando que vão se somar 40 centavos ao preço médio deste mês (que era de R$ 3,479), dá para ter ideia do que isso representa.
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