Da revista Fórum:
Em cerca de 60 anexos, a delação do publicitário Marcos Valério atinge em cheio os tucanos. O mais implicado é o senador Aécio Neves, acusado de receber comissão por contrato com o Banco do Brasil. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, afirma Valério, sua agência, a DNA Propaganda, repassou ao senador 2% do faturamento de contrato com o Banco do Brasil, que havia sido arranjado pelo senador com aval do ex-presidente.
Outra delação pesada é em relação à campanha do ex-candidato a governador Eduardo Azeredo, no chamado mensalão mineiro, em que são descritos desvios de estatais como Cemig, Copasa, Furnas, Comig, Eletrobras, Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Banco do Estado de Minas Gerais, em 1998.
Mas não são só os mineiros os denunciados. Segundo Valério, a campanha de FHC à reeleição, em 1998, e a de José Serra, em 2002, também tiveram esquema de empréstimos fraudulentos do Banco Rural e repasse de R$ 1 milhão (a valores da época) da siderúrgica Usiminas. Pelo que diz, Serra também atuou, após perder em 2002, para resolver pendências do Banco Rural e, em troca, teve R$ 1 milhão de dívidas de campanha pagos pelo banco por meio da SMP&B, outra agência do agora delator.
Em cerca de 60 anexos, a delação do publicitário Marcos Valério atinge em cheio os tucanos. O mais implicado é o senador Aécio Neves, acusado de receber comissão por contrato com o Banco do Brasil. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, afirma Valério, sua agência, a DNA Propaganda, repassou ao senador 2% do faturamento de contrato com o Banco do Brasil, que havia sido arranjado pelo senador com aval do ex-presidente.
Outra delação pesada é em relação à campanha do ex-candidato a governador Eduardo Azeredo, no chamado mensalão mineiro, em que são descritos desvios de estatais como Cemig, Copasa, Furnas, Comig, Eletrobras, Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Banco do Estado de Minas Gerais, em 1998.
Mas não são só os mineiros os denunciados. Segundo Valério, a campanha de FHC à reeleição, em 1998, e a de José Serra, em 2002, também tiveram esquema de empréstimos fraudulentos do Banco Rural e repasse de R$ 1 milhão (a valores da época) da siderúrgica Usiminas. Pelo que diz, Serra também atuou, após perder em 2002, para resolver pendências do Banco Rural e, em troca, teve R$ 1 milhão de dívidas de campanha pagos pelo banco por meio da SMP&B, outra agência do agora delator.
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