Por Mehdi Hasan, no site The Intercept-Brasil:
"O racismo é perverso", declarou Donald Trump na segunda-feira. “E os que agem violentamente em seu nome são criminosos e bandidos, inclusive o KKK, os neonazistas, os supremacistas brancos e demais grupos de ódio, todos repugnantes do ponto de vista do que nós, norte-americanos, mais valorizamos”.
Tudo bem, “declarou” é um verbo meio forte para qualificar o que fez o presidente dos Estados Unidos. “Afirmou” talvez seja melhor. “Leu” é o termo mais preciso. Trump fez essas “observações complementares” bastante a contragosto, depois de dois dias ouvindo duras críticas por parte da imprensa e de caciques do Partido Republicano em relação à sua declaração inicial, quando culpou “muitos lados” pela violência neonazista em Charlottesville, no estado da Virgínia. Essas não foram palavras dele. Foram redigidas por assessores e lidas com a ajuda de um teleprompter. O presidente preferiu deixar sua ira pessoal para o CEO negro da Merck, não para os fascistas brancos da Virgínia.
"O racismo é perverso", declarou Donald Trump na segunda-feira. “E os que agem violentamente em seu nome são criminosos e bandidos, inclusive o KKK, os neonazistas, os supremacistas brancos e demais grupos de ódio, todos repugnantes do ponto de vista do que nós, norte-americanos, mais valorizamos”.
Tudo bem, “declarou” é um verbo meio forte para qualificar o que fez o presidente dos Estados Unidos. “Afirmou” talvez seja melhor. “Leu” é o termo mais preciso. Trump fez essas “observações complementares” bastante a contragosto, depois de dois dias ouvindo duras críticas por parte da imprensa e de caciques do Partido Republicano em relação à sua declaração inicial, quando culpou “muitos lados” pela violência neonazista em Charlottesville, no estado da Virgínia. Essas não foram palavras dele. Foram redigidas por assessores e lidas com a ajuda de um teleprompter. O presidente preferiu deixar sua ira pessoal para o CEO negro da Merck, não para os fascistas brancos da Virgínia.