Por Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:
As recentes mudanças na legislação trabalhista vão ampliar um processo de "uberização" do mercado de trabalho, ou seja, um novo estágio de exploração, focado no enaltecimento do trabalho autônomo e com pouca cobertura de direitos sociais. Esta é a avaliação da pesquisadora Ludmila Costhek Abílio, do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo ela, o processo de precarização tomou visibilidade com a empresa estadunidense Uber, que divulgou recentemente ter 500 mil motoristas no Brasil. No entanto, ela pontua que o processo de precarização não é recente e nem começa com as plataformas digitais.