Por Matheus Tancredo Toledo, no site da Fundação Perseu Abramo:
De olho em 2018, os grupos que se posicionam à direita no espectro político seguem em busca de um candidato que seja capaz de vencer as eleições e derrotar, desta vez nas urnas, o PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o campo democrático-popular. Com o naufrágio da candidatura do prefeito de São Paulo João Dória (PSDB-SP), e o esfacelamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) perante a opinião pública, os nomes que disputam o posto de escolhido pelo centro e a direita nesse cenário de fragmentação são o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e a ex-ministra Marina Silva (Rede-AC). Correm por fora as possíveis candidaturas do ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD-SP), do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (Sem partido) e do apresentador da Rede Globo Luciano Huck (Sem partido) .
Na mais recente pesquisa de opinião que mediu intenções de voto para presidente, realizada pela Vox Populi em parceria com a Central Única dos Trabalhadores entre os dias 27 e 30 de outubro, Lula aparece na liderança com 41%, em um cenário que inclui Bolsonaro (16%), Marina (7%), Alckmin (5%) e Huck (2%). Já uma pesquisa do instituto Ipsos, em parceria com o jornal O Estado de São Paulo, mediu a aprovação à imagem de diversos nomes da política nacional, perguntando aos entrevistados se estes aprovavam ou desaprovavam a maneira como o respectivo nome vinha atuando no país, sem nenhuma menção à intenção de voto. Nessa pesquisa, Luciano Huck possui aprovação de 60% dos entrevistados e rejeição de 32%.
Apesar de ter se envolvido na campanha presidencial em 2014 como cabo eleitoral de Aécio Neves (que possui 93% de desaprovação), ter tido relações próximas com o ex-governador Sergio Cabral (PMDB-RJ) e o empresário Joesley Batista, Huck não está diretamente inserido na política institucional e, portanto, não é afetado pela conjuntura de criminalização da política, estimulada por setores da imprensa. Segundo o presidente Lula, Huck viria para a disputa com o logotipo da Globo na teste. Dentre os presidenciáveis, a maior aprovação é justamente de Lula, com 43%, e a maior reprovação fica por conta de Geraldo Alckmin (67%). De todos os nomes, o mais reprovado é o do presidente golpista Michel Temer (PMDB-SP), com 95%.
Enquanto 2018 se aproxima, o centro e a direita que permanecem fiéis ao golpe seguem buscando um candidato que seja capaz de chancelar nas urnas o projeto de desmonte de direitos e do Estado brasileiro. A medida que a candidatura do ex-presidente Lula é a mais popular em todos os cenários, com chances de vitória em primeiro turno, o empresariado e o núcleo político do golpe, composto pelo PSDB, pelo PMDB de Temer e pelo Centrão, seguirão testando nomes e utilizando da grande imprensa para fazer testes perante a opinião pública. Resta saber se, assim como Dória, os candidatos que surgem diariamente como novos representantes de uma suposta novidade na política não morrerão na praia.
De olho em 2018, os grupos que se posicionam à direita no espectro político seguem em busca de um candidato que seja capaz de vencer as eleições e derrotar, desta vez nas urnas, o PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o campo democrático-popular. Com o naufrágio da candidatura do prefeito de São Paulo João Dória (PSDB-SP), e o esfacelamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) perante a opinião pública, os nomes que disputam o posto de escolhido pelo centro e a direita nesse cenário de fragmentação são o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e a ex-ministra Marina Silva (Rede-AC). Correm por fora as possíveis candidaturas do ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD-SP), do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (Sem partido) e do apresentador da Rede Globo Luciano Huck (Sem partido) .
Na mais recente pesquisa de opinião que mediu intenções de voto para presidente, realizada pela Vox Populi em parceria com a Central Única dos Trabalhadores entre os dias 27 e 30 de outubro, Lula aparece na liderança com 41%, em um cenário que inclui Bolsonaro (16%), Marina (7%), Alckmin (5%) e Huck (2%). Já uma pesquisa do instituto Ipsos, em parceria com o jornal O Estado de São Paulo, mediu a aprovação à imagem de diversos nomes da política nacional, perguntando aos entrevistados se estes aprovavam ou desaprovavam a maneira como o respectivo nome vinha atuando no país, sem nenhuma menção à intenção de voto. Nessa pesquisa, Luciano Huck possui aprovação de 60% dos entrevistados e rejeição de 32%.
Apesar de ter se envolvido na campanha presidencial em 2014 como cabo eleitoral de Aécio Neves (que possui 93% de desaprovação), ter tido relações próximas com o ex-governador Sergio Cabral (PMDB-RJ) e o empresário Joesley Batista, Huck não está diretamente inserido na política institucional e, portanto, não é afetado pela conjuntura de criminalização da política, estimulada por setores da imprensa. Segundo o presidente Lula, Huck viria para a disputa com o logotipo da Globo na teste. Dentre os presidenciáveis, a maior aprovação é justamente de Lula, com 43%, e a maior reprovação fica por conta de Geraldo Alckmin (67%). De todos os nomes, o mais reprovado é o do presidente golpista Michel Temer (PMDB-SP), com 95%.
Enquanto 2018 se aproxima, o centro e a direita que permanecem fiéis ao golpe seguem buscando um candidato que seja capaz de chancelar nas urnas o projeto de desmonte de direitos e do Estado brasileiro. A medida que a candidatura do ex-presidente Lula é a mais popular em todos os cenários, com chances de vitória em primeiro turno, o empresariado e o núcleo político do golpe, composto pelo PSDB, pelo PMDB de Temer e pelo Centrão, seguirão testando nomes e utilizando da grande imprensa para fazer testes perante a opinião pública. Resta saber se, assim como Dória, os candidatos que surgem diariamente como novos representantes de uma suposta novidade na política não morrerão na praia.
1 comentários:
Talvez tudo seja jogada para enganar trouxa. Acho que, como alguns já disseram, eles vão tentar melar a eleição de 2018 e este é o plano principal deles.
O resto é conversa para boi dormir.
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