O primeiro dia da segunda semana do governo do capitão e de seus generais representou uma declaração de guerra do povo do financismo contra o nosso sistema dos bancos públicos federais. Ao contrário de todo o tipo de bateção de cabeça que se verificou nas definições das demais áreas da equipe de Bolsonaro, aqui nesse campo parece que o jogo é mais profissional e coordenado.
No decorrer da segunda-feira, 7 de janeiro de 2019, o que se viu foi um longo desfilar de cerimônias simbólicas e declarações de autoridades recém empossadas em seus cargos estratégicos na área econômica da administração pública federal. Em todos os momentos, o discurso uníssono gravitava em torno do espancamento do Estado, algo semelhante às cenas de malhação de Judas no sábado de Aleluia, durante o período pascal.