Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
A visita recente de Celso Amorim e Bresser Pereira ao ex-presidente Lula alimentou a discussão sobre a soberania nacional. Andava amortecida a palavra de ordem. A esquerda guardava alguma reticência em relação a ela, assentada em questões de fundo da maior importância. O mundo faz tempo enfrenta a voracidade do capital, borra os territórios nacionais pela ação das multinacionais. Marx, no século 19, já registrava a presença criadora e destrutiva do capital. Tudo que é sólido desmancha no ar.
O capital internacionalizou-se, com todos os direitos, diferentemente dos trabalhadores, confinados em suas nações, muitas vezes esmagados pelas guerras desenvolvidas pelo Império. Enfrentam todas as dificuldades para circular mundo afora.
A visita recente de Celso Amorim e Bresser Pereira ao ex-presidente Lula alimentou a discussão sobre a soberania nacional. Andava amortecida a palavra de ordem. A esquerda guardava alguma reticência em relação a ela, assentada em questões de fundo da maior importância. O mundo faz tempo enfrenta a voracidade do capital, borra os territórios nacionais pela ação das multinacionais. Marx, no século 19, já registrava a presença criadora e destrutiva do capital. Tudo que é sólido desmancha no ar.
O capital internacionalizou-se, com todos os direitos, diferentemente dos trabalhadores, confinados em suas nações, muitas vezes esmagados pelas guerras desenvolvidas pelo Império. Enfrentam todas as dificuldades para circular mundo afora.