terça-feira, 9 de julho de 2019
domingo, 7 de julho de 2019
‘Veja’ fuzila Moro, mas esconde seus crimes
Por Altamiro Borges
A edição da revista “Veja” dessa semana já está sendo encarada por muitos como a pá de cal nas pretensões políticas do vaidoso Sergio Moro – o juiz que transformou a midiática Lava-Jato em um partido e ganhou de presente um carguinho no laranjal de Jair Bolsonaro.
Alguns analistas, como o pesquisador Marcos Coimbra da Vox Populi, garantem que o juizeco “morreu” politicamente – ficando inclusive mais distante da sonhada boquinha de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Outros especulam que o “marreco de Maringá” já estaria em processo de fritura, devendo ser defecado muito em breve pelo “capetão” da Esplanada dos Ministérios.
A edição da revista “Veja” dessa semana já está sendo encarada por muitos como a pá de cal nas pretensões políticas do vaidoso Sergio Moro – o juiz que transformou a midiática Lava-Jato em um partido e ganhou de presente um carguinho no laranjal de Jair Bolsonaro.
Alguns analistas, como o pesquisador Marcos Coimbra da Vox Populi, garantem que o juizeco “morreu” politicamente – ficando inclusive mais distante da sonhada boquinha de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Outros especulam que o “marreco de Maringá” já estaria em processo de fritura, devendo ser defecado muito em breve pelo “capetão” da Esplanada dos Ministérios.
Previdência: prenda bilionária aos ruralistas
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
O trator dos interesses patronais fez aprovar na madrugada desta sexta-feira, dia 5 de junho, o parecer do relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. De todos os destaques que pleiteavam alguma modificação, apenas dois foram considerados no texto final. Um que trata de oferecer algumas garantias a polícias estaduais e bombeiros, em seus respectivos sistemas de aposentadoria, e outro que restabelece a isenção da contribuição previdenciária a produtores rurais que exportem ao menos parte de sua produção. O fim da isenção de 2,6% sobre a comercialização de produtos dos ruralistas que exportam custará aos cofres públicos cerca de 84 bilhões de reais em dez anos.
O trator dos interesses patronais fez aprovar na madrugada desta sexta-feira, dia 5 de junho, o parecer do relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. De todos os destaques que pleiteavam alguma modificação, apenas dois foram considerados no texto final. Um que trata de oferecer algumas garantias a polícias estaduais e bombeiros, em seus respectivos sistemas de aposentadoria, e outro que restabelece a isenção da contribuição previdenciária a produtores rurais que exportem ao menos parte de sua produção. O fim da isenção de 2,6% sobre a comercialização de produtos dos ruralistas que exportam custará aos cofres públicos cerca de 84 bilhões de reais em dez anos.
Fux e Fachin estão sob suspeição no STF
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Nos diálogos divulgados pelo Intercept fica claro que a força-tarefa da Lava Jato, chamada de organização criminosa por Gilmar Mendes, celebrava a conquista de ministros do STF em apoio ao bando deles como troféus ganhos.
Os motivos exatos para que ministros do STF se declarassem antecipadamente e a priori favoráveis aos atos da Lava Jato, mesmo conhecendo os ilícitos e atropelos de policiais, procuradores e juízes, é algo muito sério que precisa ser desvendado e esclarecido.
Afinal, em nenhuma democracia do planeta seria admissível agentes públicos ou privados manterem ministros da Suprema Corte com coleira no pescoço ou com o “rabo preso”, como popularmente se diz.
Nos diálogos divulgados pelo Intercept fica claro que a força-tarefa da Lava Jato, chamada de organização criminosa por Gilmar Mendes, celebrava a conquista de ministros do STF em apoio ao bando deles como troféus ganhos.
Os motivos exatos para que ministros do STF se declarassem antecipadamente e a priori favoráveis aos atos da Lava Jato, mesmo conhecendo os ilícitos e atropelos de policiais, procuradores e juízes, é algo muito sério que precisa ser desvendado e esclarecido.
Afinal, em nenhuma democracia do planeta seria admissível agentes públicos ou privados manterem ministros da Suprema Corte com coleira no pescoço ou com o “rabo preso”, como popularmente se diz.
Moro, de herói a boneco dos “minions”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Sérgio Moro deixou de ser troféu e passou a bonequinho do bolsonarismo.
Está perdendo suas forças próprias.
Tornou-se dependente do próprio Jair, os escroques de O Bolsonarista, dos maníacos do Pavão, dos tuítes do Carluxo, dos surtos do General Heleno, de toda este pântano fétido que se constitui o governo, acrescido da “turma do mercado” que tem sonantes razões para estar a favor da lama.
Tem os 30% que o fanatismo ainda retém.
Sérgio Moro deixou de ser troféu e passou a bonequinho do bolsonarismo.
Está perdendo suas forças próprias.
Tornou-se dependente do próprio Jair, os escroques de O Bolsonarista, dos maníacos do Pavão, dos tuítes do Carluxo, dos surtos do General Heleno, de toda este pântano fétido que se constitui o governo, acrescido da “turma do mercado” que tem sonantes razões para estar a favor da lama.
Tem os 30% que o fanatismo ainda retém.
Acordo Mercosul-UE gera desindustrialização
Por Rui Martins, no Correio do Brasil:
Gramaticalmente, o Brasil já perdeu, desde o começo. Perdeu um “s”, porque, na pronúncia da nossa língua, um “s” entre vogais soa como “z”. O certo seria Mercocossul, abreviação acrográfica de Mercado Comum do Cone Sul, mas o som cheirava mal. Evitou-se, portanto, o “cocô”, e o Brasil cedeu, aceitando quebrar a regra, mas sem coragem de colocar no lugar dois “ss” ou um “ç”. Em síntese, já começou mal, mesmo dentro de casa na América Latina. Bom, tanto faz, lá fora Brasil se escreve com “z”, o que é bem pior, mas já nos acostumamos com isso.
Moro é escarrado por quem o fez herói
Moro na Veja, em dois tempos |
Sergio Moro, eu disse quando vieram à luz as primeiras mensagens do Intercept, está sendo cuspido por aqueles que o transformaram em herói.
A matéria de capa da Veja desta semana é mais uma pá de cal no ex-juiz e em seus procuradores amestrados. Moro, em pouco tempo, estará de volta ao papel secundário que lhe cabe na vida pública.
A revista resume o material afirmando que ele “orientava ilegalmente ações da Lava Jato”.
Sergio - ele conta que prefere o nome sem acento - recomendou que o Ministério Público Federal não fechasse delação premiada com Eduardo Cunha.
O MBL quer ser a direita mais mortífera
O Brasil tem apenas três possibilidades de aborto legal: em caso de estupro, risco de morte da mãe e feto anencefálico. Ao propor um projeto na Câmara de Vereadores de São Paulo para dificultar a interrupção da gestação nestes casos, um dos mais conhecidos membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday (DEM), sabe que o projeto pode ser contestado na Justiça porque extrapola a competência do município. A constitucionalidade, porém, não importa. Não importa se o projeto vá adiante ou não, importa ser relacionado por eleitores à “defesa da vida”, mesmo que isso comprovadamente signifique a morte de mulheres. Importa manter seguidores que começam a se afastar e importa também conquistar seguidores novos, especialmente entre evangélicos neopentecostais. Nem que para isso seja necessário defender a tortura das mulheres. O cinismo se torna cada vez mais – literalmente – criminoso no Brasil.
O Brasil caminha para a recessão
Por Umberto Martins, no site da CTB:
A queda de 9% na produção de veículos em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, revelada nesta quinta-feira (4) pela Anfavea, é mais um sinal de que a economia brasileira caminha a passos largos no rumo de uma nova recessão. Não é o primeiro nem o único.
Em maio, a produção industrial recuou 0,2%. Uma vez que, de acordo com as estatísticas do IBGE, o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, uma forte recuperação da indústria em junho seria uma condição para evitar dois trimestres seguidos de declínio da produção, que caracteriza recessão. Os números divulgados pela Anfavea sugerem que esta hipótese já pode ser descartada.
A queda de 9% na produção de veículos em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, revelada nesta quinta-feira (4) pela Anfavea, é mais um sinal de que a economia brasileira caminha a passos largos no rumo de uma nova recessão. Não é o primeiro nem o único.
Em maio, a produção industrial recuou 0,2%. Uma vez que, de acordo com as estatísticas do IBGE, o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, uma forte recuperação da indústria em junho seria uma condição para evitar dois trimestres seguidos de declínio da produção, que caracteriza recessão. Os números divulgados pela Anfavea sugerem que esta hipótese já pode ser descartada.
Bolsonaro e a desconstrução do Censo 2020
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Debate no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, na noite desta quinta-feira (4) em São Paulo, reuniu o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o jornalista Luis Nassif, a coordenadora do núcleo Chile da Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) Luanda Botelho e a urbanista Raquel Rolnik para falar da estrutura do censo demográfico 2020. Com a gestão da presidenta do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, o questionário do censo sofre graves alterações sob a justificativa de que é preciso haver cortes de orçamento. Ela foi sabatinada, nesta quinta-feira (4), na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados, e confirmou que o instituto fará cortes no questionário utilizado para o Censo 2020, de 112 para 76 perguntas.
Acordo UE-Mercosul indica Brasil submisso
Por Victor Ohana, na revista CartaCapital:
Foi manchete geral. Após 20 anos de negociações, União Europeia e Mercosul anunciaram um acordo comercial em Bruxelas, em 28 de junho. Um momento histórico. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter comemorar: “Esse será um dos acordos mais importantes de todos os tempos e trará benefícios enormes para nossa economia”. Entretanto, o pacto entre dois blocos tão desiguais deixa dúvidas, muitas dúvidas, a especialistas sobre quem realmente pode sair ganhando.
A batalha urgente contra golpe da Previdência
Editorial do site Vermelho:
Numa manobra acintosa, o governo Bolsonaro anuncia que a proposta de “reforma” da Previdência Social vai a voto no plenário da Câmara dos Deputados no início da próxima semana. É uma tentativa de passar o rolo compressor sobre a resistência, impedindo uma maior mobilização popular e ampliação das articulações dos deputados de oposição. Bolsonaro e seus aliados querem aprovar essa maldade de afogadilho porque sabem que com mais debates suas chances reduzem drasticamente.
Numa manobra acintosa, o governo Bolsonaro anuncia que a proposta de “reforma” da Previdência Social vai a voto no plenário da Câmara dos Deputados no início da próxima semana. É uma tentativa de passar o rolo compressor sobre a resistência, impedindo uma maior mobilização popular e ampliação das articulações dos deputados de oposição. Bolsonaro e seus aliados querem aprovar essa maldade de afogadilho porque sabem que com mais debates suas chances reduzem drasticamente.
sábado, 6 de julho de 2019
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