sábado, 24 de agosto de 2019
Bolsonaro censura o audiovisual
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
Em mais uma decisão arbitrária, o governo de Jair Bolsonaro anunciou a suspensão do Edital de Chamamento para TVs Públicas. Com o argumento de necessidade de recomposição dos membros do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (CGFSA), a portaria assinada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (21), representa, na verdade, a implementação das ideias conservadoras, lgbtfóbicas e anti-democráticas, que atualmente ocupam o Palácio do Planalto.
Em mais uma decisão arbitrária, o governo de Jair Bolsonaro anunciou a suspensão do Edital de Chamamento para TVs Públicas. Com o argumento de necessidade de recomposição dos membros do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (CGFSA), a portaria assinada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (21), representa, na verdade, a implementação das ideias conservadoras, lgbtfóbicas e anti-democráticas, que atualmente ocupam o Palácio do Planalto.
Quem é Ricardo Salles, o ministro devastador
Por Ivan Longo, na revista Fórum:
O processo de destruição da Amazônia, que atingiu seu ápice durante esta semana com o aumento exponencial das queimadas, e que vem chamando a atenção de todo o mundo, assusta, mas não deveria surpreender. O presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu prometendo acabar com áreas de preservação ambiental, nomeou para o ministério que cuida da área uma espécie de antiambientalista.
A deputada que denunciou Witzel à ONU
Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a deputada Renata Souza afirmou no último fim de semana, em Berlim, que tem medo do governador Wilson Witzel, “mas o medo não me engessa. Não queremos virar botons ou camisetas: queremos estar vivas e vivos. Não precisamos de mais mártires, como foi Marielle”.
Renata participou na capital alemã do segundo encontro da Fibra - Frente Internacional de Brasileiros contra o Golpe, entidade que reúne mais de 80 coletivos de brasileiros que residem no exterior. À reunião compareceram mais de 200 pessoas residentes em todos os continentes, além dos que participaram virtualmente. A parlamentar integrou o painel de abertura, ao lado da artista Barbara Santos, da deputada na Espanha Maria Dantas e do jornalista Breno Altman.
É preciso dar um passo além da 'perplexidade'
Por Reginaldo Moraes
A cada dia mais se ouve o mesmo. "Já passou dos limites. Onde vamos parar? Não é possível continuar com essa loucura".
Ok, até concordo com o desabafo. Só que... depois disso, uma estupidez mais se soma ao que já existe. Como é que isso pode parar?
Um governo não cai, é derrubado. Quem derrubaria este aqui?
Pela primeira vez, me parece, um jornalista da grande mídia disse o óbvio: o governo do psicopata tem como objetivo destruir as instituições existentes, como ponto de partida para instaurar uma outra forma de poder.
Em suma, uma espécie de "depois do dilúvio, eu (e minha família)". Com todos os poderes.
Mas ele não está ali nem ali se sustenta pelos seus belos olhos.
Ok, até concordo com o desabafo. Só que... depois disso, uma estupidez mais se soma ao que já existe. Como é que isso pode parar?
Um governo não cai, é derrubado. Quem derrubaria este aqui?
Pela primeira vez, me parece, um jornalista da grande mídia disse o óbvio: o governo do psicopata tem como objetivo destruir as instituições existentes, como ponto de partida para instaurar uma outra forma de poder.
Em suma, uma espécie de "depois do dilúvio, eu (e minha família)". Com todos os poderes.
Mas ele não está ali nem ali se sustenta pelos seus belos olhos.
Obsessão na luta contra o desemprego
Por João Guilherme Vargas Netto
Diga-se a bem da verdade que entre o movimento sindical em sua história duplamente secular e o desemprego dos trabalhadores há estranhamento.
Quando o desemprego é alto o movimento sindical se debilita (assim como se fortalece em períodos de aumento do custo de vida) e somente em alguns episódios isolados ao longo da história o movimento foi protagonista de grandes ações diretas em defesa dos desempregados.
Ficou estabelecido que o desemprego e seu enfrentamento é assunto do Estado, dos partidos políticos e das confissões religiosas (sob a capa de filantropia). Ao movimento sindical que defende e representa trabalhadores empregados ficou designada a defesa de políticas econômicas e de políticas públicas capazes de diminuir o desemprego e proteger os trabalhadores desempregados (como seguro o desemprego, por exemplo).
Diga-se a bem da verdade que entre o movimento sindical em sua história duplamente secular e o desemprego dos trabalhadores há estranhamento.
Quando o desemprego é alto o movimento sindical se debilita (assim como se fortalece em períodos de aumento do custo de vida) e somente em alguns episódios isolados ao longo da história o movimento foi protagonista de grandes ações diretas em defesa dos desempregados.
Ficou estabelecido que o desemprego e seu enfrentamento é assunto do Estado, dos partidos políticos e das confissões religiosas (sob a capa de filantropia). Ao movimento sindical que defende e representa trabalhadores empregados ficou designada a defesa de políticas econômicas e de políticas públicas capazes de diminuir o desemprego e proteger os trabalhadores desempregados (como seguro o desemprego, por exemplo).
Vargas, Petrobras e o silêncio dos militares
Foto publicada no site do Sindipetro |
Neste sábado, o Brasil relembra os 65 anos da morte de Getúlio Vargas. O presidente da República mais influente e popular do Brasil no século 20 tirou a vida na madrugada de 24 de agosto de 1954. O gesto dramático – um tiro no peito – foi o último esforço para barrar a sanha golpista que varria o Brasil naquele período. Sua morte mudou o curso da história do país, adiou o golpe por quase 10 anos e alterou radicalmente a cena política brasileira.
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
A soberania queima junto com a Amazônia
Por Dilma Rousseff, em seu site:
A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo, representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.
O curso de comunicação do Barão de Itararé
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No dias 29, 30 e 31 de julho, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé reuniu mais de 60 pessoas, oriundas de 13 estados do país, para discutir estratégias de comunicação sob o governo Bolsonaro. Realizado na sede da entidade, em São Paulo, o IV Curso Nacional de Comunicação reuniu lideranças políticas e de movimentos, além de referências de áreas como economia, juventude, Internet, mundo do trabalho e, claro, comunicação, totalizando três dias de debates com um público formado por jornalistas, profissionais de comunicação do mundo sindical, midiativistas e estudantes.
No dias 29, 30 e 31 de julho, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé reuniu mais de 60 pessoas, oriundas de 13 estados do país, para discutir estratégias de comunicação sob o governo Bolsonaro. Realizado na sede da entidade, em São Paulo, o IV Curso Nacional de Comunicação reuniu lideranças políticas e de movimentos, além de referências de áreas como economia, juventude, Internet, mundo do trabalho e, claro, comunicação, totalizando três dias de debates com um público formado por jornalistas, profissionais de comunicação do mundo sindical, midiativistas e estudantes.
Bolsonaro jogou gasolina na floresta
Editorial do site Vermelho:
Existem, basicamente, dois fatores para se explicar a extensão das queimadas nas florestas brasileiras. Um é a sazonalidade, o ciclo da seca que nesta época do ano castiga a região. Outro é a atitude do presidente Jair Bolsonaro de tocar fogo nos instrumentos de preservação do meio ambiente, como a demissão intempestiva do presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, e sua birra com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Existem, basicamente, dois fatores para se explicar a extensão das queimadas nas florestas brasileiras. Um é a sazonalidade, o ciclo da seca que nesta época do ano castiga a região. Outro é a atitude do presidente Jair Bolsonaro de tocar fogo nos instrumentos de preservação do meio ambiente, como a demissão intempestiva do presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, e sua birra com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
500 dias de injustiça com Lula preso
Por Celso Amorim, na revista CartaCapital:
Em 7 de abril de 2018, o ex-presidente Lula era preso em São Bernardo do Campo e levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba. Era a culminância de um processo, conduzido pela mídia e por uma parte do Poder Judiciário, que se iniciara, havia pouco mais de dois anos, com as manobras que levaram à deposição da presidenta Dilma Rousseff por meio de um impeachment sem crime de responsabilidade. O objetivo, em ambos os casos, era golpear o projeto político, várias vezes vitorioso nas urnas, de trazer maior justiça e igualdade à sociedade brasileira.
Deltan só dorme “à base de remédio”
Por Altamiro Borges
Em uma nota curtíssima, intitulada “A insônia de Deltan”, a jornalista Bela Megale revelou em sua coluna no jornal O Globo nesta quinta-feira (22):
Chefe da força-tarefa da Lava-Jato, o procurador Deltan Dallagnol confidenciou a amigos que, recentemente, só consegue dormir à base de remédio. Na semana passada, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) desarquivou uma reclamação disciplinar contra Deltan e seu colega, Roberto Pozzobon, devido aos diálogos revelados pelo site “The Intercept”. Ainda há outras representações contra o investigador que serão analisadas. Os processos podem culminar no afastamento do chefe da Operação Lava-Jato.
Em uma nota curtíssima, intitulada “A insônia de Deltan”, a jornalista Bela Megale revelou em sua coluna no jornal O Globo nesta quinta-feira (22):
Chefe da força-tarefa da Lava-Jato, o procurador Deltan Dallagnol confidenciou a amigos que, recentemente, só consegue dormir à base de remédio. Na semana passada, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) desarquivou uma reclamação disciplinar contra Deltan e seu colega, Roberto Pozzobon, devido aos diálogos revelados pelo site “The Intercept”. Ainda há outras representações contra o investigador que serão analisadas. Os processos podem culminar no afastamento do chefe da Operação Lava-Jato.
Imagem do Brasil arde na mídia mundial
"Brasil no inferno", cartum de Arcadio Esquivel, San José (Costa Rica) |
O “capetão” Jair Bolsonaro, com a sua repulsa à preservação ambiental, o seu incentivo à violência e ao ódio e o seu “piriri verborrágico”, caminha rapidamente para se tornar um pária no planeta. Nesta semana, devido às criminosas queimadas incentivadas pelo seu governo e praticadas por seus seguidores ruralistas, o Brasil virou destaque na imprensa internacional. Como registra o jornal espanhol El País, “a Amazônia brasileira arde em ritmo recorde” – e, junto com a floresta e seus animais, a imagem do país também é queimada.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
"Jornalixo" do JN compara Lula a Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O Jornal Nacional, o telejornal de maior audiência no país, expressa fiel e caninamente a opinião da famiglia Marinho, dona do império global. Willian Bonner, o âncora do noticiário, é apenas um ‘laranja’ da TV Globo. O que ele fala, em tom quase sempre formal e grave, é o que pensam os patrões.
Na edição desta segunda-feira (19), o famoso apresentador teve a caradura de comparar a política ambiental do devastador Jair Bolsonaro com a conduzida pelo governo Lula. Na reportagem sobre as aterrorizantes queimadas e desmatamentos em várias regiões do país, Willian Bonner fez questão de citar o ex-presidente.
O Jornal Nacional, o telejornal de maior audiência no país, expressa fiel e caninamente a opinião da famiglia Marinho, dona do império global. Willian Bonner, o âncora do noticiário, é apenas um ‘laranja’ da TV Globo. O que ele fala, em tom quase sempre formal e grave, é o que pensam os patrões.
Na edição desta segunda-feira (19), o famoso apresentador teve a caradura de comparar a política ambiental do devastador Jair Bolsonaro com a conduzida pelo governo Lula. Na reportagem sobre as aterrorizantes queimadas e desmatamentos em várias regiões do país, Willian Bonner fez questão de citar o ex-presidente.
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