domingo, 8 de setembro de 2019

Os retrocessos no audiovisual brasileiro

Lava-Jato era só um projeto golpista

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Da nova leva de diálogos da Vaza Jato, parceria do Intercept com a Folha, há uma frase que encapsula a tragédia:

“Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político”.

Os procuradores se referiam aos grampos de Lula e Dilma e que foram a pá de cal no governo petista.

O “Bessias”, apelido do servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, ficaria nacionalmente famoso, assim como o “Tchau, querida”.

Independência em tempos de traição nacional

Editorial do site Vermelho:

Na conjuntura deste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, a soberania nacional está mais uma vez gravemente ameaçada. O governo Bolsonaro avança como um tanque de guerra para destruir os fundamentos da nação e os pilares da construção de um país que, a duras penas, aprendeu a prezar o direito de conduzir seus destinos. Armado com um discurso hipócrita sobre a posição da pátria - como num de seus slogans, onde ela estaria ao lado de Deus -, o bolsonarismo vem aplicando o seu programa de destruição nacional de modo a não deixar pedra sobre pedra.

Bolsonaro, Bachelet e a repercussão na mídia

Por Beatriz Bandeira de Mello e João Feres Jr., no site Manchetômetro:

Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro vem colecionando críticas acerca da maneira como conduz a política externa brasileira. Mantendo uma retórica agressiva, característica de sua trajetória política como parlamentar, o atual presidente já protagonizou episódios que afrontam princípios básicos das relações internacionais do Brasil, como o pacifismo, a não-intervenção e a prevalência dos direitos humanos. Atuando junto ao presidente na definição da agenda da política externa brasileira há um grupo ideologicamente orientado pelo conservador Olavo de Carvalho, no qual figuram o atual Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro. Adotando premissas questionáveis como o combate ao “globalismo” e ao “marxismo cultural”, o governo Bolsonaro tem buscado manter um alinhamento ideológico, e visivelmente assimétrico, com os Estados Unidos, além da aproximação com países economicamente liberais e politicamente conservadores na América do Sul, tais como Chile, Colômbia, Paraguai e a Argentina.

sábado, 7 de setembro de 2019

Paulo Guedes é “feioso” e destrutivo

Por Altamiro Borges

Tão misógino e tosco como o seu chefete fascista, o ministro Paulo Guedes também resolveu agredir a primeira-dama da França, Brigitte Macron. Em um evento intitulado “A nova economia do Brasil”, ocorrido na quinta-feira (5) em Fortaleza, ele abriu sua latrina verborrágica: “O Macron falou que estão colocando fogo na Amazônia. O presidente devolveu, falou que a mulher do Macron é feia. O presidente falou a verdade, ela é feia mesmo”. Os empresários presentes na plateia ainda deram risada e aplaudiram a patifaria machista. Deprimente!

Bolsonaro precisa do seu engavetador-geral

O falso patriotismo de Bolsonaro

Ricardo Salles e política de meio ambiente

Abuso de autoridade e o estado policial

O fundo do poço de Augusto Nunes

Do blog: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com/
Por Gustavo Freire Barbosa, na revista CartaCapital:

Na música “Banditismo por uma questão de classe”, Chico Science e a Nação Zumbi brincam com as possíveis causas que levam as pessoas a entrarem no mundo do crime. Nela, indagam se a prática do banditismo se daria em função de uma maldade pura, inerente à pessoa, ou de suas necessidades básicas – afinal, com a barriga vazia não é possível dormir, como narra em primeira pessoa o protagonista de “Da lama ao caos”, também do grupo.

As perdas da classe média

Por Tereza Cruvinel

Algumas universidades federais já pensam seriamente em cancelar o vestibular do verão. Com a asfixia financeira que lhes vem sendo imposta pelo governo Bolsonaro, não terão condições de receber novos alunos. Se isso acontecer, vai mexer com a classe média, que pagou escolas particulares caras para que seus filhos pudessem chegar às melhores universidades. O corte de 11 mil bolsas de pós-graduação e pesquisa certamente bateu mais na classe média que nos pobres. E mais cortes virão. Os caminhoneiros estão aí, chamando Bolsonaro de traidor e pregando seu impeachment. Hoje a categoria está dividida mas uma greve como a do ano passado também dará nos nervos da classe média, que continua sendo, como sempre foi, o pêndulo do sistema. Até aqui, os arreganhos autoritários e as vulgaridades de Bolsonaro não bastaram para tirá-la de sua zona de conforto mas a conta começará a chegar.

A regulação das plataformas na internet

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Empresas de tecnologia, como o Google e o Facebook, têm hoje o direito de gerenciar os discursos explicitados em suas plataformas – há pelo menos uma década, o próprio Facebook tem praticado uma "moderação de conteúdo". A questão que permanece é: como elas deveriam definir o que pode ou não circular em suas plataformas e gerenciar a liberdade expressão de seus usuários?

Esse é o tema que será discutido, sob uma perspectiva latinoamericana para a regulação de conteúdos online, no seminário "Grandes plataformas de internet e moderação de conteúdos: desafios para a liberdade de expressão e outros direitos humanos", no dia 10 de setembro, na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo.

Desnacionalizar: traição à Pátria

Por Dilma Rousseff, em seu site:

A Frente em Defesa da Soberania Nacional, lançada na quarta-feira, 4 de setembro, é o caminho para reunir as forças democráticas em defesa da Nação e do povo brasileiro, dos nossos direitos e riquezas. Isto significa defender o Brasil.

Hoje, a soberania brasileira está sendo atacada em várias frentes. As mais visíveis são: 1) a venda das grandes empresas estatais brasileiras, que são estratégicas, como a Embraer, a Caixa, o Banco do Brasil, os Correios, a Eletrobras e a Petrobrás; 2) o desmonte do ensino superior público, do sistema de pesquisa e geração de ciência e tecnologia, assim como da cultura, com o bloqueio do sistema de incentivos; e 3) a destruição da proteção e conservação da Amazônia e do meio ambiente, além do desprezo pelos povos indígenas.

A moratória argentina e o futuro da região

Por Aram Aharonian e Horacio Rovelli, no site Carta Maior:

Poucos fatos surpreendem esta região que alguma vez foi chamada de “fazenda do mundo”, hoje cheia de indigentes e trabalhadores lançados à miséria pelas políticas sociais e econômicas do governo neoliberal de Mauricio Macri.

Na quarta-feira (4/9), movimentos sociais e sindicais da capital argentina e da Grande Buenos Aires realizaram manifestações contra a crise alimentar no país, pedindo pela abertura de programas sociais e mais e melhores alimentos para os restaurantes populares, que trabalham diariamente para garantir ao menos uma refeição a centenas de milhares de crianças. Instalaram uma barraca na frente do Congresso com a intenção de permanecer no lugar até que se sancione a lei de emergência alimentar, enquanto se organizam a distribuição de comida para pessoas na badalada Avenida 9 de Julio.

Falta emprego para os recém-formados

Por Gustavo Monteiro, no site Brasil Debate:

Desde 2016 a taxa de desocupação oscila em torno dos 12%. Isso significa não apenas que há mais gente desempregada, mas também que arranjar trabalho se tornou uma tarefa ainda mais desgastante, demorada e, muitas vezes, frustrante.

Um estudo elaborado pelo Dieese chama a atenção para as dificuldades de inserção enfrentadas por um grupo de pessoas que se encontra em uma fase crucial em sua carreira: os recém-formados no Ensino Superior. Usando dados do IBGE, o estudo mostra que, para essas pessoas, está mais difícil conseguir trabalho e que é ainda mais difícil conseguir trabalhos condizentes com seu nível de qualificação profissional.

Bolsonaro e o seu PPA para a barbárie

Por Nathalie Beghin, no site Outras Palavras:

O governo enviou sua proposta de Plano Plurianual (PPA) para o Congresso no dia 30 de agosto. O Plano, que é um preceito constitucional, representa a primeira etapa do ciclo orçamentário e prevê os programas e ações que o governo pretende desenvolver nos próximos quatro anos (2020 a 2023), definindo estratégias, diretrizes e metas.

Muito pode ser dito do PPA do governo Bolsonaro no que se refere ao cenário macroeconômico proposto, aos investimentos planejados, à (ausência) de uma análise da inserção do Brasil no cenário internacional ou, ainda, em relação à metodologia adotada, que além de demasiado simplificada, deixa muito a desejar em termos de concepção e de participação social, entre outras questões.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Elite suicida é mais uma jabuticaba nativa

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Que a burguesia nativa não tem um miserável projeto que seja de país é do conhecimento de todos e todas que possuem mais de dois neurônios.

Que o golpe do impeachment sem crime contra a presidenta Dilma revelou de forma cabal que a democracia é um valor supremo apenas para a classe trabalhadora, pois os privilegiados não hesitam em estuprá-la sempre que julgam conveniente, também é fato inquestionável..

Que o DNA escravocrata dos ricos expresso no ódio devotado aos negros e pobres, e na reprodução cotidiana da odiosa segregação entre casa grande e senzala, constitui-se em grave patologia social a impedir que o Brasil se firme como nação é outra evidência cristalina.

Sergio Moro, o Super Homem de cócoras

Por Fernando Brito, em seu blog:

A escolha de Augusto Aras para a Procuradoria Geral da República, ontem, deixou claro, já nas primeiras horas, que o esmagamento de Sérgio Moro terá, claro, um preço para Jair Bolsonaro.

As reações da corporação do MP – dura e disseminada – e de parte da matilha bolsonarista chegaram a assusta-lo, ao ponto de o levarem a fazer algo raríssimo: tentar justificar seus atos, ontem à noite, em sua live semanal.

Contra a política de guerra na Colômbia

Por Leonardo Wexell Severo

“Contra a política de guerra e medo defendida pelo presidente Ivan Duque, defendemos uma frente ampla pela paz na Colômbia que, com unidade e mobilização faça valer o que foi assinado. Os Acordos de Paz não são um compromisso de governo, mas de Estado, que estão incluídos na nossa Constituição e nas normas legislativas, não podendo ser abandonados”.

A afirmação é do secretário-geral do Partido Comunista Colombiano, Jaime Caicedo, para quem “a bandeira mais importante atualmente no país é a da paz, que vem sendo duramente atacada pelo senhor Duque, do Partido Centro Democrático, de Álvaro Uribe”. “Eles se esquecem que o compromisso com a pacificação não é para uma conjuntura particular, mas para deter uma guerra civil de muitos anos, que deve ser respeitado pelos governos”, frisou.

Não existe improviso na Educação