Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Entre outros estragos na vida nacional, a Lava Jato rebaixou o jornalismo a transcrever boletins de ocorrência, os chamados B.O, servidos no prato feito das delações.
Podem reparar: até a linguagem mudou, tornou-se mais burocrática e tosca, no estilo do juridiquês de Sergio Moro e seus procuradores.
Ao longo dos último cinco anos, com honrosas exceções, o “jornalismo investigativo” se limitou a servir de porta-voz da Lava Jato, na maioria das vezes sem investir em apurações próprias.
Com a divulgação dos diálogos dos procuradores pelo The Intercept, em parceria com outros veículos, ficamos sabendo que até a pauta do dia era acertada entre eles com repórteres e editores, e não só com o Jornal Nacional.
Podem reparar: até a linguagem mudou, tornou-se mais burocrática e tosca, no estilo do juridiquês de Sergio Moro e seus procuradores.
Ao longo dos último cinco anos, com honrosas exceções, o “jornalismo investigativo” se limitou a servir de porta-voz da Lava Jato, na maioria das vezes sem investir em apurações próprias.
Com a divulgação dos diálogos dos procuradores pelo The Intercept, em parceria com outros veículos, ficamos sabendo que até a pauta do dia era acertada entre eles com repórteres e editores, e não só com o Jornal Nacional.