Por Fernando Brito, em seu blog:
Longe de aborrecer-se com a divulgação de seus ganhos profissionais, o jornalista Glenn Grenwald ironizou hoje, no Twitter, o fato de que o imenso império Globo não foi capaz de publicar, como fez este Tijolaço, quanto e de quem recebe por seu trabalho.
“Um blogueiro do @tijolaco, trabalhando sozinho, explica como ele levou 15 minutos para fazer o que o @JornalOGlobo se recusou a fazer: encontre as *informações públicas* mostrando (uma parte da) nossa renda familiar muito além do que o COAF/MP vazou”.
“A pesquisa fácil que o Tijolaço fez é o que O Globo teria feito se estivesse interessado em fazer jornalismo (e os valores que publicaram são na verdade uma fração da nossa renda familiar). Mas O Globo não queria fazer jornalismo: só servir o MP-RJ e Moro para retaliar.”
A pesquisa não foi fácil, até porque, sem equipe, não dá para ir além do que posso pesquisar pela internet.
Não foi fácil, não, porque foi facílima.
O The Intercept informa no seu site quem é a empresa mantenedora e seus financiadores, a mantenedora tem no seu site links para todos os seus relatórios financeiros apresentados ao Departamento do Tesouro e quanto paga à empresa de Glenn e David Miranda, que por sua vez é declarada.
Sem fofoca, bastidor, sussurro, vazamento ou violação de sigilo algum.
E o próprio jornalista diz que o que publiquei é “uma fração” de sua renda familiar.
Jogar para a mídia as suspeitas de ganhos irregulares antes de pesquisar se o valor movimentado nas contas provém de fontes legítimas é que, ao contrário, não é jornalismo. Pois não é para esclarecer, mas para confundir.
Coisa que só tinha graça, no meu tempo, com o Chacrinha.
Longe de aborrecer-se com a divulgação de seus ganhos profissionais, o jornalista Glenn Grenwald ironizou hoje, no Twitter, o fato de que o imenso império Globo não foi capaz de publicar, como fez este Tijolaço, quanto e de quem recebe por seu trabalho.
“Um blogueiro do @tijolaco, trabalhando sozinho, explica como ele levou 15 minutos para fazer o que o @JornalOGlobo se recusou a fazer: encontre as *informações públicas* mostrando (uma parte da) nossa renda familiar muito além do que o COAF/MP vazou”.
“A pesquisa fácil que o Tijolaço fez é o que O Globo teria feito se estivesse interessado em fazer jornalismo (e os valores que publicaram são na verdade uma fração da nossa renda familiar). Mas O Globo não queria fazer jornalismo: só servir o MP-RJ e Moro para retaliar.”
A pesquisa não foi fácil, até porque, sem equipe, não dá para ir além do que posso pesquisar pela internet.
Não foi fácil, não, porque foi facílima.
O The Intercept informa no seu site quem é a empresa mantenedora e seus financiadores, a mantenedora tem no seu site links para todos os seus relatórios financeiros apresentados ao Departamento do Tesouro e quanto paga à empresa de Glenn e David Miranda, que por sua vez é declarada.
Sem fofoca, bastidor, sussurro, vazamento ou violação de sigilo algum.
E o próprio jornalista diz que o que publiquei é “uma fração” de sua renda familiar.
Jogar para a mídia as suspeitas de ganhos irregulares antes de pesquisar se o valor movimentado nas contas provém de fontes legítimas é que, ao contrário, não é jornalismo. Pois não é para esclarecer, mas para confundir.
Coisa que só tinha graça, no meu tempo, com o Chacrinha.
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