Por Jeferson Miola, em seu blog:
O discurso de Raquel Dodge na última sessão do STF em que ela participou como Procuradora-Geral da República seria comovente, se fosse honesto.
Mas seu discurso foi, ao contrário disso, a mais alta expressão da hipocrisia que reina nos estamentos jurídicos.
A preocupação com a democracia não combina com alguém como ela, uma violadora contumaz da Constituição e do Estado de Direito.
É ridículo agora ouvir Raquel Dodge se dizer preocupada com a democracia.
À frente da PGR, Raquel foi uma alavanca do avanço fascista e do projeto da extrema-direita.
Ela arquivou inquéritos do Aécio e de políticos do PSDB e MDB; engavetou inquérito de João Nardes, o inventor da farsa das pedaladas fiscais comprada pelo PSDB para o impeachment fraudulento da Dilma; acobertou crimes do Temer, do Bolsonaro e dos seus bandos; facilitou a vida de Flávio Bolsonaro e do Fabrício Queiroz; foi conivente com o atentado terrorista perpetrado por Sérgio Moro contra a ordem política e social e foi cúmplice dos bandidos da força-tarefa da Lava Jato que jogaram o país no precipício.
Em relação ao habeas corpus do ex-presidente Lula, que seria uma oportunidade singular para ela demonstrar seu efetivo apreço e compromisso com as garantias individuais e constitucionais, com o Estado de Direito e com os valores democráticos, Raquel Dodge não deixou dúvidas: se abraçou ao arbítrio e assassinou a democracia.
Até semanas atrás, a chefe da PGR que bajulava e adulava Bolsonaro na expectativa de ser reconduzida ao cargo desconhecia o significado de decência, probidade, legalidade, dignidade e democracia.
Sua súbita conversão à democracia só surgiu agora, no momento em que se despede melancolicamente do cargo pelo qual rastejou como um traste sem a mínima moral e sem nenhuma ética.
Raquel Dodge fica deplorável e ainda mais patética fazendo apelo pela democracia que ajudou a matar.
Nesse papel, aliás, ela entra como numa luva na expressão iídiche chutzpah, que significa ousadia descarada; o equivalente à psicopata que, depois de assassinar o pai e a mãe, pede clemência ao juiz por ser órfã.
O discurso de Raquel Dodge na última sessão do STF em que ela participou como Procuradora-Geral da República seria comovente, se fosse honesto.
Mas seu discurso foi, ao contrário disso, a mais alta expressão da hipocrisia que reina nos estamentos jurídicos.
A preocupação com a democracia não combina com alguém como ela, uma violadora contumaz da Constituição e do Estado de Direito.
É ridículo agora ouvir Raquel Dodge se dizer preocupada com a democracia.
À frente da PGR, Raquel foi uma alavanca do avanço fascista e do projeto da extrema-direita.
Ela arquivou inquéritos do Aécio e de políticos do PSDB e MDB; engavetou inquérito de João Nardes, o inventor da farsa das pedaladas fiscais comprada pelo PSDB para o impeachment fraudulento da Dilma; acobertou crimes do Temer, do Bolsonaro e dos seus bandos; facilitou a vida de Flávio Bolsonaro e do Fabrício Queiroz; foi conivente com o atentado terrorista perpetrado por Sérgio Moro contra a ordem política e social e foi cúmplice dos bandidos da força-tarefa da Lava Jato que jogaram o país no precipício.
Em relação ao habeas corpus do ex-presidente Lula, que seria uma oportunidade singular para ela demonstrar seu efetivo apreço e compromisso com as garantias individuais e constitucionais, com o Estado de Direito e com os valores democráticos, Raquel Dodge não deixou dúvidas: se abraçou ao arbítrio e assassinou a democracia.
Até semanas atrás, a chefe da PGR que bajulava e adulava Bolsonaro na expectativa de ser reconduzida ao cargo desconhecia o significado de decência, probidade, legalidade, dignidade e democracia.
Sua súbita conversão à democracia só surgiu agora, no momento em que se despede melancolicamente do cargo pelo qual rastejou como um traste sem a mínima moral e sem nenhuma ética.
Raquel Dodge fica deplorável e ainda mais patética fazendo apelo pela democracia que ajudou a matar.
Nesse papel, aliás, ela entra como numa luva na expressão iídiche chutzpah, que significa ousadia descarada; o equivalente à psicopata que, depois de assassinar o pai e a mãe, pede clemência ao juiz por ser órfã.
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