Por Frederico Rochaferreira, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, se deu um mês depois do Estado cair sob intervenção federal. Três dias depois, o interventor general Walter Souza Braga Netto, em sua primeira aparição pública, evitou a imprensa e não deu qualquer declaração sobre a execução de Marielle, que era relatora da comissão criada, pela Câmara dos Vereadores, para acompanhar a ação dos militares na intervenção federal no Rio de Janeiro.