domingo, 8 de março de 2020
sábado, 7 de março de 2020
Eduardo Bolsonaro leva três surras na Câmara
Por Altamiro Borges
O filhote zero-três do “capetão”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), segue levando várias surras na seara política. Temendo ser derrotado no Congresso Nacional, no ano passado o paizão já havia desistido de presenteá-lo com o cargo de “embaixador do hambúrguer” nos EUA. Já nos últimos dias, com o retorno dos trabalhos legislativos, o pimpolho mimado, petulante e hidrófobo voltou a levar umas palmadas.
O filhote zero-três do “capetão”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), segue levando várias surras na seara política. Temendo ser derrotado no Congresso Nacional, no ano passado o paizão já havia desistido de presenteá-lo com o cargo de “embaixador do hambúrguer” nos EUA. Já nos últimos dias, com o retorno dos trabalhos legislativos, o pimpolho mimado, petulante e hidrófobo voltou a levar umas palmadas.
Petardo: Ronaldinho e outros bolsonaristas
Por Altamiro Borges
Da revista Época: "Admar Gonzaga, advogado de Jair Bolsonaro e ex-ministro do TSE, tornou-se réu por perturbação da tranquilidade da ex-mulher Élida Souza. Desde o ano passado, ele também é réu por supostamente bater na ex-mulher... A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça do DF".
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Da revista Época: "Admar Gonzaga, advogado de Jair Bolsonaro e ex-ministro do TSE, tornou-se réu por perturbação da tranquilidade da ex-mulher Élida Souza. Desde o ano passado, ele também é réu por supostamente bater na ex-mulher... A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça do DF".
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Ainda segundo a notinha da Época, "Admar Gonzaga é acusado de perseguir a ex-mulher durante duas semanas de julho de 2017, após suposta agressão na então companheira. Ele é suspeito ainda de ter contratado um detetive particular". Só dá "gente do bem" no laranjal de Bolsonaro!
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Outro bolsonarista que se enrolou nessa semana foi o ex-craque Ronaldinho Gaúcho, recém-nomeado embaixador do turismo pelo "capetão". Ele e seu irmão, o empresário Roberto Assis, foram detidos no Paraguai sob a acusação de uso de passaportes falsos para ingressar no país.
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Outro bolsonarista que se enrolou nessa semana foi o ex-craque Ronaldinho Gaúcho, recém-nomeado embaixador do turismo pelo "capetão". Ele e seu irmão, o empresário Roberto Assis, foram detidos no Paraguai sob a acusação de uso de passaportes falsos para ingressar no país.
sexta-feira, 6 de março de 2020
'Religião, mídia e poder' em debate no Barão
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No dia 17 de março, a partir das 19 horas, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate sobre religião, mídia e poder. A atividade contará com a presença do jornalista Gilberto Nascimento, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andréa Dip, repórter da Agência Pública com sete prêmios jornalísticos na área de direitos humanos. A entrada é livre e haverá transmissão ao vivo pelo canal do Barão de Itararé no YouTube.
No dia 17 de março, a partir das 19 horas, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate sobre religião, mídia e poder. A atividade contará com a presença do jornalista Gilberto Nascimento, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andréa Dip, repórter da Agência Pública com sete prêmios jornalísticos na área de direitos humanos. A entrada é livre e haverá transmissão ao vivo pelo canal do Barão de Itararé no YouTube.
O Brasil em quarentena econômica
Por Fernando Brito, em seu blog:
O capital estrangeiro, como diria Dadá Maravilha, “fez que vinha, não veio, acabou indo”.
Já estava picando a mula antes do coronavírus, que está provocando, no mundo inteiro, uma corrida pela compra de títulos que – mesmo com juros baixíssimos e até negativos, são um porto seguro para o dinheiro.
Aqui, estamos num sinuca.
Baixar mais as taxas de juros implica em subir mais a taxa de câmbio, já ruinosa.
Elevá-las dificilmente trará dinheiro e não deterá os aumentos de preço, inevitáveis, do dólar alto.
O governo esmera-se em autopiedades, como esta invenção – jabuticaba das boas – de que “o PIB privado cresceu”, lançando uma categoria econômica inédita no mundo.
O capital estrangeiro, como diria Dadá Maravilha, “fez que vinha, não veio, acabou indo”.
Já estava picando a mula antes do coronavírus, que está provocando, no mundo inteiro, uma corrida pela compra de títulos que – mesmo com juros baixíssimos e até negativos, são um porto seguro para o dinheiro.
Aqui, estamos num sinuca.
Baixar mais as taxas de juros implica em subir mais a taxa de câmbio, já ruinosa.
Elevá-las dificilmente trará dinheiro e não deterá os aumentos de preço, inevitáveis, do dólar alto.
O governo esmera-se em autopiedades, como esta invenção – jabuticaba das boas – de que “o PIB privado cresceu”, lançando uma categoria econômica inédita no mundo.
Bolsonaro aprofunda o atoleiro na economia
Editorial do site Vermelho:
Não são poucas as consequências do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,1% em 2019. Depois do mergulho na recessão iniciada em 2014, que se estendeu até 2016, o que se viu foi a economia patinando, quase sem sair do lugar. As causas dessa tragédia social são múltiplas, mas o determinante é o programa de governo adotado desde o início do processo do golpe do impeachment, em 2016.
Não são poucas as consequências do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,1% em 2019. Depois do mergulho na recessão iniciada em 2014, que se estendeu até 2016, o que se viu foi a economia patinando, quase sem sair do lugar. As causas dessa tragédia social são múltiplas, mas o determinante é o programa de governo adotado desde o início do processo do golpe do impeachment, em 2016.
PIB 2019: para além das manchetes
Por César Locatelli, no site Carta Maior:
A manchete que diz: “PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões”, esconde que para voltar ao PIB de 2014 precisaríamos ter produzido cerca de R$ 230 bilhões a mais, que o PIB per capita foi 7,5% abaixo daquele de 2014 e que temos 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados.
“Cambaleante”, talvez seja o adjetivo mais adequado para definir o comportamento da economia brasileira nos últimos anos. E o principal dano causado ao povo brasileiro é evidenciado pelo número de trabalhadores que a economia não consegue absorver.
Podemos dizer que, praticamente, um em cada quatro trabalhadores brasileiros ou está desempregado (11 milhões e 913 mil) ou deixou de procurar emprego por desalento (4 milhões e 698 mil) ou trabalha menos horas do que poderia e gostaria (6 milhões e 599 mil) ou pode e quer trabalhar mas não poderia começar na semana pesquisada (3 milhões e 180 mil).
A manchete que diz: “PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões”, esconde que para voltar ao PIB de 2014 precisaríamos ter produzido cerca de R$ 230 bilhões a mais, que o PIB per capita foi 7,5% abaixo daquele de 2014 e que temos 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados.
“Cambaleante”, talvez seja o adjetivo mais adequado para definir o comportamento da economia brasileira nos últimos anos. E o principal dano causado ao povo brasileiro é evidenciado pelo número de trabalhadores que a economia não consegue absorver.
Podemos dizer que, praticamente, um em cada quatro trabalhadores brasileiros ou está desempregado (11 milhões e 913 mil) ou deixou de procurar emprego por desalento (4 milhões e 698 mil) ou trabalha menos horas do que poderia e gostaria (6 milhões e 599 mil) ou pode e quer trabalhar mas não poderia começar na semana pesquisada (3 milhões e 180 mil).
A desmoralização das instituições
Por Bruno Luis Talpai, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
A insensatez, o discurso de ódio e a violência institucional mostram-se os baluartes e os principais fatores da derrocada do Estado brasileiro sem a expressa perda de vigência da Constituição de 1988. A crise política, somado às inúmeras reinterpretações de direitos e garantias fundamentais de governos legitimados sob uma cortina de fumaça democrática, simplesmente sobre o aspecto formal, mostram-se veementemente autoritários e representam risco iminente à ordem constitucional, pairando o estado de exceção a poucos passos.
O acordo militar suspeito com os EUA
Por Marcelo Zero
I. Foi anunciado, com pompa e circunstância, que o Brasil celebrará um “acordo inédito” na área militar com os EUA, um triunfo da diplomacia subalterna do governo Bolsonaro.
II. Tal acordo, denominado Acordo para a Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação de Projetos em Matéria de Defesa (RDT&E, no acrônimo inglês) seria firmado na próxima viagem de Bolsonaro aos EUA (Miami), que se inicia em 7 de março, e possibilitaria o acesso do Brasil ao bilionário fundo norte-americano para o desenvolvimento tecnológico da defesa (cerca de US$ 100 bilhões anuais) e o desenvolvimento de “produtos binacionais” em armamentos. Nessa viagem, frise-se, Bolsonaro visitará instalações militares do Comando Sul.
III. Ora, em primeiro lugar, tal acordo não tem nada de “inédito”. Segundo as informações do Office of the Under Secretary of Defense for Acquisition and Sustainment, os EUA mantêm parcerias tecnológicas-militares semelhantes com os seguintes países: Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia, África do Sul, Israel, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Índia e Chile.
I. Foi anunciado, com pompa e circunstância, que o Brasil celebrará um “acordo inédito” na área militar com os EUA, um triunfo da diplomacia subalterna do governo Bolsonaro.
II. Tal acordo, denominado Acordo para a Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação de Projetos em Matéria de Defesa (RDT&E, no acrônimo inglês) seria firmado na próxima viagem de Bolsonaro aos EUA (Miami), que se inicia em 7 de março, e possibilitaria o acesso do Brasil ao bilionário fundo norte-americano para o desenvolvimento tecnológico da defesa (cerca de US$ 100 bilhões anuais) e o desenvolvimento de “produtos binacionais” em armamentos. Nessa viagem, frise-se, Bolsonaro visitará instalações militares do Comando Sul.
III. Ora, em primeiro lugar, tal acordo não tem nada de “inédito”. Segundo as informações do Office of the Under Secretary of Defense for Acquisition and Sustainment, os EUA mantêm parcerias tecnológicas-militares semelhantes com os seguintes países: Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia, África do Sul, Israel, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Índia e Chile.
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