Por Antonio Barbosa Filho
"O cavalo passa arreado uma vez na vida', diz o ditado popular. É falso: o cavalo arreado, significando a oportunidade de ouro, passa várias vezes à nossa frente. Os mais alertas, saltam sobre a cela e dominam a besta, conduzindo-a. Quem hesita, vê o cavalo passar e afastar-se. Lá na frente, alguém mais esperto saberá montá-lo.
"O cavalo passa arreado uma vez na vida', diz o ditado popular. É falso: o cavalo arreado, significando a oportunidade de ouro, passa várias vezes à nossa frente. Os mais alertas, saltam sobre a cela e dominam a besta, conduzindo-a. Quem hesita, vê o cavalo passar e afastar-se. Lá na frente, alguém mais esperto saberá montá-lo.
Nossas esquerdas vacilam desde antes do golpe de 2016, da farsa eleitoral de 2018, e hoje, quando a população aguarda um cavaleiro ágil que assuma as rédeas e nos conduza a um bom pasto. Mais republicana do que a Constituição e do que Maquiavel (nem falo em Lênin, que ninguém leu (ou todos se esqueceram), nossa esquerda faz cara de paisagem pela qual o cavalo arreado desfila, em lento trote, sabendo que não carregará peso algum. Talvez em ano de eleições (2020, 2022, 2050?) a esquerda anime-se a buscar um papel ativo e não pusilânime como até hoje.