terça-feira, 12 de maio de 2020
Pandemias acirram desigualdade de renda
Do site Vermelho:
Em janeiro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa que a renda mundial iria crescer 3%; as atuais previsões da instituição são de uma queda de 3%, muito pior do que durante a Grande Recessão de 2008–09. A julgar por pandemias anteriores, o golpe será muito pior para os segmentos mais pobres e vulneráveis da sociedade.
Uma sondagem recente entre economistas revelou que a grande maioria acredita que a pandemia de Covid-19 irá exacerbar a desigualdade, em parte devido a seu impacto desproporcional sobre os trabalhadores pouco qualificados, destaca texto dos integrantes do FMI Davide Furceri, Prakash Loungani e Jonathan D. Ostry.
Em janeiro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa que a renda mundial iria crescer 3%; as atuais previsões da instituição são de uma queda de 3%, muito pior do que durante a Grande Recessão de 2008–09. A julgar por pandemias anteriores, o golpe será muito pior para os segmentos mais pobres e vulneráveis da sociedade.
Uma sondagem recente entre economistas revelou que a grande maioria acredita que a pandemia de Covid-19 irá exacerbar a desigualdade, em parte devido a seu impacto desproporcional sobre os trabalhadores pouco qualificados, destaca texto dos integrantes do FMI Davide Furceri, Prakash Loungani e Jonathan D. Ostry.
Bolsonaro e seu jogo com os dias contados
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
No dia 1º de março último, havia dois casos confirmados de Covid-19 no Brasil.
As duas pessoas estavam vivas.
Nesta semana, passamos, oficialmente, de 120 mil casos, com mais de 8 mil óbitos provocados pela doença.
Ninguém, no entanto, acredita nesses números e calcula-se que a epidemia já superou a marca de um milhão de infectados, com dezenas de milhares de vidas perdidas.
O que vai acontecer nos próximos meses, ninguém sabe.
Mas somente os mais tolos supõem que será algo bom.
Estamos vivendo apenas o início de uma forte crise sanitária, fantasiando que é menos grave por termos um governo incapaz de adotar a providência básica de realizar testes em massa.
No dia 1º de março último, havia dois casos confirmados de Covid-19 no Brasil.
As duas pessoas estavam vivas.
Nesta semana, passamos, oficialmente, de 120 mil casos, com mais de 8 mil óbitos provocados pela doença.
Ninguém, no entanto, acredita nesses números e calcula-se que a epidemia já superou a marca de um milhão de infectados, com dezenas de milhares de vidas perdidas.
O que vai acontecer nos próximos meses, ninguém sabe.
Mas somente os mais tolos supõem que será algo bom.
Estamos vivendo apenas o início de uma forte crise sanitária, fantasiando que é menos grave por termos um governo incapaz de adotar a providência básica de realizar testes em massa.
Bolsonaro envergonha o Exército
Por Cid Benjamin
Sou filho de militar.
Em determinado período da vida, quis inclusive seguir a carreira de meu pai.
Oriundo de uma família de classe média baixa e órfão de mãe muito cedo, ele encontrou no Exército uma espécie de segunda família.
Assim, foi um forte abalo quando, na década de 1970, teve dois filhos torturados em unidades militares.
Meu pai ficou aliviado quando, 20 dias depois da minha prisão, foi oficializado que eu estava no quartel da Polícia do Exército da Rua Barão de Mesquita, onde funcionava o DOI-Codi..
Sou filho de militar.
Em determinado período da vida, quis inclusive seguir a carreira de meu pai.
Oriundo de uma família de classe média baixa e órfão de mãe muito cedo, ele encontrou no Exército uma espécie de segunda família.
Assim, foi um forte abalo quando, na década de 1970, teve dois filhos torturados em unidades militares.
Meu pai ficou aliviado quando, 20 dias depois da minha prisão, foi oficializado que eu estava no quartel da Polícia do Exército da Rua Barão de Mesquita, onde funcionava o DOI-Codi..
O genocida pestilento vai às compras
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Bolsonaro está em plena temporada de compras para impedir que a Câmara autorize tanto a instalação de processo de impeachment no Senado por crime de responsabilidade, como o seu julgamento no STF pelos variados crimes comuns cometidos.
Em qualquer dos casos, é preciso o voto de 342 deputados/as, 2/3 do total.
Uma vez autorizado quaisquer dos 2 processos pela Câmara [impeachment no Senado ou julgamento no STF], o genocida pestilento é imediatamente afastado por 180 dias, prazo para que os processos sejam concluídos.
Caso não seja aprovada a PEC das Diretas, que prevê a convocação de eleições no prazo de 90 dias depois do afastamento do ocupante do cargo presidencial, assume em lugar do Bolsonaro o general Hamilton Mourão.
Bolsonaro está em plena temporada de compras para impedir que a Câmara autorize tanto a instalação de processo de impeachment no Senado por crime de responsabilidade, como o seu julgamento no STF pelos variados crimes comuns cometidos.
Em qualquer dos casos, é preciso o voto de 342 deputados/as, 2/3 do total.
Uma vez autorizado quaisquer dos 2 processos pela Câmara [impeachment no Senado ou julgamento no STF], o genocida pestilento é imediatamente afastado por 180 dias, prazo para que os processos sejam concluídos.
Caso não seja aprovada a PEC das Diretas, que prevê a convocação de eleições no prazo de 90 dias depois do afastamento do ocupante do cargo presidencial, assume em lugar do Bolsonaro o general Hamilton Mourão.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
O partido militar já controla o Brasil
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
As Forças Armadas tornaram-se onipresentes e um ator político no Brasil de Jair Bolsonaro, e não só por lotearem o governo.
Toda confusão criada pelo presidente costuma ser comentada na mídia, em geral de forma anônima, por algum militar, do governo ou não. Quando a confusão beira a guerra com outros poderes, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília prende a respiração: “E os militares?”
Pode-se dizer que o País está “tutelado” pelas Forças Armadas, um processo que começou no governo Michel Temer, segundo um longo ensaio publicado recentemente por três pesquisadores do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), um núcleo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O texto intitula-se “As Forças Armadas no governo Bolsonaro” .
As Forças Armadas tornaram-se onipresentes e um ator político no Brasil de Jair Bolsonaro, e não só por lotearem o governo.
Toda confusão criada pelo presidente costuma ser comentada na mídia, em geral de forma anônima, por algum militar, do governo ou não. Quando a confusão beira a guerra com outros poderes, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília prende a respiração: “E os militares?”
Pode-se dizer que o País está “tutelado” pelas Forças Armadas, um processo que começou no governo Michel Temer, segundo um longo ensaio publicado recentemente por três pesquisadores do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), um núcleo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O texto intitula-se “As Forças Armadas no governo Bolsonaro” .
Os 300 do ritual macabro no Supremo
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Os 300 do bolsonarismo, que se apresentaram na Praça dos Três Poderes, roubaram o nome dos 300 do Imperador Leônidas, de Esparta, na batalha das Termophilas. Eles prometeram invadir o Supremo e aproveitaram para ensaiar “tiro-ao-alvo” contra ministros daquela Corte e contra o ex-Juiz Sergio Moro, este amargando no presente o futuro que Lula lhe previu. Atuam com franqueza e objetividade. Queriam e querem um golpe de Estado contra o que resta da Constituição de 88 e dar poderes absolutos a Bolsonaro e seu grupo militar, para retirar da cena pública e certamente eliminar da vida política – ou da vida mesma – Rodrigo Maia, Moro, Celso de Mello, Witzel, o pessoal do MBL, João Dória, Lula, Boulos, Flávio Dino, Requião, Haddad e outras figuras representativas do país.
Os 300 do bolsonarismo, que se apresentaram na Praça dos Três Poderes, roubaram o nome dos 300 do Imperador Leônidas, de Esparta, na batalha das Termophilas. Eles prometeram invadir o Supremo e aproveitaram para ensaiar “tiro-ao-alvo” contra ministros daquela Corte e contra o ex-Juiz Sergio Moro, este amargando no presente o futuro que Lula lhe previu. Atuam com franqueza e objetividade. Queriam e querem um golpe de Estado contra o que resta da Constituição de 88 e dar poderes absolutos a Bolsonaro e seu grupo militar, para retirar da cena pública e certamente eliminar da vida política – ou da vida mesma – Rodrigo Maia, Moro, Celso de Mello, Witzel, o pessoal do MBL, João Dória, Lula, Boulos, Flávio Dino, Requião, Haddad e outras figuras representativas do país.
Ricardo Salles, Zema e os velhacos do Novo
Por Altamiro Borges
Uma iniciativa de velhacos na política brasileira, o partido Novo decidiu na quinta-feira (7) expulsar Ricardo Salles, o ministro exterminador do meio ambiente. A justificativa para a decisão foi a de que o oportunista aceitou o cargo de ministro no laranjal de Bolsonaro sem ter consultado a direção nacional da legenda.
Em nota oficial, o Novo explica que a comissão de ética do partido decidiu pela expulsão do ministro “em decisão que ainda corre em sigilo e da qual cabe recurso”. A ação contra Ricardo Salles é antiga – de agosto do ano passado, quando as queimadas na Amazônia desgastaram o ministro e a legenda direitista.
Uma iniciativa de velhacos na política brasileira, o partido Novo decidiu na quinta-feira (7) expulsar Ricardo Salles, o ministro exterminador do meio ambiente. A justificativa para a decisão foi a de que o oportunista aceitou o cargo de ministro no laranjal de Bolsonaro sem ter consultado a direção nacional da legenda.
Em nota oficial, o Novo explica que a comissão de ética do partido decidiu pela expulsão do ministro “em decisão que ainda corre em sigilo e da qual cabe recurso”. A ação contra Ricardo Salles é antiga – de agosto do ano passado, quando as queimadas na Amazônia desgastaram o ministro e a legenda direitista.
domingo, 10 de maio de 2020
Valdemiro Santiago e a “cura” da Covid-19
Por Altamiro Borges
Na edição desta semana, a Veja informa que o Ministério Público de São Paulo "quer investigar Valdemiro Santiago por vender falsa cura de Covid-19". Segundo a revista, que acompanhou um culto com quase 3 mil evangélicos, "o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus pede R$ 1.000 por uma semente milagrosa de feijão".
"Nova estratégia para arrecadar dízimos, a comercialização de 'semente' milagrosa de feijão fez o procurador Wellington Saraiva pedir ao Ministério Público de São Paulo que denuncie o autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago por suposta prática de estelionato", descreve a reportagem.
Na edição desta semana, a Veja informa que o Ministério Público de São Paulo "quer investigar Valdemiro Santiago por vender falsa cura de Covid-19". Segundo a revista, que acompanhou um culto com quase 3 mil evangélicos, "o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus pede R$ 1.000 por uma semente milagrosa de feijão".
"Nova estratégia para arrecadar dízimos, a comercialização de 'semente' milagrosa de feijão fez o procurador Wellington Saraiva pedir ao Ministério Público de São Paulo que denuncie o autodenominado apóstolo Valdemiro Santiago por suposta prática de estelionato", descreve a reportagem.
Generais ocupam a Saúde em plena pandemia
Por Altamiro Borges
Os generais voltaram ao poder com o capitão Bolsonaro e hoje assumem várias funções no laranjal. São sete ministros, um vice-presidente e quase 3 mil milicos em cargos governamentais. Com tanta sede de poder, a imagem das Forças Armadas fica cada dia mais comprometida. Depois não adianta reclamar do desastre!
Em plena pandemia do coronavírus, os milicos ocuparam o Ministério da Saúde e serão cobrados pelo avanço das mortes e da tragédia. Com a posse do sinistro Nelson Tech – já batizado de "Nelson Reich" –, houve uma "intervenção fardada" no setor, conforme aponta notinha da Folha.
Os generais voltaram ao poder com o capitão Bolsonaro e hoje assumem várias funções no laranjal. São sete ministros, um vice-presidente e quase 3 mil milicos em cargos governamentais. Com tanta sede de poder, a imagem das Forças Armadas fica cada dia mais comprometida. Depois não adianta reclamar do desastre!
Em plena pandemia do coronavírus, os milicos ocuparam o Ministério da Saúde e serão cobrados pelo avanço das mortes e da tragédia. Com a posse do sinistro Nelson Tech – já batizado de "Nelson Reich" –, houve uma "intervenção fardada" no setor, conforme aponta notinha da Folha.
Sem as milícias digitais, Bolsonaro acaba
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Getúlio Vargas inventou a campanha política no rádio no Brasil.
Fernando Collor, na TV.
E Jair Bolsonaro, nas redes sociais.
“O Bolsonaro é o protagonista das redes. As redes políticas no Brasil giram em torno dessa máquina de comunicação construída por ele”, diz Felipe Nunes, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e sócio da Quaest, empresa de análise do mundo digital.
“Acabar com a máquina de comunicação do Bolsonaro nas redes é acabar com ele.”
Fernando Collor, na TV.
E Jair Bolsonaro, nas redes sociais.
“O Bolsonaro é o protagonista das redes. As redes políticas no Brasil giram em torno dessa máquina de comunicação construída por ele”, diz Felipe Nunes, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e sócio da Quaest, empresa de análise do mundo digital.
“Acabar com a máquina de comunicação do Bolsonaro nas redes é acabar com ele.”
Insanidade e política econômica ‘vagabunda’
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Debate promovido por várias fundações ligadas a partidos, na tarde desta sexta-feira (8), reuniu três economistas que apontaram o governo como mau condutor no período anterior à pandemia, neste momento de crescimento da doença pelo país e que, provavelmente, seguirá assim na saída da crise. Um deles, o professor e ex-ministro Luiz Gonzaga Belluzzo, confessou-se sem paciência para a atual gestão e chamou a política econômica de “vagabunda”. Todos concordaram que o governo Bolsonaro parece alheio à realidade e aponta caminhos que aprofundarão os problemas.
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