Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
I.
Ou a vida ou a Economia. Em março, quando a covid-19 começava a se alastrar, Jair Bolsonaro estabeleceu esta disjuntiva absurda – e optou pelo segundo termo. Numa lógica quase-nazista, a população deveria se sacrificar, para que os negócios prosperassem. O governo recusou-se a adotar medidas de distanciamento social e sabotou, legal e simbolicamente, as tímidas ações de estados e municípios neste rumo. As consequências começam a surgir. Sanitariamente, o Brasil rivaliza apenas com os Estados Unidos, como campeão funesto de mortes e contágios. Temos apenas 2,7% da população do mundo, mas 12,9% dos óbitos por coronavírus – e a conta não para de crescer.
I.
Ou a vida ou a Economia. Em março, quando a covid-19 começava a se alastrar, Jair Bolsonaro estabeleceu esta disjuntiva absurda – e optou pelo segundo termo. Numa lógica quase-nazista, a população deveria se sacrificar, para que os negócios prosperassem. O governo recusou-se a adotar medidas de distanciamento social e sabotou, legal e simbolicamente, as tímidas ações de estados e municípios neste rumo. As consequências começam a surgir. Sanitariamente, o Brasil rivaliza apenas com os Estados Unidos, como campeão funesto de mortes e contágios. Temos apenas 2,7% da população do mundo, mas 12,9% dos óbitos por coronavírus – e a conta não para de crescer.