domingo, 9 de agosto de 2020

Bolsonaro sofre duas novas derrotas no STF

Por Altamiro Borges

O fascista Jair Bolsonaro, que já cogitou mandar tropas para fechar o Supremo Tribunal Federal – segundo relato da revista Piauí –, deve ter ficado ainda mais irritado com o Judiciário na semana passada. Ele sofreu duas novas derrotas. O Estadão destacou no título: “STF determina proteção a índios e ao Bolsa Família”.

Segundo a matéria, "em duas derrotas para o Palácio do Planalto, o STF decidiu proibir cortes no programa Bolsa Família durante a pandemia do coronavírus e obrigou o governo federal a adotar uma série de medidas para conter o avanço da Covid-19 entre os povos indígenas".


A Amazônia arde e os túmulos proliferam

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Bolsonaro estimulou o fogo na Amazônia com as suas declarações odiosas à fiscalização do Ibama e a sua admiração selvagem aos garimpos. Bolsonaro estimulou a indiferença perante o vírus mortal, quando ironizou, dizendo que não era coveiro e quando -na sua negação doentia do perigo- disse que tudo era uma simples gripe, que não mataria mil pessoas nesta “terra desolada”. Continuou tolerado e respeitado pela mídia tradicional, pelo seu compromisso com as “reformas” destrutivas do Estado Social. Nada acontecia e nada aconteceu.

As Forças Armadas e o governo Bolsonaro

Uma tragédia social se desenha no Brasil

Um pacto nacional pelo emprego

Por Miguel Manso

O governador do Maranhão Flávio Dino iniciou a mobilização da sociedade com a proposta do "Pacto Nacional pelo Emprego".

Após enviar carta com a proposta ao Presidente Bolsonaro, que a recebeu com ironia e desdém, o Governador Flavio Dino foi ao encontro dos trabalhadores e por vídeo conferência se reuniu com representantes de oito centrais – CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e Pública.

Em vibrante reunião com os presidentes das Centrais Sindicais, Flavio Dino apresentou a proposta do pacto e detalhou os pontos e os argumentos:

Guerra na direita abre espaço para Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Lula colhe, de forma lenta mas constante, os resultados pela coragem com que enfrentou a perseguição lavajatista desde 2015.

Lula poderia ter-se refugiado numa embaixada; preferiu encarar o processo injusto e a prisão.

Lula poderia ter renunciado à liderança do PT; lançou-se candidato desde a cadeia, e levou Haddad ao segundo turno.

Lula poderia ter estendido a bandeira branca ao ser libertado, abrindo mão de voos políticos, como exigia a direita; mas firmou-se no lugar de sempre.

Não cedeu, não fugiu, não medrou.

O Brasil das 100 mil mortes, e tudo está bem

Por Elaine Tavares, no site Correio da Cidadania:

A re­a­li­dade bra­si­leira é um conto de terror. Se a pessoa as­siste ao Jornal Na­ci­onal, da Rede Globo, fica cho­cada com os nú­meros da do­ença cau­sada pelo novo co­ro­na­vírus. Mais de 90 mil pes­soas já mor­reram, sendo que muitas dessas mortes po­de­riam ser evi­tadas, seja tendo um bom sis­tema de aten­di­mento, seja por uma ação na­ci­o­nal­mente co­or­de­nada de pre­venção. O Brasil não tem nem um, nem outro.

Lava-Jato e a suspeição de Edson Fachin

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A turma da Lava Jato tem motivos de sobra para exaltar que “Aha, Uhu, o Fachin é nosso!”. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, regressou das férias de inverno do judiciário fazendo jus à gratidão da República de Curitiba.

Já no primeiro dia de trabalho [3/8], Fachin derrubou a liminar de Dias Toffoli que mandava a Lava Jato abrir a “caixa de segredos” de 350 terabytes para o acesso do Procurador-geral. Augusto Aras denunciou ilegalidades, desvios e excessos da Operação; e, também, possível espionagem clandestina de 38 mil pessoas.

Greve na Renault: coração, razão e atitude

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC)
Por João Guilherme Vargas Netto

Já se inscreveu na história das lutas dos trabalhadores a greve que dura mais que duas semanas dos metalúrgicos da Renault, dirigidos pelo sindicato, em protesto contra o pacote impositivo da empresa e a demissão de 747 trabalhadores.

Ao completar os 16 dias os grevistas obtiveram grande vitória com a decisão da juíza do Trabalho, Sandra Mara de Oliveira Dias, que mandou reintegrar os trabalhadores demitidos julgando a denúncia da Procuradoria do Trabalho e atendendo ao pleito do sindicato e dos seus advogados.

Eleição nos EUA comprova falta de democracia

Por Jair de Souza

Em novembro, devem ser realizadas as eleições que indicarão quem vai ser o presidente dos Estados Unidos da América nos próximos quatro anos. Estamos tão acostumados a escutar no rádio, assistir pela televisão ou a ler em jornais e revistas que os Estados Unidos são a maior democracia do mundo que somos levados a crer que isto é uma realidade indiscutível.

Esta história de apresentar a imagem dos Estados Unidos como o que de mais belo há em termos de sociedades humanas vem de longa data. Basta relembrar que Alexis Tocqueville e os principais expoentes do liberalismo sempre se referiam ao Estados Unidos como o país modelo da liberdade. A chamada Revolução Americana, que culminou com sua independência e desvinculação do Império Britânico, foi saudada por todos os adeptos do pensamento liberal como uma grande vitória dos ideais da liberdade.

O que vai levar as escolas à falência?

Por Madalena Guasco Peixoto

Na última quinta-feira, 6 de agosto, o desembargador do Trabalho Pedro Luís Vicentin Foltran determinou a suspensão das aulas presenciais na escolas particulares do Distrito Federal, que haviam sido autorizadas dois dias antes pela juíza da 6ª Vara do Trabalho Adriana Zveiter. A decisão do desembargador atendeu ao mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) após ser acionado pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep-DF).

sábado, 8 de agosto de 2020

É hora de adotar renda básica para todos

Bolsonaro quis dar golpe fechando o STF

Os bastidores da máquina do ódio

100 mil mortes por Covid (e daí?)

Queiroz complica a família Bolsonaro

O bolsonarismo sobreviverá a Bolsonaro?

Trump versus TikTok

A história de um Brasil de Quatro

Decisões do STF reforçam suspeição de Moro