quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Bolsonaro e Congresso protegem super-ricos

Por Jeferson Miola, em seu blog:
                                     

No mundo inteiro governos nacionais criam mecanismos e políticas públicas para proteger as empresas – principalmente as micro e pequenas –, os empregos e os salários dos trabalhadores ante os efeitos da pandemia.

Nem mesmo os neoliberais desconhecem hoje a necessidade de intervenção do Estado e dos Bancos Centrais com medidas anticíclicas para contra-arrestar os efeitos tenebrosos da pandemia nas economias, nas sociedades e nas vidas das pessoas.

Quanto custa a Bolsonaro subir uns pontinhos

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


Nos últimos dias, saíram duas pesquisas que trataram da avaliação de Bolsonaro, uma XP/Ipespe e outra do Datafolha. A primeira explicitamente contratada por uma empresa do mercado financeiro, a outra mandada fazer pelo proprietário do instituto, o jornal Folha de São Paulo, que estabelece a hora de realizar pesquisas de acordo com critérios indecifráveis.

A segunda teve um impacto forte. Afinal, o Datafolha se tornou, de uns anos para cá, uma espécie de instituto oficial da grande imprensa brasileira, a quem todos os conglomerados de mídia delegaram a função de pesquisar. O sistema Globo e até o concorrente direto da Folha no mercado paulista, O Estado de São Paulo, desistiram de concorrer no segmento.

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"Guardiões do Crivella" atacam a imprensa

Por Altamiro Borges

Após bombástica reportagem da TV Globo contra os sinistros "Guardiões do Crivella", o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou que investigará as gravíssimas denúncias que mostram servidores da prefeitura acionados para constranger cidadãos e jornalistas em hospitais da cidade.

Em nota, o MP-RJ informou na segunda-feira (31) que abriu “o procedimento preparatório criminal para investigar possível prática de crimes que teriam sido cometidos pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pela montagem e manutenção de um serviço ilegal na porta dos hospitais municipais”.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Há antídoto para a máquina de ódio fascista?

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

“É com o veneno da cobra que se faz o antídoto, mas não é bebendo mais veneno que se cura da picada. A desinformação não é a nossa linguagem”, argumenta Diego Dorgam, professor da Universidade de Brasília (UnB) sobre os rumos das ações de rede para setores de oposição ao bolsonarismo.

Dorgam foi responsável por coordenar importantes processos de transformação digital no setor público, nos ministérios da Justiça, Cultura e Comunicações entre 2011 e 2016, como a governança de Tecnologia da Informação, a automação de infraestrutura e a abertura dos códigos-fontes de diversos softwares.

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600 reais até dezembro

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante muito tempo em nossa língua, emergente era apenas resultante; depois, em 1844, criou-se o termo emergência, a pressa extraordinária.

Os auxílios emergenciais durante a pandemia carregam hoje os dois significados: são resultantes da situação de penúria de milhões mitigada pelos poderes públicos com imediata doação de dinheiro.

Os 600 reais passaram a ser a síntese desses auxílios (que incluem também os de diversas prefeituras e governos estaduais e da lei Aldir Blanc) tendo sido aprovados pelo Congresso Nacional podendo ser renovados nesse valor enquanto durasse a emergência.

O neonazismo e a campanha antivacinação

Por Jair de Souza

Acabei de receber um vídeo através de uma pessoa conhecida que me disse que também o tinha recebido de uma fonte não identificada.

Ao assistir ao vídeo, de imediato o associei às técnicas neonazistas (e bolsonaristas) para a difusão de mentiras e para espalhar o medo entre as pessoas menos informadas.

Tudo é feito e apresentado para parecer que se trata de alguém sério e responsável (um médico abnegado), lutando contra um monstro global que quer nos dominar. O autor da mensagem do vídeo seria um solitário combatente heróico que se dispõe a ir à luta para impedir que a humanidade seja destruída.

Bolsonarismo: indiferença e individualismo

Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:

No dia 8 de agosto deste ano, o Brasil passava o número de 100 mil mortes.

No mesmo dia, o bolsonarista e assessor parlamentar comissionado, Eder Borges, fazia um post de uma foto com ao menos onze pessoas sem máscara, em Curitiba: “Pequena aglomeração da Direita em nome da causa nobre do churrasco”, descreveu a foto de uma turminha sorridente.

Estavam ali na foto Oswaldo Eustáquio, preso recentemente, acusado de formar uma rede de organização de atos contra a democracia, ele que publica em um site na região metropolitana de Curitiba marcado por várias fake news. E também estava na pose da foto o delegado Gastão Scheffer Netto, candidato fracassado em 2018.

Internautas pedem #600peloBrasil

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:


A redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 vem causando uma onda de críticas ao governo Bolsonaro nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #600peloBrasil, que reivindica a manutenção do valor integral do benefício, alcançou o primeiro lugar, na manhã desta terça-feira (1º) entre os termos mais comentados no Brasil.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio para os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Mas com a parcela menor. Ele esteve acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de parlamentares da base do governo.

A batalha eleitoral contra o bolsonarismo

Editorial do site Vermelho:

O início das convenções partidárias para as eleições municipais de novembro nesta segunda-feira (31) inaugura também um importante momento da vida política nacional. Nelas, serão oficializadas as candidaturas para prefeitos e vereadores. O próximo passo será a campanha eleitoral, o debate político, fundamental para conquistar votos e fazer a mediação com as demandas das cidades.

O golpe do trabalho aos domingos e feriados

Por Altamiro Borges

O laranjal de Bolsonaro segue bastante funcional à cloaca burguesa – o que ajuda a explicar sua resiliência. O governo acaba de ampliar os ramos econômicos que poderão trabalhar aos domingos e feriados. "Medida foi comemorada pela Fiesp e exime empresas de negociar com sindicatos", aplaudiu o jornal Folha de S.Paulo.

A portaria 19.809, publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (28), inclui na já longa lista do trabalho aos domingos e feriados o setor da indústria de alumínio; das usinas de açúcar e álcool; dos equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares; e a indústria de carnes e derivados, entre outros.