terça-feira, 3 de novembro de 2020

Festão de Wajngarten e o general ‘intriguento’

Por Altamiro Borges

A festança de aniversário do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, o olavete Fábio Wajngarten, foi bastante concorrida e badalada. Além disso, ela também serviu para espalhar novas intrigas no laranjal. O general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, o "Maria Fofoca", foi novamente humilhado.

Segundo notinha da revista Época, a festa de 45 anos do ardiloso bolsonarista “foi em sua casa de praia, em Maresias (SP), e contou com a presença de integrantes do primeiro escalão do governo, como o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e até de Jorge Oliveira, novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)".

Marco Feliciano, o pastor-homofóbico

A ação secreta dos militares na conspiração

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Dentro de poucos anos se conhecerá com riqueza de detalhes a atuação secreta dos militares; a “mão oculta” deles – principalmente de oficiais de alta patente da ativa e da reserva do Exército brasileiro – na produção do caos permanente que mergulhou o Brasil no precipício.

Juntando-se informações, dados e fatos pesquisados, já se consegue montar o mural sobre o papel central dos militares na conspiração que evoluiu para o que eles propagam ser o “retorno democrático” deles próprios ao poder.

Desta vez, diferente de 1964, por anos as Forças Armadas manejaram a quebra do Estado de Direito e a ruptura do ordenamento jurídico de modo suave, progressivo e constante, sem necessidade de colocar tanques nas ruas para violentar mortalmente a democracia.

O Sul é meu Norte: crônica do caos

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O regime de Donald Trump ameaça não reconhecer o resultado das eleições presidenciais no maior país da América do Norte.

Grupos motorizados que dão apoio ao regime têm organizado emboscadas nas estradas. Às vésperas da eleição, uma das gangues que atuam no sul e no meio-oeste do país cercou o comboio que levava eleitores de uma facção rival: houve ameaças de tiros.

Observadores internacionais avaliam com preocupação a movimentação de líderes ainda leais a Trump, que circulam pelas ruas armados e usam a Bíblia para justificar um golpe. Há rumores de que o líder populista se isolou no Palácio, e já tem uma aeronave pronta para levá-lo ao exterior se o golpe fracassar. Mas o governo da Hungria nega que Trump possa se exilar em Budapest.

Glenn Greenwald e as eleições nos EUA

Glenn Greenwald com Edward Snowden
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:

Glenn Greenwald deu uma ajuda para Donald Trump tentar se reeleger: esta constatação é incontornável. Talvez seja uma das únicas certezas que se possa ter dentro deste imbroglio envolvendo o jornalista, o site The Intercept, o presidente e o candidato a substituí-lo. De resto, podemos nos debater sobre muitas coisas, dar voltas e contravoltas sobre o caso, os críticos da atitude do jornalista (entre os quais me incluo), que invocam a oportunidade nefasta de seu artigo contra Joe Biden e a mídia mainstream que o apoia, e os favoráveis a ele, que invocam o princípio de que a verdade deve aparecer, doa a quem doer.

Reparação do crime em Mariana é insuficiente

Dias decisivos para o mundo

Pandemia, luto e novos rituais

Nova onda de esquerda na América Latina?

A derrota prevista da extrema-direita nos EUA

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Bolsonaro apavorado com eleições de SP e RJ

Por Altamiro Borges


Bateu o desespero no "capetão" com as eleições no Rio de Janeiro e em São Paulo. Após anunciar o apoio a Marcelo Crivella e Celso Russomanno – servos do "bispo" Edir Macedo –, Bolsonaro viu as duas candidaturas descerem ao inferno. O jornal O Globo relata que o "presidente faz apelo conservador" para evitar a tragédia.

Segundo o diário, "faltando apenas duas semanas para o primeiro turno da eleição municipal, o presidente Jair Bolsonaro recorre a valores conservadores para tentar superar fragilidades de seus candidatos a prefeito no Rio e em São Paulo e, assim, conseguir levá-los ao segundo turno".

Piriri de Bolsonaro e recorde do desemprego

Nunca antes na história daquele país

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na véspera das eleições norte-americana crescem as escaramuças do trumpismo contra o que parece ser, pelas pesquisas, uma derrota anunciada, dificultando-se o acesso às urnas e lutando nos tribunais contra o acolhimento dos votos enviados pelo correio – e ainda há 31 milhões de cédulas solicitadas por eleitores que ainda não “voltaram” preenchidas – que o Correio federal vem atrasando.

Há gente que fala na possibilidade de eclodirem confrontos – armados, inclusive – com adeptos do trumpismo inconformados com uma eventual derrota, estimulados pelas atitudes do atual presidente, que repete, sem provas, histórias de fraude e de intromissão estrangeira.

Glenn morde a isca do 'jornalismo imparcial'

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ensina o mestre Mino Carta que o bom jornalismo se faz com base na verdade factual, independentemente dos valores, crenças, conceitos filosóficos e escolhas perante a vida dos profissionais de comunicação. Mas todas as matérias jornalísticas, em maior ou menor grau, acabam construídas também a partir da visão de mundo do autor.

Primeiro, quero expressar o respeito que tenho pelo jornalista norte-americano radicado no Brasil, Gleen Greenwald, um dos mais renomados profissionais de imprensa do mundo. Sua atuação e protagonismo nos casos Snowden e Vaza Jato falam por si.

O anticomunismo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


Quando o país enfrenta severa recessão econômica e ostenta, em números absolutos, o segundo maior número mundial de mortos pela Covid-19, Jair Bolsonaro, em vez de apresentar saídas para essa greve situação, usa a Presidência da República para atacar governadores e fazer proselitismo anticomunista. Recentemente, voltou a atacar governadores de estado, como o fez desde o início da crise sanitária. Agora os alvos foram os governadores Flávio Dino e João Doria, do Maranhão e São Paulo, respectivamente.

Bolívia, Chile, Bacurau

Por Paulo Nogueira Batista Jr.


O leitor ou leitora que está aí, invisível, inacessível, atrás da tela onde ora vou digitando essas palavras, esse leitor ou leitora haverá de compreender, de certo, que escrever se mostra cada vez mais difícil? Estou à beira de desistir. Mas retiro o ponto de interrogação. Não cabe a dúvida – ironicamente presente na expressão “de certo”. O leitor desta coluna compartilha comigo alguns valores, opiniões e – sobretudo – angústias. Quem vivencia o momento atual, no Brasil e no mundo, sem angústia, sem pelo menos uma ponta de angústia, dificilmente estaria lendo estas palavras neste momento.

Bolsonaro reduziu investimentos no SUS