sábado, 23 de janeiro de 2021

Racismo e a elite do atraso no Brasil

Violência policial e juventude negra

Bolsonaro está cada vez mais isolado

Para entender o caos em Manaus

Não dá pra fugir do crime de responsabilidade

O futuro do Brasil com Biden na Casa Branca

O crime em Brumadinho faz dois anos

Pandemia, Bolsonaro e as Forças Armadas

O que Manaus está dizendo para o Brasil?

A cultura assassinada no Brasil

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Valor não acredita mais na “retomada em V”

Por Altamiro Borges

Adorador da agenda ultraneoliberal do rentista Paulo Guedes, o jornal Valor foi um dos que apostou suas fichas na "retomada em V" da economia brasileira - queda brusca seguida de crescimento acelerado. A torcida não durou muito tempo e agora até o veículo da cloaca burguesa já admite que o Brasil é "um país à deriva". O czar da economia é um desastre!

Em artigo publicado nesta sexta-feira (22), a colunista Claudia Safatle se mostra pessimista: "Há fortes indicações de que a recuperação em V foi curta, durou dois trimestres (terceiro e quarto trimestres de 2020) e perdeu fôlego. Um voo de galinha já bem conhecido dos brasileiros".

Pesquisa aponta queda brusca de Bolsonaro

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro está derretendo. Isso talvez explique o desespero do "capetão" e dos generais pendurados no laranjal, que voltam a rosnar contra a democracia. Pesquisa realizada em parceria pela revista Exame e Instituto Ideia, divulgada nesta sexta-feira (22), mostra que a aprovação do presidente despencou de 37% para 26%.

"Com a crise da saúde em Manaus e os desencontros sobre o cronograma de vacinação, a aprovação à gestão de Bolsonaro caiu de 37% para 26%, a maior queda semanal desde o início do seu governo. Agora, ela está no mesmo nível de junho de 2020, um dos momentos mais críticos da pandemia", relata a revista dedicada à cloaca empresarial.

Dudu Bananinha indenizará repórter da Folha?

Por Altamiro Borges

Dudu Bananinha, o filhote 03 do presidente da República, ainda nem se recuperou da sofrida derrota do seu ídolo imperialista, Donald Trump, e já sofre mais um desgosto na vida. O site Jota, especializado em questões jurídicas, informa que "Eduardo Bolsonaro é condenado a indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello".

O deputado federal do PSL-SP terá de pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à articulista da Folha de S.Paulo. "A decisão de primeiro grau foi proferida na quarta-feira (20/1) pelo juiz Luiz Gustavo Esteves, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo". Ainda cabe recurso. Será que Dudu Bananinha vai pagar a dívida?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

"Centrão" já cogita impeachment de Bolsonaro


Por Altamiro Borges


A irritação de Jair Bolsonaro e dos generais pendurados no laranjal - que voltam a rosnar contra a democracia - está explicada. O movimento pelo impeachment do genocida está crescendo. Agora, segundo o site Congresso em Foco, até parlamentares do Centrão, que hoje garante a sobrevivência do presidente, já "cogitam" essa possibilidade.

A reportagem informa que "um deputado filiado a um partido do Centrão disse ao Congresso em Foco que a palavra impeachment ganhou força nos últimos dias nos grupos de troca de mensagem de parlamentares. 'Antes era uma abstração. Agora entrou no plano concreto das cogitações', afirmou".

"Segundo esse parlamentar, que pediu para não ter a identidade revelada, até mesmo deputados do Centrão, bloco informal de partidos que apoia o presidente Jair Bolsonaro, passaram a levantar essa hipótese na última semana", acrescenta o site que transita pelos bastidores do Congresso Nacional.

“Véio da Havan” pegou Covid. A vida é cruel!

Bolsonaro, Exército e PGR pregam ditadura

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Está claro que pelo menos até março, na melhor das hipóteses, o Brasil terá somente 10,8 milhões das 300 milhões doses de vacinas necessárias para imunizar o contingente da população brasileira a ser vacinado. Ou seja, apenas 3,6% do total necessário!

Em alguns dias, o ufanismo eufórico do último domingo [17/1] com a autorização das vacinas dará lugar a um choque de decepção e a uma revolta com a falta de vacinas.

O contraste do Brasil-pária com o mundo é gritante: hoje, governos de quase 60 países avançam de modo incremental na imunização das respectivas populações nacionais.

Está claro, também, que a desproteção vacinal da população brasileira – fato absolutamente inédito desde o histórico pré-SUS de enfrentamento de epidemias – é consequência direta dos desatinos, incompetências e insanidades sanitárias e diplomáticas do governo militar de Jair Bolsonaro.

Bolsonaro: três vezes destruição

Por Leda Maria Paulani, no site A terra é redonda:


A eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, para ocupar o cargo mais alto da República nos quatro anos seguintes ainda será tema de debate, discussão e pesquisa por muito tempo. Teses e mais teses haverão de surgir, quiçá por décadas, na busca de encontrar a explicação mais consistente para a tragédia nacional. É inegável a complexidade do fenômeno.

São inúmeros e de variada ordem os elementos que devem ser considerados para compreendê-la: do golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016 à propagação indiscriminada de fake news; do desconforto dos estratos superiores com a circulação de pretos e pobres em espaços antes a eles interditados à armação jurídico-institucional impedindo Lula de concorrer às eleições; do generalizado sentimento antissistema que se difundiu a partir de 2013 à ininterrupta ascensão das igrejas neopentecostais, com seus valores fortemente conservadores; do ódio ao PT, cuidadosamente cultivado, a partir da operação Lava Jato, pela grande imprensa e redes sociais, à indiferença das massas frente ao impeachment, à prisão de Lula e mesmo à sistemática retirada dos direitos dos trabalhadores desde o golpe.

O que esperar de Biden?

Editorial do site Vermelho:


Qual o legado do “America First” (“América em primeiro lugar”) de Donald Trump, que deixou, pela porta dos fundos, a presidência dos Estados Unidos?

Serão os 400 mil mortos pela pandemia, reveladores da incúria e descaso que fizeram do país que a Covid-19 mais ceifou vidas? Serão os mais de 24 milhões de desempregados – o maior número desde 1947 -, que se traduzem numa miséria inaudita entre o povo do país que ainda se mantém como a maior economia do planeta? Será a intolerância que intensificou o racismo com mortes e agressões contra negros? Será a ideia de aumentar o muro da segregação na fronteira entre o México e os EUA? Serão as centenas de crianças separadas de suas famílias ao tentar atravessar aquela fronteira e que até agora não reencontraram seus parentes?

O Brasil não cabe no quintal de ninguém

Os trabalhadores na regressão neoliberal