quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Flordelis nem festejou a vitória de Lira
Por Altamiro Borges
A deputada bolsonarista Flordelis dos Santos (PSD-RJ), ré pela morte do maridão-pastor, nem pode festejar a vitória do seu candidato, Arthur Lira (PP-AL), para a presidência da Câmara Federal. Ela foi notificada que o pedido do seu afastamento das funções públicas já tem data oficial para ir a julgamento: 23 de fevereiro.
Os cinco desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidirão se a quinta deputada federal mais votada no estado deve ser afastada do mandato até que o processo em que é ré por ser a mandante do homicídio do marido, pastor Anderson do Carmo, seja concluído.
Aécio se vinga de Doria na eleição da Câmara
Por Altamiro Borges
Após quase ter virado pó, o tucano Aécio Neves parece que voltou à ativa – para alegria do “capetão” Jair Bolsonaro. O jornal O Globo relata que "aliados do governador de São Paulo, João Doria, atribuem o apoio de parte da bancada do PSDB ao deputado Arthur Lira (PP-AL) na eleição para a presidência da Câmara Federal a uma ação nos bastidores do deputado Aécio Neves (PSDB-MG)".
O PSDB era um dos partidos do bloco costurado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tentou, sem êxito, emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) no comando da Casa. Mas, segundo o jornal, vários tucanos traíram a cúpula da legenda. "Pelo menos oito deputados do PSDB, de um total de 31, são ligados a Aécio Neves".
Após quase ter virado pó, o tucano Aécio Neves parece que voltou à ativa – para alegria do “capetão” Jair Bolsonaro. O jornal O Globo relata que "aliados do governador de São Paulo, João Doria, atribuem o apoio de parte da bancada do PSDB ao deputado Arthur Lira (PP-AL) na eleição para a presidência da Câmara Federal a uma ação nos bastidores do deputado Aécio Neves (PSDB-MG)".
O PSDB era um dos partidos do bloco costurado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tentou, sem êxito, emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) no comando da Casa. Mas, segundo o jornal, vários tucanos traíram a cúpula da legenda. "Pelo menos oito deputados do PSDB, de um total de 31, são ligados a Aécio Neves".
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Lava-Jato e a criminosa prisão de Lula
Por Umberto Martins, no site da CTB:
Em entrevista a jornalistas da CBN na terça-feira (2), o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, afirmou que a prisão de Lula por determinação do ex-juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato, em abril de 2018, foi um artifício armado para impedir a participação do líder petista nas eleições presidenciais.
“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, comentou o parlamentar, que não poupou críticas ao que chamou de “quadrilha da Lava-Jato”.
“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, asseverou.
Em entrevista a jornalistas da CBN na terça-feira (2), o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, afirmou que a prisão de Lula por determinação do ex-juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato, em abril de 2018, foi um artifício armado para impedir a participação do líder petista nas eleições presidenciais.
“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, comentou o parlamentar, que não poupou críticas ao que chamou de “quadrilha da Lava-Jato”.
“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, asseverou.
O possível pós-capitalismo
Por Antonio Martins, no site do Sesc-SP:
Em épocas de crise aguda e prolongada, como a que se instalou na economia e na política globais desde 2008, as certezas e lógicas que prevaleceram por décadas parecem tremer. E o que era antes impossível insinua-se. A invasão do Capitólio, em Washington, é apenas um símbolo. O capitalismo liberal que prevaleceu no Ocidente desde o pós-II Guerra está sendo pressionado por um neo(?)-fascismo que rechaça a democracia, os direitos humanos e a ciência; e defende o supremacismo branco, a devastação dos serviços públicos, a submissão de mulheres, LGBTQ+ e todos os “corpos divergentes”.
Bia Kicis na CCJ é pura provocação
Bia Kicis com general Heleno. Reprodução |
Pelas redes sociais, a raivosa bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) anunciou nesta terça-feira (2) que será a nova presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante comissão da Câmara de Deputados. "Meu amor pelo Brasil me habilitam, com fé em Deus!", respondeu a egocêntrica deputada federal a uma seguidora.
A indicação da fascistoide teria sido acordada por Arthur Lira, o líder do Centrão eleito com apoio de Jair Bolsonaro para presidir a Câmara Federal. Estratégica, A CCJ é responsável por debater aspectos legais e regimentais dos projetos ou emendas de deputados e também por analisar a constitucionalidade das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs).
Joice detona “tchutchucas do Centrão”
Joice Hasselmann e Arthur Lira. Reprodução: YouTube |
Por Altamiro Borges
As baixarias na extrema-direita nativa não param e são hilárias. Criticada pelas milícias bolsonaristas por participar da festança de Arthur Lira, o presidente eleito da Câmara Federal que reuniu 300 convidados em uma mansão em Brasília, a ex-bolsonarista Joice Hasselmann reagiu irada: "vendidos", "tchutchucas do Centrão".
A deputada federal do PSL-SP, famosa por seu oportunismo, apoiou a candidatura de Baleia Rossi (MDB) na eleição da Câmara. Ela justificou a ida à gandaia do líder do Centrão como um ato de "convivência democrática". O bolsonarismo raiz não aceitou a desculpa e detonou a ex-colega nas redes sociais. “Traíra” foi um dos adjetivos mais usados.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Deputado bolsonarista vai para o esgoto?
O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), um bolsonarista truculento e histérico, não gostou da decisão da 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo que o condenou a indenizar em R$ 70 mil o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão de suas baixarias e ataques nas redes sociais.
O cínico fascistoide considerou a sentença "um exagero". Só por que o parlamentar sem qualquer decoro e civilidade chamou o magistrado de "cabeça de ovo" e "cabeça de piroca"? Ou por que vomitou na internet agressões do tipo: "Alexandre de Morais você é um lixo" e "você é um esgoto"? A indenização até que foi pequena, uma merreca!
Bolsonaro deixa órfãos Doria, Moro e Maia
Por Fernando Brito, em seu blog:
A direita ex-bolsonarista – porque, afinal, foi bolsonarista, com mais ou menos vergonha, nas eleições de 2018 – está absolutamente baratinada.
DEM e PSDB, partidos que seriam núcleo de suas plataformas para 2022 mostraram-se não apenas controláveis por Jair Bolsonaro como irremediavelmente divididos em sua caciquia, o primeiro entre Rodrigo Maia e ACM Neto e o segundo entre Doria e Aécio Neves.
Não contem que o acerto Bolsonaro-Centrão não inclua 2022, como vem sendo dito por muitos analistas políticos.
Não é negócio fechado, mas é promessa de compra e venda destas para ser considerada.
Bolsonaro não tem partido e tudo indica que não venha a ter senão para cumprir formalidades. O próprio Aliança pelo Brasil, lançado em novembro passado, com fanfarras, urros e o sutil número (ou calibre) 38, está esquecido faz tempo.
A direita ex-bolsonarista – porque, afinal, foi bolsonarista, com mais ou menos vergonha, nas eleições de 2018 – está absolutamente baratinada.
DEM e PSDB, partidos que seriam núcleo de suas plataformas para 2022 mostraram-se não apenas controláveis por Jair Bolsonaro como irremediavelmente divididos em sua caciquia, o primeiro entre Rodrigo Maia e ACM Neto e o segundo entre Doria e Aécio Neves.
Não contem que o acerto Bolsonaro-Centrão não inclua 2022, como vem sendo dito por muitos analistas políticos.
Não é negócio fechado, mas é promessa de compra e venda destas para ser considerada.
Bolsonaro não tem partido e tudo indica que não venha a ter senão para cumprir formalidades. O próprio Aliança pelo Brasil, lançado em novembro passado, com fanfarras, urros e o sutil número (ou calibre) 38, está esquecido faz tempo.
Arthur Lira sinaliza que a guerra continua
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
A oposição perdeu uma disputa de consequências importantes mas não devemos nos impressionar com a vitória do bolsonarismo, nem também subestimá-la. Bolsonaro segue sendo o polo dominante e atraente no jogo, mas agora será refém do Centrão, pagará caro por cada dia no cargo e verá a oposição parlamentar se ampliar.
O agravamento da pandemia, com a contribuição decisiva da necropolítica governamental, também pautará o Congresso, concorrendo com o Planalto ou decidindo contra o governo.
Ontem mesmo os novos presidentes da Câmara e do Senado defenderam bandeiras caras à esquerda e ao Brasil lúcido, como a vacinação urgente e o retorno do auxílio emergencial.
A oposição perdeu uma disputa de consequências importantes mas não devemos nos impressionar com a vitória do bolsonarismo, nem também subestimá-la. Bolsonaro segue sendo o polo dominante e atraente no jogo, mas agora será refém do Centrão, pagará caro por cada dia no cargo e verá a oposição parlamentar se ampliar.
O agravamento da pandemia, com a contribuição decisiva da necropolítica governamental, também pautará o Congresso, concorrendo com o Planalto ou decidindo contra o governo.
Ontem mesmo os novos presidentes da Câmara e do Senado defenderam bandeiras caras à esquerda e ao Brasil lúcido, como a vacinação urgente e o retorno do auxílio emergencial.
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