sábado, 20 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Privatização dos Correios já está no forno!
Por Altamiro Borges
A revista Exame, adoradora do "deus-mercado", informa nesta sexta-feira (19) que "o projeto de lei que abre o caminho para privatização dos Correios deverá ser levado pessoalmente por Fábio Faria, ministro das Comunicações, ao Congresso Nacional nos próximos dias, após a assinatura do presidente Jair Bolsonaro".
Ainda segundo a revista do Grupo Abril, que não esconde sua alegria privatista, "a nova legislação, que acaba com o monopólio da estatal sobre o serviço postal, representa o primeiro passo para desestatização dos Correios... A expectativa é que a desestatização seja concluída até o final do ano".
OIT critica flexibilização trabalhista nativa
Por Altamiro Borges
O jornal Valor Econômico, que é dedicado à cloaca burguesa, informa nesta sexta-feira (19) que "a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mantém pressão sobre o governo de Jair Bolsonaro, com indagações sobre flexibilização de regras trabalhistas adotadas em resposta à pandemia".
De acordo com matéria, o Comitê Sobre a Aplicação de Convenções e Regulamentações da OIT examinou as denúncias apresentadas por centrais sindicais brasileiras acerca da adoção das medidas provisórias 927 e 936, que "prejudicaram severamente" o direito da negociação coletiva no país.
Daniel Silveira expõe oito bolsonaristas
Por Altamiro Borges
O futuro do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) ainda está indefinido. Cassação do mandato, cadeia por longo tempo ou impunidade? Mas sua prisão já teve um efeito prático. A Mesa Diretora da Câmara Federal determinou a reativação imediata do Conselho de Ética para tratar do seu caso e de outros deputados encrencados.
A retomada dos trabalhos da Comissão de Ética – que estavam suspensos há quase um ano sob a desculpa da Covid – pode levar até à indicação de cassação dos mandatos de parlamentares que respondem a representações no colegiado. Caso isso ocorra, a última palavra caberá ao plenário da Câmara Federal.
O futuro do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) ainda está indefinido. Cassação do mandato, cadeia por longo tempo ou impunidade? Mas sua prisão já teve um efeito prático. A Mesa Diretora da Câmara Federal determinou a reativação imediata do Conselho de Ética para tratar do seu caso e de outros deputados encrencados.
A retomada dos trabalhos da Comissão de Ética – que estavam suspensos há quase um ano sob a desculpa da Covid – pode levar até à indicação de cassação dos mandatos de parlamentares que respondem a representações no colegiado. Caso isso ocorra, a última palavra caberá ao plenário da Câmara Federal.
O doce sabor da impunidade
Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:
Muitos se preguntam o porquê do General Villas Boas ter confessado publicamente, em livro organizado por Celso Castro e editado pela FGV Editora, que, em conluio com membros do Alto Comando do Exército, cometeu, em 03 de abril de 2018, diversos crimes ao dizer através de duas mensagens publicadas em seu Twitter:
"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?".
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais."
Muitos se preguntam o porquê do General Villas Boas ter confessado publicamente, em livro organizado por Celso Castro e editado pela FGV Editora, que, em conluio com membros do Alto Comando do Exército, cometeu, em 03 de abril de 2018, diversos crimes ao dizer através de duas mensagens publicadas em seu Twitter:
"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?".
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais."
Big Brother Brasil e o debate racial
Por Dennis de Oliveira, no site A terra é redonda:
Apesar do Brasil estar vivenciando uma das maiores crises sociais da sua história, com episódios trágicos como a falta de oxigênio para portadores de Covid-19 no Amazonas, desemprego e miserabilidade crescentes, mais de mil mortes por dia por coronavírus e um governo que está mais preocupado em liberar armas, atender as demandas do mercado especulativo do que enfrentar a pandemia – que, ao contrário do que muitos afirmam, não atinge todos de forma igualitária, pretos e pobres são os mais vitimados – o debate racial imposto pela atual edição do programa global Big Brother Brasil 21 ganhou repercussão.
Apesar do Brasil estar vivenciando uma das maiores crises sociais da sua história, com episódios trágicos como a falta de oxigênio para portadores de Covid-19 no Amazonas, desemprego e miserabilidade crescentes, mais de mil mortes por dia por coronavírus e um governo que está mais preocupado em liberar armas, atender as demandas do mercado especulativo do que enfrentar a pandemia – que, ao contrário do que muitos afirmam, não atinge todos de forma igualitária, pretos e pobres são os mais vitimados – o debate racial imposto pela atual edição do programa global Big Brother Brasil 21 ganhou repercussão.
A Lava-Jato e o plano da cúpula militar
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Para o êxito do plano secreto da cúpula militar, a prisão do Lula e o impedimento da candidatura presidencial dele em 2018 era fundamental. Lula atrapalharia o plano deles regressarem ao poder “pela via democrática” com Bolsonaro [sic].
O twitter do Alto-comando do Exército [3 de abril de 2018] emparedando o STF para manter a ordem farsesca de prisão do Lula significou, neste sentido, arrojado apoio político da cúpula militar ao então juiz Sérgio Moro e ao bando da Lava Jato.
Aquela sinalização também reforçou a posição dos ministros lavajatistas do STF: Fachin [“Aha, uhu, é nosso!”], Fux [“we trust!”] e Barroso [“vale por 100 PGRs”].
Registros mostram como o general-conspirador Villas Bôas [e outros generais também] se empenha em expressar, sempre que pode, reverência e reconhecimento do Exército a Moro.
Para o êxito do plano secreto da cúpula militar, a prisão do Lula e o impedimento da candidatura presidencial dele em 2018 era fundamental. Lula atrapalharia o plano deles regressarem ao poder “pela via democrática” com Bolsonaro [sic].
O twitter do Alto-comando do Exército [3 de abril de 2018] emparedando o STF para manter a ordem farsesca de prisão do Lula significou, neste sentido, arrojado apoio político da cúpula militar ao então juiz Sérgio Moro e ao bando da Lava Jato.
Aquela sinalização também reforçou a posição dos ministros lavajatistas do STF: Fachin [“Aha, uhu, é nosso!”], Fux [“we trust!”] e Barroso [“vale por 100 PGRs”].
Registros mostram como o general-conspirador Villas Bôas [e outros generais também] se empenha em expressar, sempre que pode, reverência e reconhecimento do Exército a Moro.
Autonomia do Banco Central e a pauta do povo
Por José Guimarães, no site Brasil Debate:
Sob intensa expectativa do País, a Câmara dos Deputados abre seus trabalhos na primeira semana de sessões legislativas do ano. O povo brasileiro a tudo assiste, com grande ansiedade e talvez com alguma esperança, por soluções para os problemas cruciais que afetam sua vida e a de seus entes queridos: uma pandemia que mata mil brasileiros por dia, uma vacinação a conta-gotas que sequer conseguiu atingir todos os trabalhadores da linha de frente do Sistema Único de Saúde, a explosão do desemprego, o fim do auxílio emergencial, milhares de famílias que ingressam na linha de pobreza absoluta, a ausência de recursos públicos tanto para novos leitos quanto para fazer frente a uma competição selvagem no mercado mundial por vacinas e insumos, o fantasma da recessão econômica.
Sob intensa expectativa do País, a Câmara dos Deputados abre seus trabalhos na primeira semana de sessões legislativas do ano. O povo brasileiro a tudo assiste, com grande ansiedade e talvez com alguma esperança, por soluções para os problemas cruciais que afetam sua vida e a de seus entes queridos: uma pandemia que mata mil brasileiros por dia, uma vacinação a conta-gotas que sequer conseguiu atingir todos os trabalhadores da linha de frente do Sistema Único de Saúde, a explosão do desemprego, o fim do auxílio emergencial, milhares de famílias que ingressam na linha de pobreza absoluta, a ausência de recursos públicos tanto para novos leitos quanto para fazer frente a uma competição selvagem no mercado mundial por vacinas e insumos, o fantasma da recessão econômica.
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