Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
É impossível que alguém normal esteja satisfeito com o Brasil. Excluídos, é claro, oportunistas e picaretas, como o núcleo bolsonarista e os pelotões de brucutus, que se dão bem no horror em que os demais vivemos.
No espaço de dois anos, retrocedemos em praticamente tudo, o suficiente para deixarmos de ser um país simpático aos olhos do mundo e nos tornarmos párias, assolados pela doença e a miséria.
Só há uma saída, com a qual todos capazes de enxergar um palmo à frente do nariz deveriam concordar: independentemente do que cada um quer, independente de preferências por candidatos, o Brasil precisa fazer uma eleição de verdade em 2022.
Sem milicos metendo a mão, sem juízes achando que devem guiar o povo, sem empresários pagando para ter o presidente, sem bispos leiloando seus rebanhos.
Sem artimanhas e mentiradas que desvirtuem o processo de escolha, sem manchetes fabricadas na última hora. Uma eleição que respeite o direito do povo votar em quem quiser.
domingo, 28 de fevereiro de 2021
Guedes perde também o presidente do BB
Por Fernando Brito, em seu blog:
A saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil bem merece o nome de “o último a sair apaga a luz”.
Faz mais de um mês que Bolsonaro lançava farpas em sua direção, alegadamente por seus planos de demitir funcionários e fechar agências em pequenas cidades, o que estava gerando reclamação dos novos “donos do pedaço” no Governo: o Centrão.
Defendido por Paulo Guedes e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Brandão estava sendo segurado no posto para não se dar chance de que fosse ocupado por alguém mais flexível às indicações políticas para as estruturas do Banco.
E menos afeito às politicagens e submissões ao “Mito”, como é o presidente da caixa Econômica, Pedro Guimarães, que chega a ser presença constante nas lives presidenciais.
Faz mais de um mês que Bolsonaro lançava farpas em sua direção, alegadamente por seus planos de demitir funcionários e fechar agências em pequenas cidades, o que estava gerando reclamação dos novos “donos do pedaço” no Governo: o Centrão.
Defendido por Paulo Guedes e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Brandão estava sendo segurado no posto para não se dar chance de que fosse ocupado por alguém mais flexível às indicações políticas para as estruturas do Banco.
E menos afeito às politicagens e submissões ao “Mito”, como é o presidente da caixa Econômica, Pedro Guimarães, que chega a ser presença constante nas lives presidenciais.
sábado, 27 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Queda de Paulo Guedes é “questão de tempo”
Por Altamiro Borges
A agência de notícias e “análise de mercado” Bloomberg, dedicada à oligarquia financeira, garante que "a saída de Paulo Guedes do comando do Ministério da Economia é considerada uma questão de tempo dentro do governo, afirma um interlocutor do Palácio do Planalto". O clima é de expectativa com a possível queda do “Posto Ipiranga”.
Nos bastidores, a troca no comando da Petrobras de um "executivo do mercado" – o privatista Roberto Castello Branco – por um general servil ao capitão – Joaquim Silva e Luna – foi “somente o sinal mais visível do afastamento entre Bolsonaro e a agenda do ministro”, afirma a agência. Há vários outros sintomas de desgaste na relação entre ambos.
A doença é o neoliberalismo
Por Marcelo Zero
Segundo a Bloomberg, se o atual ritmo de vacinação, lento e desigual, permanecer, o mundo demorará cerca de sete anos para obter imunidade coletiva contra o coronavírus.
Nesse ínterim, surgiriam, é claro, novas variantes resistentes às atuais vacinas.
Imunidade que tarda não é imunidade.
Obviamente, isso não é aceitável.
O conhecimento científico para controlar a pandemia já existe.
Há cerca de 10 vacinas, algumas já disponíveis e outras em fase avançada de testes, bastante eficientes para conferir imunidade.
Além disso, estão sendo desenvolvidos também medicamentos para mitigar os efeitos do vírus nos doentes.
Qual é o problema, então?
Segundo a Bloomberg, se o atual ritmo de vacinação, lento e desigual, permanecer, o mundo demorará cerca de sete anos para obter imunidade coletiva contra o coronavírus.
Nesse ínterim, surgiriam, é claro, novas variantes resistentes às atuais vacinas.
Imunidade que tarda não é imunidade.
Obviamente, isso não é aceitável.
O conhecimento científico para controlar a pandemia já existe.
Há cerca de 10 vacinas, algumas já disponíveis e outras em fase avançada de testes, bastante eficientes para conferir imunidade.
Além disso, estão sendo desenvolvidos também medicamentos para mitigar os efeitos do vírus nos doentes.
Qual é o problema, então?
Abaixo a máscara, vejam o rosto da morte!
Por Fernando Brito, em seu blog:
É tão assustador que muitos preferem fechar os olhos e não ver.
Racionalmente, porém, já não há como negar que há uma intenção deliberada de Jair Bolsonaro – e não só dele, infelizmente – que o vírus Sars Cov 2 faça o papel de “aliviar” aquilo que consideram uma carga inútil para o país: os velhos, os doentes, os “maricas”, sobretudo os mais pobres, menos capazes de obter cuidados.
Duvidar como, se o presidente da República do país que é o segundo em mortes no mundo apela para que não se use máscaras, alegando que elas prejudicam as crianças.
Se o prefeito de Porto Alegre pede que as pessoas “contribuam com a sua vida” para salvar a economia do município.
É tão assustador que muitos preferem fechar os olhos e não ver.
Racionalmente, porém, já não há como negar que há uma intenção deliberada de Jair Bolsonaro – e não só dele, infelizmente – que o vírus Sars Cov 2 faça o papel de “aliviar” aquilo que consideram uma carga inútil para o país: os velhos, os doentes, os “maricas”, sobretudo os mais pobres, menos capazes de obter cuidados.
Duvidar como, se o presidente da República do país que é o segundo em mortes no mundo apela para que não se use máscaras, alegando que elas prejudicam as crianças.
Se o prefeito de Porto Alegre pede que as pessoas “contribuam com a sua vida” para salvar a economia do município.
Empoderado realiza curso de jornalismo social
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No dia 27 de fevereiro, o Jornal Empoderado realiza um poderoso curso de formação para jornalistas e midialivristas. Com realização online, o evento terá diversas palestras com diferentes enfoques no jornalismo e como cumprir com sua função social em tempos de tecnologias da informação e fake news.
O Barão de Itararé participa do curso com sua diretora Larissa Gould, que fará uma palestra sobre democratização dos meios de comunicação. Escutamos o editor do Jornal Empoderado, Anderson Moraes, sobre a iniciativa. Saiba mais sobre o Jornal Empoderado: http://jornalempoderado.com.br/
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