Por Carlos Pompe
As mulheres estão em toda a parte, em toda a atividade humana, mas são as menos reconhecidas ou valorizadas na sociedade, há milênios sob domínio masculino. Na música brasileira, são numericamente inferiores aos homens na composição e têm sido vítimas de discriminações.
Marginalizadas em diversos momentos, as cantoras e compositoras que participaram e participam do ambiente musical são, geralmente, colocadas em uma posição secundária. A despeito de preconceitos e subestimação, produzem e interpretam obras de qualidade diversificada e de apelo popular, construindo um dos mais importantes e consagrados componentes da cultura brasileira.
quinta-feira, 4 de março de 2021
Avalanche de escândalos e nada acontece
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
Alguma coisa estranha, estranhíssima, encobre cada um dos dias desse verão alucinante: são carradas de escândalos descendo ladeira abaixo e não acontece nada, absolutamente nada, com seus protagonistas.
E não me refiro apenas ao Genocida e a canalhada que pulula ao seu redor, todos cúmplices – tanto os de terno e gravata como os de farda ou de pijama – da crescente catástrofe que se traduz no crescente número de vítimas fatais não apenas do coronavírus, mas do pior, mais abjeto e mais criminoso governo da história da República.
Alguma coisa estranha, estranhíssima, encobre cada um dos dias desse verão alucinante: são carradas de escândalos descendo ladeira abaixo e não acontece nada, absolutamente nada, com seus protagonistas.
E não me refiro apenas ao Genocida e a canalhada que pulula ao seu redor, todos cúmplices – tanto os de terno e gravata como os de farda ou de pijama – da crescente catástrofe que se traduz no crescente número de vítimas fatais não apenas do coronavírus, mas do pior, mais abjeto e mais criminoso governo da história da República.
Sangue no rastro da Lava-Jato
Por João Quartim de Moraes, no site A terra é redonda:
Em abril de 2019, um dos procuradores da famigerada Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, foi afastado da junta de “tremendões” que mandava no que eles chamam a “República de Curitiba”. Sem maiores explicações, naquele momento. A explicação veio à tona três meses depois. Walter Delgatti Neto, um dos presos pela Polícia Federal por ter captado conchavos entre aqueles procuradores, revelou em depoimento que o afastamento de Castor foi iniciativa dos colegas, incomodados com a participação dele no financiamento de cartazes (“outdoors” na língua do Império) em apoio à Lava Jato, isto é, para fazer propaganda de si próprios.
Em abril de 2019, um dos procuradores da famigerada Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, foi afastado da junta de “tremendões” que mandava no que eles chamam a “República de Curitiba”. Sem maiores explicações, naquele momento. A explicação veio à tona três meses depois. Walter Delgatti Neto, um dos presos pela Polícia Federal por ter captado conchavos entre aqueles procuradores, revelou em depoimento que o afastamento de Castor foi iniciativa dos colegas, incomodados com a participação dele no financiamento de cartazes (“outdoors” na língua do Império) em apoio à Lava Jato, isto é, para fazer propaganda de si próprios.
quarta-feira, 3 de março de 2021
Chevrolet e Honda param produção no Brasil
Por Altamiro Borges
O site “Auto Esporte” atropela de vez a tal "retomada em V" da economia do incompetente ministro Paulo Guedes – que só não foi despachado do laranjal bolsonariano porque ainda é o queridinho do deus-mercado. "Chevrolet e Honda paralisam produção no Brasil e indicam risco de colapso na indústria", estampa o título da reportagem desta quarta-feira (3).
A linha de montagem da Chevrolet em Gravataí (RS) interrompeu suas atividades no início desta semana e ficará por pelo menos um mês com a produção suspensa – a retomada ainda tem data incerta. Já a Honda decretou a paralisação de sua fábrica em Sumaré, no interior paulista, pelos próximos dez dias.
A quebra do sigilo do “apóstolo” Valdemiro
Por Altamiro Borges
O site UOL noticiou nesta terça-feira (2) que "a Justiça de São Paulo quebrou o sigilo bancário do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. A decisão foi tomada pela juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível, e tem como objetivo investigar se o patrimônio da Mundial, uma das maiores igrejas evangélicas do país, confunde-se com o do seu fundador”.
Segundo a notinha, o processo foi aberto pelo proprietário de um imóvel na cidade de Guararema, no interior paulista, que cobra cerca de R$ 22 mil em aluguéis não pagos pela seita evangélica. A vítima do trambique nada santo "pretende que o apóstolo e o presidente da igreja sejam responsabilizados pela dívida".
O site UOL noticiou nesta terça-feira (2) que "a Justiça de São Paulo quebrou o sigilo bancário do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. A decisão foi tomada pela juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível, e tem como objetivo investigar se o patrimônio da Mundial, uma das maiores igrejas evangélicas do país, confunde-se com o do seu fundador”.
Segundo a notinha, o processo foi aberto pelo proprietário de um imóvel na cidade de Guararema, no interior paulista, que cobra cerca de R$ 22 mil em aluguéis não pagos pela seita evangélica. A vítima do trambique nada santo "pretende que o apóstolo e o presidente da igreja sejam responsabilizados pela dívida".
As costas quentes de “Flávio Rachadinha”
Por Altamiro Borges
"Nova promotora que investiga Flávio Bolsonaro é madrinha de casamento da advogada de... Flávio Bolsonaro". O título irônico é de uma notinha da revista Época e confirma que o senador, que acaba de comprar uma casinha por "apenas" R$ 6 milhões, tem costas quentes – além do paizão que é presidente da República.
Segundo a matéria, "a promotora Carmen Eliza, a nova encarregada de investigar Flávio Bolsonaro no inquérito que apura se o senador cometeu o crime de falsidade ideológica eleitoral, é madrinha de casamento de Luciana Pires, advogada do filho mais velho do presidente".
"Nova promotora que investiga Flávio Bolsonaro é madrinha de casamento da advogada de... Flávio Bolsonaro". O título irônico é de uma notinha da revista Época e confirma que o senador, que acaba de comprar uma casinha por "apenas" R$ 6 milhões, tem costas quentes – além do paizão que é presidente da República.
Segundo a matéria, "a promotora Carmen Eliza, a nova encarregada de investigar Flávio Bolsonaro no inquérito que apura se o senador cometeu o crime de falsidade ideológica eleitoral, é madrinha de casamento de Luciana Pires, advogada do filho mais velho do presidente".
PIB tem sua maior queda em 2020
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (R$ 7,448 trilhões) caiu 4,1% em 2020, maior queda na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. É um resultado comparável ao da recessão do início dos anos 1990. O PIB per capita, de R$ 35.172, também despencou (-4,8%), na maior retração em 24 anos. Já o consumo das famílias recuou 5,5%.
Segundo o IBGE, esse tombo do PIB em 2020 se explica, entre outros fatores, pela deterioração do mercado de trabalho. Já a queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%).
Segundo o IBGE, esse tombo do PIB em 2020 se explica, entre outros fatores, pela deterioração do mercado de trabalho. Já a queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%).
A hecatombe programada pelos militares
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Hecatombe [Dicionário Houaiss]:
Hecatombe [Dicionário Houaiss]:
1 na Antiguidade, o sacrifício de cem bois
2 massacre de um grande número de pessoas; mortandade, carnificina
3 destruição, grande desgraça
Com projeto genocida, militares são responsáveis pela hecatombe.
A hecatombe que acontece no Brasil não é um evento natural, inevitável ou fruto de descuido. E, menos ainda, é um evento inexorável, fadado a acontecer em qualquer hipótese.
Estamos diante de uma devastação brutal, provocada pelas escolhas deliberadas do governo militar que atua como força de ocupação do próprio país para concretizar um terrível processo de saqueio e pilhagem do Brasil pela oligarquia dominante.
Com projeto genocida, militares são responsáveis pela hecatombe.
A hecatombe que acontece no Brasil não é um evento natural, inevitável ou fruto de descuido. E, menos ainda, é um evento inexorável, fadado a acontecer em qualquer hipótese.
Estamos diante de uma devastação brutal, provocada pelas escolhas deliberadas do governo militar que atua como força de ocupação do próprio país para concretizar um terrível processo de saqueio e pilhagem do Brasil pela oligarquia dominante.
O desastre sanitário poderia ser evitado
Por Roberto Amaral, em seu blog:
A média móvel de óbitos diários bate recordes. Estamos no limiar do escandaloso número de 260 mil mortos. Nas últimas 24 horas foram notificadas 1.726 vítimas fatais da Covid-19. O país caminha para o colapso generalizado, e os infectologistas preveem um março sombrio. Manaus poderá ter sido apenas um aviso do que nos espera nacionalmente, se o capitão continuar à solta: um cenário de guerra construído pelo encontro diabólico do crescimento da epidemia, o colapso do sistema de saúde, o fim do auxílio emergencial, o aumento do desemprego, e, potencializando todos esses fatores, a irresponsabilidade do governo federal, irresponsavelmente protegido pela coluna castrense.
A média móvel de óbitos diários bate recordes. Estamos no limiar do escandaloso número de 260 mil mortos. Nas últimas 24 horas foram notificadas 1.726 vítimas fatais da Covid-19. O país caminha para o colapso generalizado, e os infectologistas preveem um março sombrio. Manaus poderá ter sido apenas um aviso do que nos espera nacionalmente, se o capitão continuar à solta: um cenário de guerra construído pelo encontro diabólico do crescimento da epidemia, o colapso do sistema de saúde, o fim do auxílio emergencial, o aumento do desemprego, e, potencializando todos esses fatores, a irresponsabilidade do governo federal, irresponsavelmente protegido pela coluna castrense.
Mas o desastre sanitário poderia ter sido evitado. Se outro fosse o governo, e outra a organização político-popular.
Ratinho Jr. nunca levou a sério os alertas
Por Dr. Rosinha, no site Viomundo:
O governo do Paraná, por meio da sua Secretaria de Saúde, divulgou na tarde desta terça-feira (02/03) novo boletim sobre a covid-19 no estado.
Ele mostra a dura realidade: 178 mortes nas últimas 24 horas.
É o quarto registro mais alto desde o início da pandemia, em março de 2020.
No Paraná, os óbitos já somam 11.776.
Em 10 de fevereiro de 2021, havia cinco pacientes na fila de UTI.
Ontem, segunda-feira, 1° de março, eram 242.
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