sábado, 27 de março de 2021

Cinco vergonhas dos bolsominions

Impactos econômicos da Lava-Jato

Lula agora pode processar Moro

A falta de oxigênio para os hospitais do Brasil

Política econômica traz miséria de volta

O Brasil pós-Pazuello

Militares, golpe de 1964 e o governo Bolsonaro

Brasil viverá hecatombe épica na saúde

Bolsonaro prega golpe, aliado às suas redes

Centrão contra Bolsonaro e reviravolta do STF

Justiça autoriza compra privada de vacina

Três crises conjugadas no país

O Brasil não está quebrado!

sexta-feira, 26 de março de 2021

3.650 mortes e o avanço entre os mais jovens

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro – e seus milicianos, como a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), a fascista que agora preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal – não gosta quando é chamado de genocida. Mas nesta sexta-feira (26), o Brasil bateu novo recorde e registrou 3.650 mortes por Covid-19. Não há outro adjetivo: genocida, genocida, genocida!

Um dado ainda mais assustador neste avanço da pandemia no país é que a doença dispara entre os mais jovens. Em boletim divulgado na quinta-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou o explosivo aumento de casos nas faixas etárias de 30 a 59 anos.

Edir Macedo vacinado nos EUA. Cadê o Satanás?

Ernesto Araújo é unanimidade: ninguém confia


O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está pressionado no cargo e pode ser demitido nos próximos dias. Extremista e negacionista, o chanceler rompeu elos internacionais, o que isolou o país e inviabilizou a compra de vacinas contra covid-19.

O diplomata Celso Amorim, ex-ministro de Relações Exteriores e da Defesa, afirma que Ernesto Araújo se tornou uma “unanimidade negativa” no Brasil e no mundo.

“É o mínimo de dignidade ele sair. O chanceler está sendo criticado por todos, ele é uma unanimidade negativa. Todos desconfiam dele, sejam pela ideologia ou por sua incompetência intelectual”, afirmou em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a política externa brasileira em sessão da Casa, nessa última quarta-feira (24).

Tudo o que Moro roubou

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Não foi apenas uma vitória de Lula e de seus valorosos advogados contra a mentira e a injustiça.

Não foi apenas o desmascaramento de quem o caluniou, espezinhou, humilhou e estigmatizou como corrupto, para bani-lo do coração do povo e da vida política.

Com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a Segunda Turma do STF fez história, homenageou a democracia e o direito de todos a um julgamento justo e a um juiz natural e imparcial, restaurando a crença na Justiça, mesmo que ela tarde.

Com seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia estabeleceram como intolerável o atropelo dos ritos e regras, a torção da lei e o uso do poder da toga para saciar apetites, sejam eles ideológicos ou materiais.

Como inadmissível a subtração de direitos e garantias individuais, inscritos na Constituição. Que assim seja, para todos, para sempre.

Águia faz guerra, o dragão joga xadrez

Por Marcelo Zero

Debaixo da plumagem por vezes branca e columbina de “negociações” e de “formação de alianças”, Biden esconde um feroz “falcão” unilateralista e militarista.

Em sua gestão, a águia norte-americana parece querer continuar a tradição de fazer guerra e promover conflitos.

Mal assumiu o governo e Biden já chamou Putin de assassino, acusou chineses de genocidas, bombardeou a Síria, aumentou pressões sobre o Irã e promete intensificar as sanções contra a Venezuela, entre outras coisas.

Nada de novo, é claro.

Quando assumiu, Obama também prometeu uma reviravolta na política externa dos EUA.

Prometeu negociações diplomáticas, políticas de formação de alianças, multilateralismo, etc., mas foi um dos mais belicosos e intervencionistas dos presidentes recentes.

Filipe Martins, o assessor do genocida

Por Luis Felipe Miguel


Filipe Martins, o assessor do genocida que fez sinal supremacista ontem no Senado, está ameaçando processar todos que o chamarem de supremacista.

Garante que estava apenas ajeitando a lapela do terno. Quem viu o vídeo do que aconteceu sabe que essa desculpa é um novo deboche.

Depois postou fotos de Lula e Felipe Neto fazendo gestos semelhantes.
 
Mas mesmo um despreparado como ele sabe que o significado depende do contexto.

Os supremacistas brancos dos Estados Unidos fazem uso deliberado de símbolos ambíguos exatamente para depois dizer que era tudo inocente.

A direita (ainda) não tem alternativa

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro está no corner, encostado nas cordas e, pela primeira vez desde que tomou posse, tendo de aguentar apanhar sem devolver com mais forças os golpes.

A questão é que quem o encurrala não é a oposição de esquerda, mas a direita não-bolsonarista e o grupo do Centrão do qual o próprio Bolsonaro achou que se adonara ao patrocinar a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.

O primeiro quer tomar as rédeas da orientação político-econômica do governo. O segundo, quer devorar a própria máquina do governo.

Bolsonaro, ao menos temporariamente, perdeu seu pé de apoio nos militares (o grupo palaciano de generais enfraqueceu-se) e na maioria conservadora do Congresso, que não está disposta a acompanha-lo no desastre do (não)debate à pandemia.