segunda-feira, 3 de maio de 2021

Cúpula militar vai rifar o general Pazuello?

Por Altamiro Borges

A revista Veja informa nesta segunda-feira (3) que o general Eduardo Pazuello, o "craque da logística" de Jair Bolsonaro que carrega mais de 300 mil mortes nas costas, perdeu a "cobertura" da cúpula militar. Seu depoimento nessa quarta-feira (5) é muito aguardado e há quem garanta que o ex-ministro pode virar um "homem bomba".

Segundo a notinha, "na mira da CPI da Covid, o ex-ministro perdeu boa parte do apoio que tinha da caserna no período em que estava no comando da Saúde. Quando virou alvo do STF e da Polícia Federal por incompetência na condução do combate à pandemia, o general chegou a receber suporte da cúpula militar".

Desemprego e conjuntura econômica brasileira

Uma carta ao Barão Sindical

Por João Franzin, no site da Agência Sindical:

Sábado, dia 1º, estreou o programa mensal Barão Sindical, do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. O Barão busca estreitar relações da imprensa sindical e entidades com a rede blogueira.

O programa Barão Sindical é apresentado pela jornalista Rita Casaro, que integra o Barão e trabalha no Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP. Tive a honra de abrir a série de entrevistas, que serão exibidas pelo canal do Barão

Rita, como sempre, foi muito bem. Já a minha fala não foi objetiva. Portanto, segue o que eu deveria ter destacado na entrevista:

Hora de partir para a jugular!

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Há cerca de um mês, escrevi aqui nesta coluna que o governo Bolsonaro estava nas cordas e poderia até cair. Alguns acharam que era delírio e que eu confundia a realidade com meus desejos. Em outras palavras, acusaram-me de wishful thinking, como se diz em inglês.

No entanto, o que aconteceu desde então parece confirmar o que escrevi: o governo está cambaleando e corre realmente o risco de não chegar até o fim do seu mandato. Bolsonaro vive o seu pior momento.

Os fatores fundamentais do enfraquecimento recente do governo são conhecidos. Destacaria o atraso e os embates na aprovação do orçamento de 2021, que provocaram verdadeira crise política, desgastaram o ministro da Economia e devem ter deixado um rescaldo de desconfiança entre o governo e a sua base parlamentar. Mais importante do que isso: as vitórias sucessivas de Lula no Supremo, que reforçaram dramaticamente o principal adversário político de Bolsonaro.

Ligação da família Bolsonaro com as milícias

Jornalistas fazem jogo sujo do negacionismo

Algoritmo é implacável na vigilância da Uber

Bolsonaro vai ladeira abaixo!

PL-5595 e a educação como serviço essencial

Jornalismo e as investigações sobre Marielle

Sindicato é peça central do desenvolvimento

Senado se prepara para jantar Pazuello

domingo, 2 de maio de 2021

A condenação da terroristinha Sara Winter

Por Altamiro Borges

Abandonada por Jair Bolsonaro e ameaçando aderir à "delação premiada", a terroristinha Sara Winter segue na mira da Justiça. Na semana passada, ela foi condenada a pagar R$ 10 mil de indenização a antropóloga Débora Diniz, por "postagens ofensivas e conteúdo danoso à imagem da vítima".

A decisão foi proferida pelo juiz substituto Arthur Lachter, da 19ª Vara Cível de Brasília. A fascista, que já assessorou a ministra "Damares da Goiabeira", divulgou em suas redes sociais vídeos em que atribuía à antropóloga o título de "maior abortista brasileira" e a chamou de torturadora por defender que uma criança de 10 anos tivesse a gravidez resultante de estupro legalmente interrompida.

“Capitã Cloroquina” tem familiares com Covid

Por Altamiro Borges

Da trágica série "A vida é irônica e cruel". Apelidada de "Capitã Cloroquina", a médica Mayra Pinheiro parece abalada com o avanço da pandemia da Covid-19. Segundo notinha da revista Época, a direitista "teve cinco familiares afetados recentemente pela doença, incluindo uma tia que morreu da doença".

Em postagem em uma rede social, ela relatou que pai, mãe, irmã, um tio e uma tia foram contaminados com a doença há cerca de um mês. E lamentou: "Perdemos precocemente a tia Silvia para o vírus. Para meus pais e meu tio, os dias foram longos e difíceis. Hoje meu tio saiu de alta".

PF bolsonarista intima Sonia Guajajara

Por Altamiro Borges

Sob comando do fascista Jair Bolsonaro, a Polícia Federal está virando um órgão de perseguição, intimidação e repressão política. Na semana passada, a PF bolsonarista intimou para depor a líder indígena Sonia Guajajara por uma série na internet com críticas à política destrutiva do genocida.

A ação contra a dirigente da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) se deu a pedido da Funai, que a acusou de "difamar o governo" com a websérie Maracá. Lançada em 2020, ela denuncia violações de direitos dos povos indígenas no contexto da pandemia da Covid-19 – a mesma denúncia feita recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das imagens que serviu de base para a PF intimar Sonia Guajajara expõe uma sombra com faixa presidencial e motosserra. Outra mostra Jair Bolsonaro com o rosto vermelho, em alusão a uma figura diabólica.

O "tiro na cabecinha" de Wilson Witzel

Por Altamiro Borges

Eleito na imbecilizante onda bolsonarista, o outsider Wilson Witzel esbanjou arrogância no comando do Rio de Janeiro. Ele parecia querer ser mais fascista do que seu criador, dançando diante dos mortos e esbravejando que daria "tiros na cabecinha" dos bandidos. O vaidoso oportunista, porém, não durou muito tempo.

Nesta sexta-feira (30), um Tribunal Especial Misto – composto por magistrados e deputados – aprovou por unanimidade o impeachment do governador. Foram dez votos a favor da cassação do mandato – um baita "tiro na cabecinha", sem dó nem piedade. O tribunal também decidiu proibir Wilson Witzel de exercer quaisquer funções públicas por cinco anos.

A estratégia do governo para sabotar a CPI

Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Soltar os cães hidrófobos que defendem o genocida nas redes sociais em cima dos senadores oposicionistas e independentes que compõem a comissão, a fim de intimidá-los.

2) Recorrer ao STF sistematicamente, mesmo sabendo que dará com os burros n’água, a exemplo da tentativa de impedir que o senador Renan Calheiros assumisse a relatoria. A ideia é ganhar tempo e cavar algumas manchetes na mídia.

3) Desviar o foco das investigações para governadores e prefeitos, disparando falsas acusações acerca de desvios de recursos federais. Não que irregularidades deste tipo não tenham ocorrido, mas elas estão longe, muito longe, de terem papel central na “carnificina humanitária”, que é como o jornal francês Le Monde se refere à tragédia brasileira.