quinta-feira, 13 de maio de 2021

CPI acendeu a luz vermelha no Planalto

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Fabio Wajngarten mentiu muito mas entregou o principal para a CPI: o governo não comprou em tempo vacinas da Pfizer porque não quis. Passou dois meses sem responder a uma oferta. E com isso, muitos dos que morreram poderiam ter se salvado.

A prisão do mentiroso teria sido legal mas não teria sido politicamente oportuno dar munição ao bolsonarismo em seu momento de maior desespero desde o início da CPI. Seria alimentar o vitimismo e a histeria contra “o tribunal de exceção”, contra a prisão de quem não foi julgado. O presidente Omar Aziz estava certo. A proposta do senador Humberto Costa foi salvadora: enviando as provas do mentiral para o Ministério Público, a CPI evitou a prisão mas não foi complacente. Ficou o aviso para os próximos depoentes.

Quanto vale uma vida preta?

Por Olívia Santana, no site Bahia Notícias:

Desde sempre, a carne negra tem valido muito pouco na estrutura racista que lastreia a nossa sociedade. O duplo homicídio que ceifou as vidas de Bruno Barros da Silva, 29 anos, e Yan Barros da Silva, 19 anos, com requintes de crueldade, expôs uma promíscua e estranha relação entre os seguranças do Atakarejo e o crime organizado, desmascarando a naturalização da barbárie contra a juventude negra nestes tempos sombrios.

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terça-feira, 11 de maio de 2021

‘Bolsolão’: o orçamento secreto de R$ 3 bi

Por Altamiro Borges

Para se salvar do impeachment e livrar seus filhotes – Flávio Rachadinha, Carluxo Pitbull e Dudu Bananinha – de qualquer punição, o "capetão" transformou o governo num verdadeiro balcão de negócios. O jornal Estadão de sábado passado (8) estampou no título: "Bolsonaro cria orçamento secreto em troca de apoio do Congresso". A denúncia é gravíssima!

Segundo a reportagem, "um esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro, no final do ano passado, para aumentar a sua base de apoio no Congresso criou um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões em emendas". O "bolsolão", como já foi apelidado nas redes sociais, não tem qualquer controle público e fere as regras orçamentárias federais.

Bolsonaro segue em queda nas redes sociais

As execuções sumárias no Jacarezinho

Os ricos ficam mais ricos na pandemia

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Depois de pouco mais de um ano convivendo com a pandemia da covid-19 nós assistimos e vivenciamos no dia a dia o drama do nosso país, o drama de nossa gente.

Chegamos a números assustadores, alarmantes, terríveis. Que não são só números e estatísticas, são vidas que adoecem, são vidas que se perdem. São pais, mães, avós, tios, filhos, amigos.

Temos no Brasil já mais de 15 milhões de pessoas infectadas e mais de 412 mil mortes. Isso sem falar que podemos estar trabalhando com números subnotificados. De acordo com as pesquisas nós podemos estar diante de um número de óbitos 30% maior do que aquele estabelecido formalmente. É dramática a situação.