Editorial do site Vermelho:
A operação da Polícia Federal (PF) chamada Akuanduba, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga integrantes do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama – além do ministro Ricardo Salles –, é mais um caso que pode ser entendido como escândalo dentro do escândalo. No governo Bolsonaro, a pasta é mais uma que vem sendo gerida de forma totalmente irresponsável. A denúncia de corrução se soma ao desmatamento descontrolado e à permissão do aumento das queimadas.
domingo, 23 de maio de 2021
Em cartaz, no Rio, “Os tarados do asfalto’
Por Fernando Brito, em seu blog:
Tendo Jair Bolsonaro como “macho-alfa”, motociclistas desfilarão no Rio, da Barra ao Aterro do Flamengo, em apoio a quem consideram seu líder.
É segundo eles, “um passeio”, não uma manifestação, até porque não são capazes de apontar uma razão para o ato.
O que poderia ser?
Cloroquina ampla, geral e irrestrita?
Queremos pistolas e fuzis? “Sai de casa, seu maricas imbecil?”.
Hell’Angels, “Anjos do Inferno”, a comparação não é má, embora eles sejam. Ou, pelo menos, tentem ser, com caras de mau, tatuagens “sinistras”, adolescentes senis, ou quase.
Tendo Jair Bolsonaro como “macho-alfa”, motociclistas desfilarão no Rio, da Barra ao Aterro do Flamengo, em apoio a quem consideram seu líder.
É segundo eles, “um passeio”, não uma manifestação, até porque não são capazes de apontar uma razão para o ato.
O que poderia ser?
Cloroquina ampla, geral e irrestrita?
Queremos pistolas e fuzis? “Sai de casa, seu maricas imbecil?”.
Hell’Angels, “Anjos do Inferno”, a comparação não é má, embora eles sejam. Ou, pelo menos, tentem ser, com caras de mau, tatuagens “sinistras”, adolescentes senis, ou quase.
sábado, 22 de maio de 2021
'Campeão da mentira', general blinda capitão
Por Altamiro Borges
Após dois dias de depoimentos à CPI do Genocídio, o general Eduardo Pazuello – que até teve sessões de "media training" para falsear e enrolar – ganhou um novo título: "campeão das mentiras". O ex-ministro da Saúde, vendido à sociedade pelo fascista Jair Bolsonaro como "craque em logística", mostrou-se um bravateiro cínico.
Agências de checagem já listaram mais de 15 mentiras proferidas pelo general, que tentou livrar a sua cara e blindar a imagem do capitão-presidente. As inverdades, porém, não convenceram os senadores. Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o milico foi "o campeão das mentiras" até agora nos depoimentos.
Após dois dias de depoimentos à CPI do Genocídio, o general Eduardo Pazuello – que até teve sessões de "media training" para falsear e enrolar – ganhou um novo título: "campeão das mentiras". O ex-ministro da Saúde, vendido à sociedade pelo fascista Jair Bolsonaro como "craque em logística", mostrou-se um bravateiro cínico.
Agências de checagem já listaram mais de 15 mentiras proferidas pelo general, que tentou livrar a sua cara e blindar a imagem do capitão-presidente. As inverdades, porém, não convenceram os senadores. Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o milico foi "o campeão das mentiras" até agora nos depoimentos.
Wizard e os lucrativos negócios na pandemia
Luciano Hang e Carlos Wizard. Foto: Divulgação |
Por Altamiro Borges
Incompetência, genocídio premeditado... ou lucro macabro? Ou tudo junto e misturado? A CNN Brasil informa que o empresário Carlos Wizard será convocado para depor na CPI do Genocídio. Há suspeita de que ele e outros oportunistas – civis e militares – montaram um “gabinete paralelo” para fazer negócios e fortunas com a pandemia da Covid-19.
Segundo o site, a convocação já é dada como certa por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão de inquérito. "Depoimentos realizados até agora, como do ex-ministro Pazuello, tornam 'inevitável a presença' de Wizard. 'Me parece que ele tem papel de destaque no que chamamos de 'gabinete paralelo', disse o senador".
sexta-feira, 21 de maio de 2021
A pressão contra a ‘deforma administrativa’
Por Altamiro Borges
O site da Agência Sindical festeja uma vitória temporária dos servidores públicos nesta sexta-feira (21): "Adiada a votação da Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – da reforma administrativa – na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara". A PEC deve voltar à pauta na próxima semana. Por isso, segue a pressão do sindicalismo para derrotá-la.
Para André Santos, analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o adiamento se deu por dois motivos básicos: a pressão sindical sobre o Congresso Nacional e os conflitos internos no laranjal bolsonariano. “Até na base governista não há consenso pela aprovação da proposta como está”, afirmou à Agência Sindical.
O site da Agência Sindical festeja uma vitória temporária dos servidores públicos nesta sexta-feira (21): "Adiada a votação da Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – da reforma administrativa – na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara". A PEC deve voltar à pauta na próxima semana. Por isso, segue a pressão do sindicalismo para derrotá-la.
Para André Santos, analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o adiamento se deu por dois motivos básicos: a pressão sindical sobre o Congresso Nacional e os conflitos internos no laranjal bolsonariano. “Até na base governista não há consenso pela aprovação da proposta como está”, afirmou à Agência Sindical.
Senadores, chamem os comandantes!
Por Manuel Domingos Neto
O general Pazuello não ocupou o Ministério da Saúde por indicação de uma corrente política. Não foi nomeado por afinidades com a pasta. Sequer foi escolha do Presidente, que, aliás deve o cargo ao amparo assegurado pelas corporações militares, em particular ao comandante do Exército, conforme reconheceu publicamente.
Pazuello e seus coronéis-acompanhantes foram cumprir missão atribuída por hierarquia superior. Talvez o único momento em que o ex-ministro falou com justeza foi quando explicou a razão de sua demissão: “missão cumprida”.
O general Pazuello não ocupou o Ministério da Saúde por indicação de uma corrente política. Não foi nomeado por afinidades com a pasta. Sequer foi escolha do Presidente, que, aliás deve o cargo ao amparo assegurado pelas corporações militares, em particular ao comandante do Exército, conforme reconheceu publicamente.
Pazuello e seus coronéis-acompanhantes foram cumprir missão atribuída por hierarquia superior. Talvez o único momento em que o ex-ministro falou com justeza foi quando explicou a razão de sua demissão: “missão cumprida”.
A estratégia do partido dos generais na CPI
Por Jeferson Miola, em seu blog:
“O SR. RENAN CALHEIROS – Quem indicou o seu nome, Ministro, para o Presidente Bolsonaro?
O SR. EDUARDO PAZUELLO – Eu acredito que as indicações vieram dos oficiais generais ... Eu não sei qual deles, mas acredito que veio do grupo de oficiais que trabalhavam com o Presidente”.
Sessão da CPI da Pandemia no Senado, 19/5/2021.
A CPI da Pandemia está acertando nos alvos secundário e terciário, que são o presidente Jair Bolsonaro e o general Eduardo Pazuello. Mas, até aqui, na sua 3ª semana de funcionamento, a Comissão está tangenciando o alvo principal da cadeia de responsabilidades pelo genocídio de quase 500 mil brasileiros e brasileiras, que é o partido dos generais.
PSDB, um partido sem futuro
Por Luis Felipe Miguel, no site A terra é redonda:
O processo de desconstrução da ordem constitucional brasileira teve como alvo privilegiado a esquerda e, em particular, o Partido dos Trabalhadores. O PT perdeu a presidência da República em 2016, com o golpe que depôs Dilma Rousseff, e foi impedido de voltar a ela em 2018, com o veto à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Juízes, procuradores, policiais, empresas de mídia e, quando necessário, chefe militares se uniram na conspiração conhecida como Operação Lava Jato, com o objetivo de criminalizar o PT. Foram anos de perseguição intensa, sem tréguas.
O processo de desconstrução da ordem constitucional brasileira teve como alvo privilegiado a esquerda e, em particular, o Partido dos Trabalhadores. O PT perdeu a presidência da República em 2016, com o golpe que depôs Dilma Rousseff, e foi impedido de voltar a ela em 2018, com o veto à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Juízes, procuradores, policiais, empresas de mídia e, quando necessário, chefe militares se uniram na conspiração conhecida como Operação Lava Jato, com o objetivo de criminalizar o PT. Foram anos de perseguição intensa, sem tréguas.
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