terça-feira, 25 de maio de 2021

O ato unitário #600ContraFome

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (26), em Brasília, todas as centrais sindicais brasileiras e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem o grosso dos movimentos sociais, realizam um ato nacional em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, “por vacina no braço e comida no prato”. A hashtag do ato é #600ContraFome.

Em nota à imprensa, os organizadores desse primeiro grande protesto de rua em plena pandemia explicam o motivo: “O povo brasileiro está passando fome e a redução do valor e do alcance do auxílio emergencial, um crime cometido pelo governo federal, levou essa situação ao extremo".

Um carguinho para o irmão de Carla Zambelli

Por Altamiro Borges

Além de se empenhar na tropa de choque bolsonarista, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) também se dedica a cuidar da família. A imprensa informa que seu irmão acaba de arrumar um empreguinho no Ministério de Agricultura. Ele ganhou um cargo de confiança com salário de R$ 10,3 mil mensais.

Nas eleições municipais de 2020, Bruno Zambelli disputou uma vaga de vereador em São Paulo pelo PRTB, mas teve um desempenho pífio. De nada adiantou a campanha feita pela irmãzinha midiática. Agora, porém, ele foi nomeado chefe de gabinete da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários.

Bolsonaro torra R$ 545 mil em ato fascista

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (24), o Brasil atingiu a marca de 450 mil mortos por Covid-19. A nação segue atrás somente dos EUA em número de óbitos pela doença. Enquanto isso, o "capetão" Jair Bolsonaro faz aglomerações com recursos públicos, como no macabro passeio de motos deste domingo (23) – que lembrou o fascista Benito Mussolini na Itália.

Segundo o site UOL, "o aparato montado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro para garantir a segurança dos participantes do passeio de moto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) custou aos cofres públicos do estado ao menos R$ 545 mil". E este foi apenas um dos itens de gasto no ato fascista.

Os impactos da reforma administrativa

Diversidade e discriminação na mídia

Na pandemia, Brasil vive epidemia de fome

Senador enquadra a "Capitã Cloroquina"

Bolsonaro está em apuros

Golpe da reforma administrativa de Bolsonaro

Poesia, mentiras e covardia na CPI

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O escritor alemão Bertolt Brecht (1898-1956) ficou conhecido como um dos mais importantes dramaturgos do século 20, autor de Vida de Galileu, Mãe Coragem e seus filhos e Círculo de giz caucasiano, entre dezenas de outros trabalhos para o palco. Todos sabem da imensa força política de seu teatro. Sua poesia não fica atrás. O lirismo dos poemas não é menos cortante que os diálogos de suas peças. Para um homem que foi político em todos os momentos, talvez a maior força estivesse exatamente nos versos. Não há palavra mais necessária do que aquela que joga luz sobre a retórica do poder.

Barbárie a serviço do capital

Por Antônio Augusto, no site Carta Maior:


No seu depoimento à CPI o general Pazuello empenhou-se em mentir, omitiu evidências, tudo para livrar a própria responsabilidade, e de seu chefe, Jair Bolsonaro.

Uma passagem mostrou-se reveladora: segundo o general, Bolsonaro não usa máscaras, promove aglomerações, por tratar “a parte do psicossocial”, pois como presidente “tem que ver todos os prismas”.

O “psicossocial” significa botar o povo para trabalhar como se não houvesse pandemia.

Que importam centenas de milhares de mortes?

Isolamento social, ou qualquer medida de saúde pública, passaram a ser vistas como “crime” pelo governo. Nada de testagem em massa da população. Vacinas não foram compradas, e sim rejeitadas. Quem as tomasse, segundo Bolsonaro, “poderia virar jacaré”, “mulheres criariam barba”. Fez-se campanha contra o uso de máscaras, “coisa de maricas”.

Pazuello comete transgressão militar

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A sessão da CPI da Pandemia nos dias 19 e 20 de maio com o ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello foi um festival de mentiras desbragadas do general da ativa do Exército brasileiro.

Esta conduta farsesca e diversionista do general revela muito sobre um padrão de cultura lamentavelmente muito comum nas Forças Armadas.

Depois do senador Eduardo Braga exigir que ele parasse de tergiversar e respondesse objetivamente a respeito da relevância do uso de máscaras, Pazuello respondeu: “Bem, então, respondendo: sim, eu concordo plenamente, e fui divulgador pessoal sobre as medidas preventivas quanto ao uso de máscaras, quanto aos cuidados pessoais e ao distanciamento social seguro em ocasiões específicas”.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Contrabando chamusca Ricardo Salles

Bolsonaro escorre pelo ralo da História

O destino de Pazuello

Por Manuel Domingos Neto

Notícias e opiniões se amontoavam quando fui dormir. Pazuello transgredira o regulamento. Atendera ao Presidente, desonrara a farda e irritara o Comando, reunido extraordinariamente. Quatro integrantes da cúpula pretenderiam sua prisão. O general Paulo Sérgio teria dito que o mandaria para a reserva. Até comunistas, preocupados com a imagem da Corporação clamavam tal providência reparadora. A CPI o chamaria novamente para desmascarar suas mentiras... Noite animada.

Acordei pensando ser útil alinhar pontos eventualmente obscurecidos no fragor do noticiário caudaloso. Vai que ajudem a refletir sobre os fatos...

Bolsonaro teme crise, ele só vive nela

Por Fernando Brito, em seu blog:

Como os vírus oportunistas, Jair Bolsonaro só é capaz de fazer mal em situações onde a sociedade, por alguma crise que atravesse, baixe sua “resistência imunológica” e reduza sua capacidade de reação à sua ação maligna.

Já disse aqui, e faz tempo, que Bolsonaro é um elemento desagregador.

“À falta de ideias, programas e ações de governo, Bolsonaro tenta mover a sociedade a ódios, acusações e xingamentos”, algo dito antes da pandemia, desde que ela surgiu tornou-se uma evidência com a Covid-19.

Mais: ficou claro que essa é a estratégia com que conta para permanecer no poder, dentro ou mesmo fora da ordem democrática.