domingo, 30 de maio de 2021

sábado, 29 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Arma na cintura e "tênis" na Fiocruz

Guedes ameaça e diz que vai para o ataque

A crise militar e o pandemônio brasileiro

O cerco a Bolsonaro nas ruas e na CPI

EUA e Brasil se unem contra o 5G da China

"O povo se levantará contra Bolsonaro"

Projeto nacional e a construção do Brasil

Lobby da cloroquina e o 'ministério paralelo'

Desafios: clima, emprego e tecnologia

Deu no New York Times: foi tudo de propósito!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Por Altamiro Borges

As pesquisas talvez ajudem a explicar o crescente descontrole emocional de Jair Bolsonaro, que precisa urgentemente de uma camisa de força. A mais recente, publicada na sexta-feira (28) pelo PoderData, mostra que o apoio ao impeachment do presidente cresceu e bateu em 57%. Em apenas três meses, o número dos que desejam sua cabeça subiu 11 pontos.

Já a proporção dos que acham que Jair Bolsonaro deve continuar no cargo caiu 10% neste mesmo período. Despencou de 47% para 37%. O desejo de se livrar do "capetão" acompanhou a mudança na avaliação do desempenho do governo. No início de fevereiro, a reprovação da gestão era de 48%. Hoje, 59% dos entrevistados a desaprovam.

A mídia alimentou o fascismo no Brasil

A fome e os retrocessos no governo Bolsonaro

A fome é um projeto de governo

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

De repente, todos podem ser bons, doar alimentos, contribuir com ONGs, distribuir cestas básicas, matar a fome dos pobres. O país com uma das mais injustas distribuições de renda do mundo se transforma na nação dos sentimentos caridosos. No mesmo território em que a entrega de alimentos apazigua o sentimento de culpa, jovens são culpados pelo CEP, pela falta de oportunidades e pela cor da pele, e exterminados em operações policiais.

Quem escapa da covid-19 é atingido à bala ou pela desnutrição. A fome não é uma triste consequência da pandemia e da quebradeira econômica, mas um projeto do governo federal.

O legado da Comuna de Paris - 150 anos

Por Nilton Viana

Hoje, há exatos 150 anos, chegava ao fim a Comuna de Paris – experiência histórica da classe operária, na qual, pela primeira vez, trabalhadores e trabalhadoras tomaram o poder do Estado e demonstraram, na prática, ser possível inaugurar uma nova forma de organização social e política – 18 de março a 28 de maio de 1871.

Sim, durou apenas 72 dias. E mesmo sendo derrotada, duramente reprimida pelas classes dominantes francesas, a Comuna de Paris “foi – e segue sendo – fonte de inspiração e aprendizado para as experiências revolucionárias levadas a cabo pela classe trabalhadora em todo o mundo”, conforme destaca a Nota Editorial do livro “Comuna de Paris 150”, editado pela Editora Expressão Popular em conjunto com 25 editoras de 15 países e publicado em 18 idiomas. Aliás, nesse esforço de construção de laços de solidariedade internacionalista, o leitor pode baixar gratuitamente o PDF do livro, disponível nas páginas de todas as editoras envolvidas na publicação. Aqui no Brasil, a Expressão Popular fez uma edição impressa exclusiva para os assinantes de seu Clube do Livro.

Vez e voz para as mídias negras e periféricas

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


No marco de 11 anos do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a entidade optou por celebrar seu aniversário trazendo à tona um tema caro para o conjunto dos veículos de comunicação progressistas: a questão da falta de apoio e protagonismo das mídias, das comunicadoras e dos comunicadores negros e periféricos.

Essa marca estrutural, segundo os debatedores que participaram de live no dia 25 de maio, é nítida na mídia hegemônica, mas uma matriz que se repete, também, no próprio campo progressista. “A mídia alternativa é um nicho da comunicação. Já nós, mídias negras e periféricas, temos sido relegados a um plano no qual somos nicho do nicho”, afirma o professor Dennis de Oliveira. “Há uma marginalização dessas mídias dentro da própria mídia alternativa”, acrescenta o pesquisador da Rede Quilombação e do canal Farofa Crítica.

Pesado, contado, avaliado

Ilustração: @lucasgertzm
Por João Guilherme Vargas Netto

Em paralelo com as iniciativas das direções sindicais superiores existem todo um mundo de problemas do dia a dia a serem enfrentados nas bases sindicais.

Os dirigentes das centrais sindicais unidas manifestaram-se ontem, em Brasília, cumprindo os protocolos sanitários e apresentando ao Congresso Nacional a pauta legislativa de interesse dos trabalhadores, organizada pelo DIAP.

Dentre todas as cláusulas assinaladas a reivindicação de 600 reais de auxílio emergencial para todos os necessitados enquanto durar a pandemia ocupa o lugar central, por sua abrangência, relevância e urgência. Para tanto os dirigentes conclamaram os parlamentares a discutirem e votarem a MP 1.039, ampliando o atual auxílio merreca e interditando qualquer manobra dilatória e confusionista do governo.

Ricardo Salles e a boiada da bandidagem

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


Passar a boiada na Amazônia tem um significado bem mais amplo do que aquele imaginado pelos mais ingênuos, desde a famosa frase do ministro Ricardo Salles.

Só os ingênuos achavam que, ao abrir a porteira para a ação de grileiros, desmatadores, incendiários e contrabandistas, Salles (sempre com o aval de Bolsonaro) estaria beneficiando apenas invasores de terras protegidas.

Passar a boiada significa também deixar que devastem a floresta, matem índios e roubem o que estiver à mão.

Significa ainda roubar junto, não só por omissão e por vista grossa, mas por convivência com os ladrões e por participação ativa no roubo.

Passar a boiada é deixar o território livre de fiscais para a ação de todo tipo de delinquente e assaltante, o que inclui de fazendeiros a garimpeiros.