Por Altamiro Borges
Ao permitir que o genocida Jair Bolsonaro entrasse sem máscara e disparasse perdigotos em sua aeronave na sexta-feira passada (11), a empresa Azul cometeu uma infração grave e pode até ser punida. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) já solicitou a convocação de uma audiência pública para debater a quebra de protocolos sanitários na empresa aérea.
A atitude criminosa e irresponsável do presidente – de abraçar, tirar selfies e conversar sem máscara com tripulantes e passageiros – foi visivelmente respaldada pelo comandante da aeronave da Azul. O deputado quer saber quem autorizou essa "invasão" e se órgãos reguladores do setor fizeram algum registro da infração cometida.
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Operação Lava-Jato e a atuação dos EUA
Por Camila Feix Vidal e Arthur Banzatto, no site Carta Maior:
Que os Estados Unidos têm uma trajetória extensa de ingerências na América Latina não é novidade. Durante boa parte do século XX, essas intervenções eram justificadas como resultado da Guerra Fria na contenção estadunidense à influência soviética na região. Para conter essa ameaça, era permitido utilizar-se de todos os meios, inclusive os militares, para suprimir lideranças e movimentos que, supostamente, alinhavam-se com a ideologia soviética, ainda que, na maioria dos casos, sobrassem “convicções” e faltassem provas desse alinhamento – em alusão à “profunda convicção” de que o governo de Jacobo Arbenz na Guatemala era comunista (NSA).
Que os Estados Unidos têm uma trajetória extensa de ingerências na América Latina não é novidade. Durante boa parte do século XX, essas intervenções eram justificadas como resultado da Guerra Fria na contenção estadunidense à influência soviética na região. Para conter essa ameaça, era permitido utilizar-se de todos os meios, inclusive os militares, para suprimir lideranças e movimentos que, supostamente, alinhavam-se com a ideologia soviética, ainda que, na maioria dos casos, sobrassem “convicções” e faltassem provas desse alinhamento – em alusão à “profunda convicção” de que o governo de Jacobo Arbenz na Guatemala era comunista (NSA).
Bolsonaro não deve ser chamado de presidente
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Sabemos que da mídia cartelizada não podemos esperar gestos ousados e pautados por um mínimo de coragem no enfrentamento a Bolsonaro. Tomemos como exemplo suas seguidas ofensas aos jornalistas proferidas principalmente no “chiqueirinho” em frente ao Palácio Alvorada.
Bastaria que os veículos de comunicação deixassem de escalar seus profissionais para a cobertura daquela palhaçada diária, para que o palanque desmoronasse. Contudo, não há razão para que os setores democráticos da sociedade insistam em chamar Bolsonaro de presidente da República.
Ah, mas ele foi eleito, dirão muitos. É verdade, mas sabemos como e com que métodos. Mas isso é outra discussão. O meu ponto parece devaneio, mas não é. Tem a ver com a força das palavras e sua carga simbólica.
Garantia contra apagão é mentira
Por Fernando Brito, em seu blog:
Pode até não faltar energia em quantidade suficiente para o país até novembro, quando volta o período de chuvas.
Mas a “garantia” do diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, em audiência Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que não haverá problemas de abastecimento energético é, simplesmente, uma mentira irresponsável.
E bastam os números do próprio ONS para demonstrar isso.
No Boletim de Operação de 15 de junho de 2020, relativo à véspera, com os níveis de armazenamento das represas do Sistema Integrado Nacional nas regiões Sudeste e Centro Oeste (70% do total do país) era o equivalente à produção de 110.245 Megawatt mês.
Pode até não faltar energia em quantidade suficiente para o país até novembro, quando volta o período de chuvas.
Mas a “garantia” do diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, em audiência Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que não haverá problemas de abastecimento energético é, simplesmente, uma mentira irresponsável.
E bastam os números do próprio ONS para demonstrar isso.
No Boletim de Operação de 15 de junho de 2020, relativo à véspera, com os níveis de armazenamento das represas do Sistema Integrado Nacional nas regiões Sudeste e Centro Oeste (70% do total do país) era o equivalente à produção de 110.245 Megawatt mês.
As cadeiras para as mulheres no parlamento
Ilustração: Ribs |
É de 1995 a lei que estabeleceu no Brasil a reserva de vagas de gênero nas chapas de candidaturas - que hoje é de 30% - que passou a ser obrigatória apenas a partir das eleições de 2010, pela da aprovação da Lei 12.034/2009. Uma conquista obtida com afinco pela bancada feminina, sob a liderança, à época, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).
A mesma lei avançou também quando estabeleceu a destinação de 5% dos recursos do fundo partidário na formação, difusão e participação político-partidária das mulheres.
Apesar de significativos, os avanços na legislação não se traduziram num aumento mais expressivo da presença das mulheres nos espaços de poder, seja no legislativo ou no Executivo.
A mesma lei avançou também quando estabeleceu a destinação de 5% dos recursos do fundo partidário na formação, difusão e participação político-partidária das mulheres.
Apesar de significativos, os avanços na legislação não se traduziram num aumento mais expressivo da presença das mulheres nos espaços de poder, seja no legislativo ou no Executivo.
Frente ampla e nitidez programática
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Este é um dos períodos mais graves e perturbadores da história do Brasil. A eleição do próximo ano se desenrola dentro desta moldura histórica dificílima, e será a mais crucial para o futuro do país.
Os motivos são sobejos: a nação, submetida a um processo brutal de devastação pelas oligarquias dominantes, é também ameaçada pela escalada de um regime fascista-militar.
Características de Estados policiais estão claramente presentes na realidade. Tornou-se trivial intimidar ativistas e enquadrar-se opositores na Lei de Segurança Nacional. Passaram a ser regra as prisões arbitrárias, a repressão e a violência assassina das polícias. A censura à imprensa, o cerceamento da liberdade de expressão, a violação de direitos humanos e os ataques às Universidades tornaram-se eventos corriqueiros.
Este é um dos períodos mais graves e perturbadores da história do Brasil. A eleição do próximo ano se desenrola dentro desta moldura histórica dificílima, e será a mais crucial para o futuro do país.
Os motivos são sobejos: a nação, submetida a um processo brutal de devastação pelas oligarquias dominantes, é também ameaçada pela escalada de um regime fascista-militar.
Características de Estados policiais estão claramente presentes na realidade. Tornou-se trivial intimidar ativistas e enquadrar-se opositores na Lei de Segurança Nacional. Passaram a ser regra as prisões arbitrárias, a repressão e a violência assassina das polícias. A censura à imprensa, o cerceamento da liberdade de expressão, a violação de direitos humanos e os ataques às Universidades tornaram-se eventos corriqueiros.
Bolsonaro impõe desemprego e miséria
Editorial do site Vermelho:
Logo nas primeiras linhas de Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, a catadora de lixo Carolina Maria de Jesus (1914-1977) conta como foi o aniversário de 2 anos da filha, Vera Eunice. “Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos”, escreve. “Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar.”
Logo nas primeiras linhas de Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, a catadora de lixo Carolina Maria de Jesus (1914-1977) conta como foi o aniversário de 2 anos da filha, Vera Eunice. “Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos”, escreve. “Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar.”
Facebook bloqueia Dudu Bananinha
Por Altamiro Borges
Na quinta-feira passada, o Facebook proibiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – também conhecido como Dudu Bananinha – de fazer postagens ou comentários durante sete dias na plataforma. O motivo seria a desinformação prestada pelo filhote 03 do presidente da República sobre o enfrentamento à pandemia do coronavírus. De imediato, a defesa do parlamentar da extrema-direita ingressou com um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra a decisão da poderosa multinacional, mas a “big tech” pode ainda prorrogar o prazo do bloqueio da conta do farsante.
Na quinta-feira passada, o Facebook proibiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – também conhecido como Dudu Bananinha – de fazer postagens ou comentários durante sete dias na plataforma. O motivo seria a desinformação prestada pelo filhote 03 do presidente da República sobre o enfrentamento à pandemia do coronavírus. De imediato, a defesa do parlamentar da extrema-direita ingressou com um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra a decisão da poderosa multinacional, mas a “big tech” pode ainda prorrogar o prazo do bloqueio da conta do farsante.
terça-feira, 15 de junho de 2021
Alexandre Garcia desgasta imagem da CNN
Por Altamiro Borges
Na semana passada, o jornal O Globo divulgou uma lista elaborada pelo Google com os vídeos que mais lucraram com notícias falsas divulgadas durante a pandemia do novo coronavírus. Não causou surpresa que o canal do YouTube do jornalista Alexandre Garcia liderassem a lista dos que mais ganharam dinheiro com a difusão de fake news.
Segundo o jornal, o picareta bolsonarista – que já foi uma das estrelas da TV Globo e hoje tem uma coluna na CNN – lucrou quase R$ 70 mil com audiência e publicidade do conteúdo divulgado na plataforma. O Globo ainda revela que Alexandre Garcia teve 126 vídeos tirados do ar – pelo YouTube, por conteúdo impróprio, ou por ele próprio, temendo processos.
Na semana passada, o jornal O Globo divulgou uma lista elaborada pelo Google com os vídeos que mais lucraram com notícias falsas divulgadas durante a pandemia do novo coronavírus. Não causou surpresa que o canal do YouTube do jornalista Alexandre Garcia liderassem a lista dos que mais ganharam dinheiro com a difusão de fake news.
Segundo o jornal, o picareta bolsonarista – que já foi uma das estrelas da TV Globo e hoje tem uma coluna na CNN – lucrou quase R$ 70 mil com audiência e publicidade do conteúdo divulgado na plataforma. O Globo ainda revela que Alexandre Garcia teve 126 vídeos tirados do ar – pelo YouTube, por conteúdo impróprio, ou por ele próprio, temendo processos.
“Capitã Cloroquina” frustra os bolsominions
Por Altamiro Borges
A "capitã Cloroquina", que ganhou um carguinho no Ministério da Saúde por suas posições fascistoides, tomou a vacina contra a Covid-19 na segunda-feira (14), em Brasília. Mayra Pinheiro recebeu a primeira dose da AstraZeneca e logo após virou alvo do ódio dos bolsonaristas nas redes sociais, que a acusaram de traí-los com o "chip chinês". Hilário e patético!
Defensora do “tratamento precoce” e do uso de medicamentos rejeitados pela comunidade científica no enfrentamento à pandemia, Mayra Pinheiro virou a queridinha do general Eduardo Pazuello, recentemente defenestrado do Ministério da Saúde em função de suas ações e omissões que causaram centenas de milhares de mortes no país.
A "capitã Cloroquina", que ganhou um carguinho no Ministério da Saúde por suas posições fascistoides, tomou a vacina contra a Covid-19 na segunda-feira (14), em Brasília. Mayra Pinheiro recebeu a primeira dose da AstraZeneca e logo após virou alvo do ódio dos bolsonaristas nas redes sociais, que a acusaram de traí-los com o "chip chinês". Hilário e patético!
Defensora do “tratamento precoce” e do uso de medicamentos rejeitados pela comunidade científica no enfrentamento à pandemia, Mayra Pinheiro virou a queridinha do general Eduardo Pazuello, recentemente defenestrado do Ministério da Saúde em função de suas ações e omissões que causaram centenas de milhares de mortes no país.
Treta no inferno: DEM expulsa Rodrigo Maia!
Por Altamiro Borges
Treta no inferno dos demos. Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), a executiva nacional do Democratas (DEM) decidiu, por unanimidade, expulsar o deputado Rodrigo Maia. O ex-presidente da sigla (2007-2011) e da Câmara Federal entrou em choque frontal com a atual direção bolsonarista do partido, com baixarias disparadas para todos os lados.
O atrito veio à tona na eleição para o novo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro passado. Rodrigo Maia bancou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), que tinha o apoio dos partidos de oposição ao "capetão" fascista. Mas a direção do DEM, presidida por ACM Neto, traiu o acordo e votou em Arthur Lira (PP-AL), um capacho de Jair Bolsonaro.
Treta no inferno dos demos. Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), a executiva nacional do Democratas (DEM) decidiu, por unanimidade, expulsar o deputado Rodrigo Maia. O ex-presidente da sigla (2007-2011) e da Câmara Federal entrou em choque frontal com a atual direção bolsonarista do partido, com baixarias disparadas para todos os lados.
O atrito veio à tona na eleição para o novo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro passado. Rodrigo Maia bancou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), que tinha o apoio dos partidos de oposição ao "capetão" fascista. Mas a direção do DEM, presidida por ACM Neto, traiu o acordo e votou em Arthur Lira (PP-AL), um capacho de Jair Bolsonaro.
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