segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Imagem de corrupto de Bolsonaro se acentua
Por Fernando Brito, em seu blog:
Ainda nem se reabriu a CPI da Covid, recomeçam a surgir as situações suspeitas e, sobretudo, a observar-se que, nos corredores do Ministério da Saúde, na gestão Pazuello, tipos estranhos, absolutamente picaretas, circulavam à vontade.
Documentos falsos na compra da Covaxin, intimidade total entre os agentes da Precisa e dirigentes do Ministério, a “apuração” de irregularidades armada para parecer que Jair Bolsonaro mandou investigar, o bando de desclassificados da novela “Davati” misturados com um “reverendo” espertalhão, oferecendo vacinas inexistentes, em histórias que não iludiriam crianças de 12 anos, tudo isso volta à televisão diária e intensamente.
Ainda nem se reabriu a CPI da Covid, recomeçam a surgir as situações suspeitas e, sobretudo, a observar-se que, nos corredores do Ministério da Saúde, na gestão Pazuello, tipos estranhos, absolutamente picaretas, circulavam à vontade.
Documentos falsos na compra da Covaxin, intimidade total entre os agentes da Precisa e dirigentes do Ministério, a “apuração” de irregularidades armada para parecer que Jair Bolsonaro mandou investigar, o bando de desclassificados da novela “Davati” misturados com um “reverendo” espertalhão, oferecendo vacinas inexistentes, em histórias que não iludiriam crianças de 12 anos, tudo isso volta à televisão diária e intensamente.
Bolsonaro não é um palhaço, é um monstro
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Nada pior que a naturalização do mal. De repente, o que parecia inaceitável se torna habitual. Há várias circunstâncias que contribuem para essa pacificação da revolta: a repetição, o inusitado da persistência do mal e a análise viciada da realidade. É o que explica que, hoje, se acredite que a covid-19 está relativamente controlada, diferentemente do que ocorria há um ano. Acompanha-se as curvas de morte em decréscimo sem olhar o que elas ainda sinalizam de ameaça real e imediata.
Bolsonaro e a crença em extraterrestres
Por Jorge Gregory, no site Vermelho:
Bolsonaro passou uma semana anunciando que apresentaria as provas de fraudes nas urnas eletrônicas. Porém, o que se viu na live da última quinta-feira, foi um monte de fake news requentadas, utilização de argumentos ridículos e o desferimento de uma sucessão de ataques, em especial ao TSE e STF. A tese central de que o sistema é fraudado e fraudável se assemelha aos argumentos de ufologistas fanáticos, que acreditam cegamente na visita de extraterrestres ao nosso planeta. Ainda que não tenham nenhuma prova concreta da existência de outras formas de vida inteligente fora da Terra e de suas aparições aqui, apegam-se a suposições e na tese de que, em universo tão vasto, ninguém pode provar que outros planetas não contenham vida inteligente. Não havendo provas do contrário, logo, outras formas de vida existem.
Bolsonaro passou uma semana anunciando que apresentaria as provas de fraudes nas urnas eletrônicas. Porém, o que se viu na live da última quinta-feira, foi um monte de fake news requentadas, utilização de argumentos ridículos e o desferimento de uma sucessão de ataques, em especial ao TSE e STF. A tese central de que o sistema é fraudado e fraudável se assemelha aos argumentos de ufologistas fanáticos, que acreditam cegamente na visita de extraterrestres ao nosso planeta. Ainda que não tenham nenhuma prova concreta da existência de outras formas de vida inteligente fora da Terra e de suas aparições aqui, apegam-se a suposições e na tese de que, em universo tão vasto, ninguém pode provar que outros planetas não contenham vida inteligente. Não havendo provas do contrário, logo, outras formas de vida existem.
Fugir da guerra cultural ou enfrentá-la?
Por Jair de Souza
De repente, aqui estamos nós enfrentando um debate nada menos do que sobre o papel histórico desempenhado pelos chamados bandeirantes na formação da nação brasileira.
Sim, trata-se de algo inesperado, mas, nem por isso, de pouca relevância para a luta popular por emancipação.
Estivessem ou não conscientes das possíveis consequências de sua ação, ao tocar fogo na estátua de Borba Gato, os integrantes do grupo que se denominou “Revolução Periférica” trouxeram à tona para discussão um tema que ainda não estava em pauta para boa parte da militância de esquerda do país.
Bem, não estava na ordem do dia, mas cabe perguntar: Por que não estava? Antes de abordar diretamente esta questão, gostaria de fazer um breve preâmbulo para tornar mais compreensível o que vou tentar transmitir.
De repente, aqui estamos nós enfrentando um debate nada menos do que sobre o papel histórico desempenhado pelos chamados bandeirantes na formação da nação brasileira.
Sim, trata-se de algo inesperado, mas, nem por isso, de pouca relevância para a luta popular por emancipação.
Estivessem ou não conscientes das possíveis consequências de sua ação, ao tocar fogo na estátua de Borba Gato, os integrantes do grupo que se denominou “Revolução Periférica” trouxeram à tona para discussão um tema que ainda não estava em pauta para boa parte da militância de esquerda do país.
Bem, não estava na ordem do dia, mas cabe perguntar: Por que não estava? Antes de abordar diretamente esta questão, gostaria de fazer um breve preâmbulo para tornar mais compreensível o que vou tentar transmitir.
domingo, 1 de agosto de 2021
Pegasus e a perdição do MPF
Por Carol Proner, no site Brasil-247:
Há alguns dias fui ao browse do computador atrás de um aplicativo chamado Mobile Verification Toolkit (MVT), um programa desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação da Anistia Internacional feito com o objetivo de identificar se um aparelho celular está infectado pelo programa de espionagem Pegasus, software israelense do NSO Group que permite invadir telefones celulares e acessar a câmera, o microfone, os documentos, os contatos, a localização, praticamente todos os dados da vida de uma pessoa.
Perdi vários minutos e interrompi a busca por dois motivos: primeiro, e mesmo sendo um aplicativo de código aberto, o processo exige conhecimento técnico e requer auxílio de um especialista em TI.
Há alguns dias fui ao browse do computador atrás de um aplicativo chamado Mobile Verification Toolkit (MVT), um programa desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação da Anistia Internacional feito com o objetivo de identificar se um aparelho celular está infectado pelo programa de espionagem Pegasus, software israelense do NSO Group que permite invadir telefones celulares e acessar a câmera, o microfone, os documentos, os contatos, a localização, praticamente todos os dados da vida de uma pessoa.
Perdi vários minutos e interrompi a busca por dois motivos: primeiro, e mesmo sendo um aplicativo de código aberto, o processo exige conhecimento técnico e requer auxílio de um especialista em TI.
Empresários endossam ataques à democracia
Reprodução do site da Firjan |
Na 5ª feira, 30/7, em evento inacessível à imprensa, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro [FIRJAN] e o Sindicato Nacional das Indústrias de Defesa homenagearam as Forças Armadas “em reconhecimento ao seu papel a serviço da paz” [sic].
“Esta homenagem tem por objetivo atender a uma antiga demanda dos empresários do Rio de Janeiro. O intuito deste encontro pode ser resumido em duas palavras: reconhecimento e gratidão”, declamou o presidente da FIRJAN Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira no ato de bajulação do general-ministro Braga Netto e dos comandantes das três Forças.
A homenagem aconteceu poucos dias depois destes militares conspiradores terem intimidado senadores da CPI e petulantemente ameaçado cancelar a eleição de 2022, como se fossem tutores do poder civil e da democracia.
As verdades monstruosas de Bolsonaro
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Quando Bolsonaro fala ele o faz ao pé do ouvido de cada um dos integrantes da sua base, erroneamente colocada na crítica pública da esquerda como gado. Eles não reagem de maneira uníssona ao seu comando, mas o fazem como uma soma de indivíduos, impulsionados por motivos diversos, pretensões ocultas e abertas, que apenas se somam, miticamente, sem relação com um programa político ou com um destino comum. Bolsonaro não propõe enunciados, mas diatribes lancinantes, que aparentemente o separam, de um lado, da política neoliberal de Guedes e, de outro, da ordem jurídica democrática que não deveria tolerá-lo.
Quando Bolsonaro fala ele o faz ao pé do ouvido de cada um dos integrantes da sua base, erroneamente colocada na crítica pública da esquerda como gado. Eles não reagem de maneira uníssona ao seu comando, mas o fazem como uma soma de indivíduos, impulsionados por motivos diversos, pretensões ocultas e abertas, que apenas se somam, miticamente, sem relação com um programa político ou com um destino comum. Bolsonaro não propõe enunciados, mas diatribes lancinantes, que aparentemente o separam, de um lado, da política neoliberal de Guedes e, de outro, da ordem jurídica democrática que não deveria tolerá-lo.
A direita ama a família
Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:
A suplente do senador Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil, é a mãe dele, Eliane e Silva Nogueira Lima, que tem como credencial o fato de ser a mãe de Ciro Nogueira.
A diretora do Programa da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello, era a tenente Laura Appi, namorada de Pazuello.
Faz sentido que, nesse ambiente familiar da direita, Bolsonaro tenha dito que considera Hamilton Mourão não como seu vice, mas como um cunhado chato.
O próprio Bolsonaro tem três filhos com mandatos, que entram e saem do Planalto quando bem entendem e tiveram agora os registros de acesso ao palácio transformados em segredo de Estado por cem anos.
A suplente do senador Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil, é a mãe dele, Eliane e Silva Nogueira Lima, que tem como credencial o fato de ser a mãe de Ciro Nogueira.
A diretora do Programa da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello, era a tenente Laura Appi, namorada de Pazuello.
Faz sentido que, nesse ambiente familiar da direita, Bolsonaro tenha dito que considera Hamilton Mourão não como seu vice, mas como um cunhado chato.
O próprio Bolsonaro tem três filhos com mandatos, que entram e saem do Planalto quando bem entendem e tiveram agora os registros de acesso ao palácio transformados em segredo de Estado por cem anos.
Ciro se desculpará de faltar à motociata?
Por Fernando Brito, em seu blog:
Se o novo ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, tem habilitação para dirigir motocicletas, como sugere sua foto sorridente numa Lambretta – perdoem-me a expressão de velho – é bom arranjar alguma desculpa para não comparecer a motociatas como a de hoje, modalidade que se tornou a predileta de Jair Bolsonaro, porque produz tamanho, barulho e demonstração de força.
Porque, dos apelos do Centrão por um “Bolsonaro moderado” nada resultará.
O presidente está em campanha e o mote de sua campanha é “ou eu ou não tem eleição”.
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