terça-feira, 24 de agosto de 2021

Insurreição das PMs têm aval de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Nas várias notícias sobre a reação de altos oficiais das Forças Armadas, coletadas em consultas de ex-presidentes da República, publicadas no final de semana pelos jornais, negando a possibilidade de uma insurreição militar no país, há uma ressalva, como registra o Estadão:

Os chefes militares, porém, externaram preocupação de que o presidente e seus aliados tentem fazer isso – e tenham sucesso – com as Polícias Militares.

O risco de rompimento da cadeia de comando nas PMs é monitorado pelas Forças Armadas.

Não é preciso informações em off para ver o que acontece.

Uma família que só pensa em cadeia

Por Moisés Mendes, em seu blog:

A corda ficaria bem esticada se, na carona de um passo em falso dos Bolsonaros, pedissem a prisão de um dos filhos. Se Flavio, Eduardo ou Carluxo caíssem, a corda poderia rebentar, ou não.

Mas prender com que argumento? Flavio não se desvencilhou como pretendia dos rolos das rachadinhas, mas hão há nada que indique que deva estar em prisão temporária ou preventiva. É senador, é complicado.

Eduardo, o que mais tem falado, está envolvido no inquérito das fake news, mas que acusação hoje poderia provocar uma prisão? Esse também é o caso de Carluxo, que anda quieto e no ano passado poderia, dizem, ter sido enquadrado na Lei de Segurança Nacional

Por que então eles ficam falando que um dos manos pode ser preso? No dia 17, quando do depoimento de Braga Netto em audiência conjunta de comissões da Câmara, Eduardo disse:

“Aqui nessa casa há deputados cogitando a prisão do meu irmão”.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Bolsonaro incentiva motins golpistas na PM

A tentativa de rebelião da PM paulista

Os generais e o risco de golpe

Quase metade dos brasileiros tem fome

Adeus a reeleição de Bolsonaro?

Neoliberalismo e as transformações globais

O "risco PM" nos atos do 7 de setembro

Reabertura irresponsável e negacionismo

Como é o sistema de saúde na China?

Afeganistão e os 20 anos de invasões dos EUA

domingo, 22 de agosto de 2021

Bolsonaro gastou R$ 476 mil na motociata em SP

Por Altamiro Borges

O site Metrópoles revelou na semana passada que o genocida Jair Bolsonaro – que prefere produzir factoides ao invés de governar – gastou R$ 476 mil apenas com a 'motociata' em São Paulo em 12 de junho. "Os gastos englobam as despesas da comitiva que acompanhou o presidente da República. A Secretaria-Geral se nega a divulgar os nomes dos que se beneficiaram com o valor, alegando que as informações são sigilosas".

Bolsonaristas atacam Arthur Lira. Surtaram!

Por Altamiro Borges

As milícias digitais bolsonaristas são totalmente insanas. Elas não poupam nem os principais aliados do "capetão". Nos últimos dias, elas passaram a esfaquear o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal. Logo ele, que até agora tem sido um “anjo” do presidente da República, brecando mais de 130 pedidos de impeachment.

Os ataques ao cacique do Centrão têm sido usado para reforçar a convocação dos atos fascistas do 7 de setembro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado e são feitos com base em fake news. "Bomba! Lira fraudou a votação. Brasília vai explodir!", diz uma das mensagens, referindo-se à derrota do projeto bolsonarista do voto impresso. Hilário!

Pesquisas confirmam rejeição aos militares

Por Altamiro Borges


Pesquisa PoderData divulgada na semana passada confirmou que a imagem dos militares está afundando junto com a do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a sondagem, feita entre os dias 16 e 18 de agosto, o percentual de rejeição à presença dos milicos no laranjal subiu de 45%, em abril, para 52% agora.

A reprovação vem acompanhada de crescente avaliação negativa sobre a competência funcional das Forças Armadas. A pesquisa mostra que 29% acham ruim ou péssimo o desempenho dos milicos no governo. Em abril, a avaliação negativa era de 18%. O PoderData só reforça a impressão de que os generais rumam para o inferno junto com o "capetão"!

O “fantasma da cadeia” apavora Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro não teme apenas sofrer impeachment – traído até pelos aliados de ocasião do Centrão e pelos ressentidos generais – ou ser derrotado nas eleições de 2022. O "capetão" e os seus filhotes 01 (Flávio Rachadinha), 02 (Carluxo Pitbull) e 03 (Dudu Bananinha) temem ser presos. Como aponta o colunista Bernardo Mello Franco em artigo publicado no jornal O Globo neste domingo (22), o que bota medo no clã presidencial é "o fantasma da cadeia" – destaca o título.

Bolsonaro gera caos para tentar 'contragolpe'

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O Senado é um terreno minado para o governo militar. Ali acontece a CPI da Covid e ali tramitam os processos [1] de indicação do pastor evangélico para o STF, e [2] de recondução do cão-de-guarda miliciano na Procuradoria da República.

A CPI avança o cerco a vigaristas – de civis e militares, políticos, empresários, evangélicos charlatães – que montaram esquemas bilionários de propinas enquanto tornavam o Brasil vice-campeão mundial no macabro certame de morticínio humano.

O STF, em outro lado da Praça dos Poderes, é uma espécie de “espada de Dâmocles” permanente sobre as cabeças do Bolsonaro, da extrema-direita, dos charlatães fundamentalistas, dos generais e das milícias – as reais, as digitais, as legais e as ilegais que sustentam o governo.

'Cortar aventura de Bolsonaro no nascedouro'

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

O “manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feira (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro.

Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer.

Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.

Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer).

Magistratura se une contra Bolsonaro

Do site Vermelho:


A decisão de Jair Bolsonaro de apresentar ao Senado Federal um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou fortes reações contrárias na magistratura brasileira. Ministros, desembargadores e juízes se uniram para mostrar sua indignação com a atitude do presidente da República.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou neste sábado (21) uma nota em que se disse preocupado com o pedido feito por Bolsonaro e ressaltou a importância do Poder Judiciário como garantidor da segurança e da democracia no país.

Um estadista da República submissa

Renato Archer
Por Roberto Amaral

Debruçado sobre nossa aventura entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o término da Guerra Fria, com o suicídio da URSS, Renato Archer deita luzes sobre a intimidade da república que frequentou como ator privilegiado (Depoimento, Editora Contraponto, 2006). É didático, por exemplo, no desvendar o papel de diplomatas e militares na política, e disserta sobre a adesão acrítica dos fardados, como corporação, aos projetos geopolíticos dos EUA, em detrimento dos nossos interesses como povo, nação e país. Trata-se, pois, de livro precioso cuja leitura ajuda a compreender a tragédia política de nossos dias.