Quase 24 horas depois de o presidente da República ter mandado o presidente da Suprema Corte “enquadrar o seu” ministro e já 16 horas após, na Paulista, ter ameaçado virar a mesa do que a Câmara decidiu sobre a contagem manual dos votos, Justiça e Parlamento permanecem quietos.
Dizem, segundo o que fazem cochichar à mídia , que querem evitar o “clima de briga de bar”.
A única consequência real que tem-se, até agora, é a suspensão das sessões do Senado de hoje e amanhã. Vale dizer que os senadores ficam, institucionalmente, mudos até a semana que vem. Na prática, a reação ante quem quer fechar o Senado é este fechar-se espontaneamente.
Se a alegação de “razões de segurança” procedessem, muito mais razões haveria para não haver reunião do STF.