Por Lucas Rocha, na revista Fórum:
O Fantástico, da TV Globo, exibiu neste domingo (19) uma reportagem que mostra que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão se aproveitando de licença ambiental para caçar javalis para ampliar o armamento no Brasil.
Conforme destacou a reportagem, a única modalidade de caça permitida no Brasil é a de javalis, que são considerados praga ambiental.
Pessoas que querem se armar e fazer a caça como esporte se aproveitam de brechas legais a partir do animal.
A revista eletrônica destacou, inclusive, que o número de javalis triplicou desde que a autorização surgiu, em 2013.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Chorei por causa do MST
Cooperativas do MST são as maiores produtoras de arroz orgânico da América Latina. Foto: Tiago Giannichini |
Depois de vários meses, nessa semana acabou meu período de silêncio... Calma, não é uma promessa ou um silêncio absoluto (até porque fico quase o dia todo falando), mas quando estamos fazendo operações financeiras, o órgão regulador (no caso a CVM) não nos permite falar sobre o assunto.
Provavelmente você leu ou ouviu alguém falar sobre uma operação revolucionária do mercado financeiro com cooperativas ligadas ao MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Muitas pessoas questionaram: por que a Gaia resolveu trabalhar com o “polêmico” Movimento??? Findo o período de silêncio... agora eu posso falar... vem comigo!!!
ONU aceita Bolsonaro como aberração
Por Moisés Mendes, em seu blog:
Bolsonaro é uma invenção do brasileiro macho de extrema direita associado ao brasileiro médio em crise de identidade e de caráter, e não o contrário. Os eleitores de Bolsonaro não existem necessariamente porque Bolsonaro passou a existir.
Eles já existiam antes, extraviados ou misturados, na realidade mais recente, a tucanos e pefelistas.
Bolsonaro recrutou e agrupou o pessoal extremado e mais os embarcados circunstanciais, que talvez não fossem cúmplices da extrema direita se Bolsonaro não fosse o que é.
Bolsonaro nos põe diante do dilema do ovo e da galinha do fascismo brasileiro movido por ideologia, desalento, ódio da política, perseguição às esquerdas, ignorância e busca por algo que se apresente como o novo, mesmo que todos saibam que é o velho.
Estadão e a “suposta inocência” de Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
Em editorial publicado nesta segunda-feira (20), o jornal Estado de S. Paulo mostra que não tem o menor pudor em reescrever as leis quando o objetivo é atacar a imagem de Lula.
Em mais uma inovação retórica que subestima a inteligência dos leitores, o diário usa a expressão “suposta inocência” para se referir ao ex-presidente.
O texto, recheado de ataques, é divulgado na esteira da pesquisa Datafolha que confirma o favoritismo de Lula na disputa presidencial de 2022.
Entusiasta da terceira via, Estadão ainda não digeriu a derrota imposta à Lava Jato pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que declarou Sergio Moro parcial no caso triplex e, em outra frente, confirmou a decisão do ministro Edson Fachin, que retirou todos os processos fabricados contra Lula das mãos da força-tarefa de Curitiba, determinando sua redistribuição para as varas competentes.
Inflação de Bolsonaro penaliza os mais pobres
Por Altamiro Borges
A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.
“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.
A inflação no desgoverno de Jair Bolsonaro segue atormentando os brasileiros, principalmente os mais pobres. O Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo federal, aponta que a alta dos preços para as famílias de renda baixa e muito baixa registrou aumento de 0,91%, em agosto, chegando a 10,63% no acumulado nos últimos 12 meses.
“A pressão inflacionária continua maior nas classes de rendas mais baixas comparativamente à observada nos grupos de renda mais alta. Em agosto, enquanto a inflação nestas camadas foi de 0,91%, nas famílias do estrato superior de renda ela apresentou variação mais amena (0,78%)”, afirma Maria Andréia Lameiras, economista do Ipea e responsável pela pesquisa.
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
domingo, 19 de setembro de 2021
Bolsonaro anuncia o fim das motociatas
Por Altamiro Borges
O bolsonarista-raiz está deprimido. Após elogiar a China, trair o locaute dos caminhoneiros e assinar a "carta de arrego", Jair Bolsonaro anuncia agora o fim das "motociatas". Diante dos seus seguidores, no chiqueirinho no Palácio da Alvorada, ele justificou a decisão com o estranho argumento de que "o risco é muito grande". Antes não havia perigo?
Sondado por um apoiador sobre o passeio de motos agendado para 25 de setembro em Ponta Grossa (PR), o presidente choramingou: “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”. A cena patética foi registrada por um youtuber bolsonarista. A frustração foi visível entre os seguidores!
O bolsonarista-raiz está deprimido. Após elogiar a China, trair o locaute dos caminhoneiros e assinar a "carta de arrego", Jair Bolsonaro anuncia agora o fim das "motociatas". Diante dos seus seguidores, no chiqueirinho no Palácio da Alvorada, ele justificou a decisão com o estranho argumento de que "o risco é muito grande". Antes não havia perigo?
Sondado por um apoiador sobre o passeio de motos agendado para 25 de setembro em Ponta Grossa (PR), o presidente choramingou: “É, deve ser, talvez, a última. Já tinha sido marcada e por isso a gente vai honrar o compromisso aí. O risco é muito grande, tá?”. A cena patética foi registrada por um youtuber bolsonarista. A frustração foi visível entre os seguidores!
Brasil, o país inacreditável
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:
Acreditem: nada mais é inacreditável. Sim, é um paradoxo mas de paradoxos a vida do brasileiro se alimenta ainda mais que ficaram proibitivas a carne, o arroz, o pão, o leite etc. O Brasil sempre teve essa fama de lugar que o Inacreditável escolheu para fixar residência. Mas os acontecimentos dos últimos anos levaram o conceito às raias da loucura.
Antes, aqui e ali, tomávamos um susto do Inacreditável. Hoje, o espanto acabou. O Inacreditável passou a ser o nosso entorno. Comemos, bebemos e respiramos o Inacreditável. Surpresa acontece é quando o Inacreditável não comparece. Mas todo santo dia ele bate ponto e, não raro, nos esbofeteia.
Acreditem: nada mais é inacreditável. Sim, é um paradoxo mas de paradoxos a vida do brasileiro se alimenta ainda mais que ficaram proibitivas a carne, o arroz, o pão, o leite etc. O Brasil sempre teve essa fama de lugar que o Inacreditável escolheu para fixar residência. Mas os acontecimentos dos últimos anos levaram o conceito às raias da loucura.
Antes, aqui e ali, tomávamos um susto do Inacreditável. Hoje, o espanto acabou. O Inacreditável passou a ser o nosso entorno. Comemos, bebemos e respiramos o Inacreditável. Surpresa acontece é quando o Inacreditável não comparece. Mas todo santo dia ele bate ponto e, não raro, nos esbofeteia.
A fakeada e outros mistérios bolsonaristas
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Uma das virtudes do documentário Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil, realizado pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho e TV247, é jogar luzes sobre pontos obscuros de um episódio controverso da campanha eleitoral de 2018, que foi a suposta facada em Bolsonaro.
A relevância deste trabalho pode ser medida tanto pela audiência já alcançada, de 1 milhão de visualizações em menos de uma semana; como, também, pelo interesse despertado na crítica, inclusive da imprensa hegemônica, como o jornal Folha de São Paulo e a Rede Globo.
A relevância deste trabalho pode ser medida tanto pela audiência já alcançada, de 1 milhão de visualizações em menos de uma semana; como, também, pelo interesse despertado na crítica, inclusive da imprensa hegemônica, como o jornal Folha de São Paulo e a Rede Globo.
Em quanto tempo esqueceremos da pandemia?
Por César Locatelli
Ao mesmo tempo em que nos enlutamos com os quase seiscentos mil mortos, temos dúvidas profundas se o Brasil, a sociedade brasileira, aprenderá alguma coisa com a tragédia, se a usará para reduzir os danos dos próximos cataclismos.
Será que daqui a vinte anos negaremos que houve uma matança, da mesma forma que alguns negam hoje que houve uma ditadura? Será que as vítimas sobreviventes, órfãos, parentes e sequelados, continuarão a receber um sonoro ‘virem-se’ do Estado brasileiro? Será que aqueles que contribuíram para que as infecções e mortes atingissem números muito superiores ao que seria possível com ações sérias e coordenadas continuarão circulando livremente, ocupando cargos públicos e desencaminhando muitos?
Ao mesmo tempo em que nos enlutamos com os quase seiscentos mil mortos, temos dúvidas profundas se o Brasil, a sociedade brasileira, aprenderá alguma coisa com a tragédia, se a usará para reduzir os danos dos próximos cataclismos.
Será que daqui a vinte anos negaremos que houve uma matança, da mesma forma que alguns negam hoje que houve uma ditadura? Será que as vítimas sobreviventes, órfãos, parentes e sequelados, continuarão a receber um sonoro ‘virem-se’ do Estado brasileiro? Será que aqueles que contribuíram para que as infecções e mortes atingissem números muito superiores ao que seria possível com ações sérias e coordenadas continuarão circulando livremente, ocupando cargos públicos e desencaminhando muitos?
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