terça-feira, 5 de outubro de 2021

Guedes pode dançar na reforma administrativa

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

Aprovada no último dia 23 em comissão especial na Câmara dos Deputados, a reforma administrativa continua sendo o maior dos atuais pesadelos do funcionalismo.

O segmento aproveita o intervalo entre a última votação e a avaliação da proposta pelo plenário para bombardear a medida que faz brilhar os olhos do ministro da Economia, Paulo Guedes, defensor da agenda de Estado mínimo.

Entidades que reúnem servidores têm dividido a energia entre as articulações políticas nas bases estaduais e as agendas na capital federal.

As ações vão desde a organização de shows e peças de teatro com artistas populares para divulgar a campanha contra a reforma e popularizar o tema até o corpo a corpo direto com parlamentares na sede da Câmara.

Mourão, Edir Macedo e as diárias em Angola

Guedes lucrava em segredo com alta de dólar

Amazônia e a luta contra Bolsonaro

Prevent é o maior crime contra humanidade

A offshore de Campos Neto e Paulo Guedes

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Alta do dólar era projeto pessoal de Guedes

Falsas dissidências no partido dos generais

Por Jeferson Miola, em seu blog:


“O partido do Exército é o Brasil. Homens e mulheres, de verde, servem à Pátria. Seu Comandante é um Soldado a serviço da Democracia e da Liberdade. Assim foi no passado e sempre será. Com orgulho: ‘Estamos juntos General Villas Boas’. Jair Bolsonaro / Capitão / Deputado Federal”.

Saudação de “orgulho” do Bolsonaro [4/4/2018] pelo twitter do general Villas Bôas intimidando o STF.

O general Santos Cruz anunciou sua candidatura na eleição de 2022 com o objetivo, segundo ele, de “não deixar que o presidente arraste as Forças Armadas para ser uma ferramenta de uso político pessoal”. Não faltaram aplausos iludidos com aparente altruísmo.

Imprensa normaliza contas de Guedes

Por Leonardo Attuch, no site Brasil-247:


O Brasil tem a imprensa mais corrupta do mundo. Ponto. E também a mais hipócrita.

Só uma imprensa absolutamente venal e corrupta é capaz de fechar completamente os olhos para um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, enquanto a população padece com a inflação, a disparada dos preços dos combustíveis e a escassez de alimentos, que já empurra brasileiros para a vergonhosa fila do osso.

A prova da hipocrisia e da associação da imprensa corporativa com o grande crime organizado veio de forma cabal nesta segunda-feira, um dia depois da publicação dos chamados Pandora Papers, documentos que mostram as contas em paraísos fiscais de políticos e celebridades ao redor do mundo.

No caso brasileiro, os personagens são ninguém menos que as duas principais autoridades econômicas: o superministro da economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Por que o povo vai às ruas contra Bolsonaro?

Belo Horizonte, 02/10/21. Foto: Mídia Ninja
Por Jair de Souza


Acabamos de ir novamente às ruas para protestar pelo fim do governo Bolsonaro. Diferentemente do que tinha ocorrido nos outros cinco atos realizados com anterioridade, nos palanques deste 2 de outubro, estiveram presentes figuras de outros espectros políticos, os quais até então tinham se mantido bem distantes da luta contra o extremista de direita.

Está mais do que evidente que Bolsonaro chefia o governo mais corrupto de que se tem notícia na história do Brasil. A simples menção a Bolsonaro já nos traz à mente termos como rachadinha, tráfico de influências para favorecer aliados, negociatas por vantagens pessoais, propriedade de imóveis sem rendimentos legalmente comprovados para sua aquisição, envolvimento em atividades milicianas, etc.

O neoliberalismo e o racismo

O bolsonarismo e o "Brasil profundo"

O imperialismo está morto?

Autoridades econômicas no paraíso (fiscal)

Guedes e Campos Neto são donos de offshores

Prevent é ponto fora da curva?

Uberização e luta de classes na era digital

domingo, 3 de outubro de 2021

Mourão, Edir Macedo e R$ 616 mil em diárias

Por Altamiro Borges


O "bispo" Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da Rede Record, goza mesmo de muito prestígio no laranjal bolsonariano. Segundo matéria postada no site Metrópoles nesta sexta-feira (1), “o governo gastou R$ 616,3 mil apenas nas diárias da viagem do vice-presidente Hamilton Mourão a Angola em julho deste ano”. Entre outras agendas, o general se reuniu com o presidente angolano para tratar exclusivamente da grave crise que devasta a Iurd no país.

Bolsonaro cede Banco do Nordeste ao Centrão

Por Altamiro Borges

O “Centrão” tomou conta de vez do laranjal. Para evitar o impeachment, Jair Bolsonaro cede tudo ao bloco fisiológico. A Folha informa que "após pressão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) destituiu o presidente da instituição, Romildo Rolim, e nomeou Anderson Possa, que fica no cargo interinamente".

"A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30), três dias depois de Valdemar divulgar um vídeo em que pede a exoneração do presidente e de toda a diretoria do banco. O líder do Centrão, que foi condenado no processo do mensalão, indicou uma nova pessoa para ficar efetivo no lugar de Rolim: o engenheiro Ricardo Pinto Pinheiro”. O nome está sob análise da Casa Civil, comandada por Ciro Nogueira – também do Centrão –, mas a tendência é que a indicação seja efetivada.

Bolsonaro deve chorar com três pesquisas

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro deve estar chorando pelos cantos no Palácio da Alvorada. Duas pesquisas divulgadas na quinta-feira (30) confirmam que o fascista segue em queda acentuada. Na sondagem do PoderData, ele bate em 58% de rejeição, o maior índice registrado pelo instituto. Já a aprovação do seu governo, dos que consideram “bom/ótimo”, caiu de 27% para 25%.

Para piorar seu drama, o PoderData projeta um fragorosa derrota do “capetão” na disputa de 2022. No segundo turno, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva dispara com 56% das intenções de voto; Jair Bolsonaro tem 33%. O genocida também perde para todos os outros possíveis candidatos à sucessão presidencial – até para o governador tucano João Doria.